Investimento em renda fixa é uma opção para investidores com perfil mais conservador e para objetivos de curto prazo.
O investimento em renda fixa está entre as modalidades de aplicação mais populares entre os brasileiros.
Nesta categoria de ativos, alguns dos investimentos mais conhecidos são a caderneta de poupança, os CDBs e os títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto.
Com a recente alta da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, a renda fixa voltou a ganhar evidência e vem chamando a atenção de investidores interessados em diversificar o portfólio.
Mas você sabe exatamente como funciona a renda fixa? Quais são os tipos de renda fixa existentes? Quais são as vantagens e desvantagens?
Neste guia, reunimos tudo que você precisa saber sobre renda fixa. Que tal descomplicar o assunto de uma vez por todas?
Boa leitura!
Indice
Investimentos em renda fixa estão entre os mais conservadores do mercado financeiro, porque você sabe, no momento da aplicação, qual vai ser a taxa de juros que remunerará o investimento. Essa taxa pode ser prefixada ou pós-fixada, mas ela é fixa — daí o nome renda fixa.
Outra explicação objetiva é de que um investimento em renda fixa é o oposto de um investimento em renda variável.
É importante abordar o tema em pequenas partes para não gerar nenhuma confusão. Vamos a elas?
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que renda fixa não significa retorno fixo.
Existe uma ampla variedade de investimentos em renda fixa e o rendimento de cada título (isto é, os juros) é determinado por fatores como prazo de aplicação, indexador, instituição emissora e forças de demanda e oferta.
O que classifica um ativo como renda fixa é a fixação do cálculo dos juros.
Como explicamos, o investidor já sabe como o seu retorno será calculado desde o momento da aplicação.
Por exemplo: um título do tipo Tesouro IPCA 2026 rende o valor inicialmente aplicado mais a variação da inflação até o vencimento em 2026 e uma pequena taxa de juros.
Em contraste, os investimentos de renda variável são aqueles cujo retorno depende das oscilações do mercado. O exemplo mais conhecido são as ações de empresas listadas na Bolsa de Valores.
Na grande maioria dos casos, os títulos de renda fixa oferecem algum retorno garantido, mesmo que não seja muito alto e às vezes fique abaixo da inflação.
Por outro lado, os ativos da renda variável podem gerar prejuízo se as condições do mercado não forem favoráveis.
Ao longo do guia, você vai conhecer melhor os diversos tipos de investimentos em renda fixa.
Vamos entender os títulos públicos, CDBs, CRAs, LCAs, CRIs, LCIs e debêntures. Tudo com calma e paciência, para não ficar nenhuma dúvida.
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Para entender melhor o funcionamento dos ativos de renda fixa, uma analogia simples é compararmos o processo a uma forma de empréstimo.
Imagine a situação: você precisa fazer uma compra de R$ 100 mil, mas não possui esta quantia. Então você vai ao seu banco e toma um empréstimo de R$ 100 mil, a juros de 5% ao ano.
Neste caso, o banco empresta dinheiro para você, e é remunerado por uma taxa de juros.
Por outro lado, se o banco precisa da mesma quantidade de dinheiro, ele pode emitir um CDB no valor de R$ 100 mil e vendê-lo a você, com juros de 5% anuais e prazo de vencimento em um ano.
Neste caso, é você que empresta o dinheiro para o banco.
Na prática, o título de renda fixa é uma promessa de pagamento; você “empresta” R$ 100 mil ao banco e ele se compromete a devolver este valor com juros na data de vencimento (neste caso, um ano depois).
Em outras palavras, tanto o empréstimo tradicional quanto o investimento em renda fixa são formas de pagar juros ao credor. Mas o título estipula um prazo para o pagamento.
Por isso, os títulos de renda fixa são um mecanismo de captação de recursos utilizado por bancos, empresas e governos para financiar operações no presente. A quantia é devolvida com um bônus no futuro.
Um detalhe é que os títulos de renda fixa são transferíveis, assim como as ações. Isto significa que eles podem ser negociados em bolsa ou diretamente entre investidores.
Ao emitir o título, a instituição se compromete em pagar o valor combinado a qualquer portador do papel na data de vencimento, mesmo que não seja o investidor inicial.
Além disso, alguns tipos de investimentos em renda fixa permitem ao investidor resgatar os lucros antes do vencimento.
Mas vale ficar atento, porque o rendimento neste caso pode ser menor do que o previsto inicialmente. Vamos entender mais detalhes sobre esse tópico na sequência do artigo.
Existem basicamente três tipos de títulos de renda fixa:
Na modalidade prefixada, o rendimento do título corresponde a uma taxa fixa de juros estabelecida já no momento da aplicação. Ela não muda até o prazo de vencimento.
Este tipo de renda fixa é o mais “previsível” para o investidor, já que o retorno é exatamente igual ao valor investido corrigido por uma taxa que permanece constante e já é conhecida inicialmente.
Mas não é possível garantir que esse é o melhor tipo de aplicação, porque, dependendo do prazo, essa taxa de juros, que vai se manter inalterada por vários anos, pode ficar obsoleta e ser superada por outros investimentos mais simples e de maior liquidez, por exemplo.
Nos títulos pós-fixados, o cálculo dos rendimentos também é fixo, mas a taxa é atrelada a algum indicador econômico (chamado de “indexador”) que varia ao longo do tempo.
O indexador pode ser, por exemplo, a taxa básica de juros (taxa Selic) ou o CDI, também conhecido como “taxa DI”, sobre a qual falaremos adiante.
Dessa maneira, o investidor sabe qual será a base para calcular seu retorno, mas não exatamente o valor que receberá ao fim da aplicação, já que o indexador oscila com o tempo.
Os títulos pós-fixados indexados à inflação estão incluídos numa classe chamada de “híbridos”: o rendimento é composto por uma taxa prefixada e outra pós-fixada vinculada a um indexador.
Neste exemplo específico, o retorno é equivalente ao valor aplicado mais uma taxa de juros anual constante e também corrigido pela inflação do período, medida pelo IPCA.
Na prática, um título híbrido pode ser indexado a qualquer indicador, mas o caso mais comum é a junção de juros fixos + IPCA, porque isso protege o investidor da perda de poder de compra causada pela inflação.
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Assim como qualquer forma de investimento, é virtualmente impossível afirmar quanto um investimento rende ou deixa de render.
No entanto, existe uma referência quase universal para comparar retornos entre os títulos de renda fixa brasileiros: o CDI, ou taxa DI. Vamos à explicação:
A sigla CDI significa “Certificado de Depósito Interbancário”. Trata-se de um mecanismo utilizado pelos bancos para tomar e emprestar dinheiro entre si.
A taxa DI, então, corresponde basicamente à média da taxa de juros que os bancos cobram para realizar operações de empréstimos uns com os outros.
Estas operações são necessárias para a economia porque a regulação do Banco Central exige que cada instituição bancária encerre o dia com um valor mínimo no caixa.
O CDI é calculado diariamente, mas de forma geral, a taxa DI acompanha a trajetória da taxa Selic e costuma ficar 10 pontos-base abaixo desta.
Em termos simples, se a Selic acumulada é 6,25%, o CDI acumulado geralmente fica em torno de 6,15%.
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Agora que já ensinamos o que é CDI, a relação fica simples de entender: o rendimento dos investimentos em renda fixa é quase sempre expressado em porcentagem do CDI.
Este modelo facilita que o investidor calcule o retorno de um título tendo como referência apenas a taxa DI, que pode ser consultada a qualquer momento no site do BC.
Por exemplo: se o CDI é de 5% ao ano e um banco oferece um título que rende 90% do CDI, o investidor só precisa simular o rendimento de uma aplicação com 5% ao ano e calcular 90% do valor final para saber o quanto receberia de juros neste investimento.
Porém, nem sempre a conta é tão simples, certo?
Mas não se preocupe: a maioria dos bancos e corretoras e até o governo disponibilizam calculadoras online para simular o retorno de cada investimento em renda fixa.
Até agora, explicamos como funciona o investimento em renda fixa quando um mesmo investidor compra um título e mantém o papel até a data de resgate.
Porém, como explicamos anteriormente, os títulos podem ser negociados entre investidores antes do vencimento, conforme eles se tornam mais ou menos interessantes.
O valor a que estes papéis são comprados e vendidos é chamado de “marcação a mercado”.
Ela representa, basicamente, a precificação do mercado de cada título.
Mas o que faz o preço de um título oscilar para cima ou para baixo antes do vencimento? Existem, basicamente, três fatores que influenciam a marcação de mercado:
Por exemplo: imagine dois títulos de R$ 1 mil e prazo de dois anos emitidos no mesmo dia, um deles prefixado a juros de 5% a.a. e outro pós-fixado à Selic.
Em um cenário de taxa Selic a 5% a.a., ambos os papéis seriam igualmente atraentes. Contudo, se a taxa básica de juros subir para 6%, o título pós-fixado se tornaria mais interessante do que o prefixado, já que seu rendimento final iria subir.
Enquanto esses títulos não vencem, outros títulos são emitidos constantemente pelos bancos.
A partir do momento de elevação da Selic, podem surgir novos títulos no mercado que pagarão ainda mais juros do que o pós-fixado mencionado acima.
Agora, se a Selic cair, aquele título prefixado a uma taxa superior a Selic acaba se tornando mais atrativo, o que eleva seu preço no mercado.
Agora que você entendeu como funciona a renda fixa, vamos explorar com mais detalhes as vantagens desse tipo de investimento.
A grande maioria dos investimentos em renda fixa é coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Uma espécie de “reserva de emergência” das instituições financeiras.
Em termos práticos, se a instituição emissora dos seus títulos quebrar, o FGC garante a devolução de até R$ 250 mil dos seus investimentos.
Esta vantagem da renda fixa sobre a renda variável é evidente: seja prefixado, seja pós-fixado, o cálculo do rendimento dos títulos é preestabelecido e, portanto, mais previsível.
Note que isso não significa previsibilidade absoluta: em momentos de crise, a oscilação de indicadores como IPCA, Selic e CDI pode surpreender até mesmo investidores experientes, como ocorreu no início da pandemia, quando o mercado de crédito privado enfrentou uma crise de liquidez.
Na linguagem financeira, a volatilidade corresponde à variação do preço de um ativo em dado período. Quanto mais volátil o ativo, mais arriscado ele tende a ser, porque maior é o potencial de lucro e o risco de prejuízo.
No caso da renda fixa, como o cálculo do retorno é fixado, as chances de valorização ou desvalorização extremas são muito mais baixas do que as ações, por exemplo.
Por isso, diversificar seu portfólio com renda fixa é uma excelente estratégia para quem busca reduzir a volatilidade da carteira de investimentos.
Alguns títulos de renda fixa são isentos de tributação pelo Imposto de Renda (IR). É o caso de LCAs, LCIs, CRAs e CRIs — calma, ainda vamos falar mais sobre esse emaranhado de siglas.
Um dos ditados mais conhecidos do mercado é: “nunca coloque todos os seus ovos na mesma cesta”. A renda fixa é uma modalidade consideravelmente segura para diversificar o portfólio de investimentos, maximizar as chances de lucro e minimizar riscos.
Como qualquer tipo de investimento, a renda fixa também tem desvantagens na comparação com outros investimentos. Listamos as principais a seguir.
Via de regra, investimentos mais seguros como a renda fixa oferecem retornos mais modestos.
Isso acontece justamente por não haver a necessidade de pagar um prêmio de risco muito alto.
A inflação alta é outro fator que corrói a rentabilidade de diversos títulos de renda fixa, em especial da Poupança e de títulos atrelados a grandes bancos.
Por isso, é comum que investidores busquem por títulos de empresas ou de bancos menores para garantir uma rentabilidade mais alta — embora haja mais riscos na operação.
A liquidez de um investimento, em termos simples, é a facilidade de vendê-lo ou resgatar os lucros gerados por ele.
Títulos mais líquidos podem ser negociados ou resgatados em poucos dias.
No caso da renda fixa, os investimentos mais rentáveis são também os de prazo mais longo.
Alguns títulos exigem anos ou décadas de aplicação antes que o rendimento total esteja disponível para resgate.
De maneira geral, qualquer investidor pode se beneficiar da renda fixa se a rentabilidade for interessante.
Tendências de alta da Selic e do CDI podem tornar alguns títulos bastante atraentes, especialmente os isentos de IR.
Mais especificamente, existem alguns perfis e situações em que o custo-benefício da renda fixa compensa, como listamos a seguir:
Investidores conservadores tendem a priorizar a segurança das aplicações em detrimento da rentabilidade.
Sendo a renda fixa uma das classes mais seguras de investimentos, é uma alternativa ideal para quem prefere deixar o dinheiro render por mais tempo sem se preocupar com as oscilações do mercado.
Para esses investidores, o mais importante é preservar o patrimônio acumulado, e não rentabilizar em cima dele.
Por isso, a renda fixa surge como uma alternativa interessante para compor a maior parte do portfólio.
A princípio, este item pode parecer contraditório: não acabamos de dizer que os títulos mais rentáveis de renda fixa são os menos líquidos, ou seja, de prazo mais longo?
Acontece que a modalidade da renda fixa não se resume aos títulos mais longos — certas categorias, como a Conta Waren, a poupança e muitos CDBs, têm liquidez mais alta e podem ser atraentes para quem planeja um gasto moderado dentro de um ou dois anos, por exemplo.
Estes ativos mais líquidos ainda são ideais para a formação de uma reserva de emergência, devido ao baixo risco e possibilidade de saque rápido em caso de um imprevisto.
Se você escolher a renda variável para aplicações de curto prazo, corre um risco muito alto de precisar assumir um prejuízo no momento de sacar o dinheiro.
Para renda variável, o indicado sempre são prazos mais longos, de pelo menos cinco anos.
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Diversificar a carteira de investimentos é tão necessário que vale reforçar esse tópico: quanto mais variado o seu portfólio, maior a chance de ganhos e menor o risco de prejuízo.
A renda fixa se destaca como uma opção segura, por exemplo, para quem já possui um valor razoável aplicado em ações ou fundos imobiliários.
Reduzir a volatilidade é outro benefício que fala por si só: é melhor garantir a rentabilidade de uma parcela dos investimentos do que arriscar perder tudo em aplicações muito voláteis.
Você já sabe o que é a renda fixa, como ela funciona, quais são as vantagens e desvantagens.
Chegou a hora de conhecer os principais tipos de aplicações de renda fixa que existem no mercado.
A caderneta de poupança é, historicamente, o investimento mais tradicional e popular do Brasil. Esta modalidade foi inventada pelo imperador Dom Pedro II em 1861 e hoje guarda mais de R$ 1 trilhão dos brasileiros.
Embora não esteja entre as aplicações mais rentáveis da renda fixa e nem mais inteligentes para quem deseja obter ganho real, acima da inflação, a poupança se distingue por ser isenta de IR e oferecer retorno igual em qualquer instituição financeira.
Desde 2012, os juros da poupança são correspondentes à variação da Taxa Referencial (TR), hoje zerada, mais 0,5% ao mês (se a Selic estiver acima de 8,5% a.a.) ou 70% da Selic (se esta for igual ou menor que 8,5% a.a.).
Um fundo de renda fixa vende cotas de participação a diversos investidores e aplica estes recursos em títulos como CDBs, LCIs e outros da mesma modalidade.
Eles são divididos, basicamente, em fundos de curto e longo prazo, a depender da duração da maioria dos ativos investidos.
Os fundos de renda fixa têm a vantagem de ampliar o acesso de investidores individuais a uma maior diversidade de títulos, mas estão sujeitos à cobrança automática do IR duas vezes ao ano (conhecida como “come-cotas”).
Os títulos da dívida pública são emitidos pelo governo federal para financiar várias formas de investimentos e operações.
Desde 2002, o governo mantém o portal do Tesouro Direto, que permite a qualquer pessoa investir em títulos do Tesouro Nacional diretamente pela internet e inclui um portfólio amplo de opções prefixadas e pós-fixadas atreladas à Selic e ao IPCA.
Sigla para “Certificado de Depósito Bancário”, estes papéis são emitidos por bancos para captar recursos de forma semelhante aos títulos públicos federais.
Os CDBs estão entre os títulos de renda fixa mais comuns do mercado e variam bastante em remuneração, liquidez e valor mínimo de investimento (aporte inicial).
Alguns têm prazo de três anos ou mais, enquanto outros podem ser resgatados um dia após a aplicação.
Estes papéis são cobertos pelo FGC mas, assim como diversas opções de renda fixa, sofrem tributação do Imposto de Renda.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) seguem o mesmo princípio dos CDBs, com a única condição de serem emitidas exclusivamente para financiar investimentos imobiliários.
Estes papéis costumam ter menor liquidez e rentabilidade do que os CDBs, mas também contam com cobertura pelo FGC e são isentos de tributação pelo IR.
As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são praticamente idênticas às LCIs, mas seus recursos são destinados a financiamentos de atividades do agronegócio.
No mais, também são isentas de IR e cobertas pelo FGC.
Se os títulos públicos são fontes de recursos para o governo e os CDBs para os bancos, as debêntures são emitidas por empresas para o mesmo propósito.
Elas são, essencialmente, títulos de dívida privada.
Existem categorias variadas de debêntures; elas não são cobertas pelo FGC, mas alguns tipos, como as debêntures incentivadas pelo governo, são isentas do pagamento de IR.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio (CRIs e CRAs), apesar dos nomes, não são tão parecidos com seus análogos LCIs e LCAs.
Eles também são isentos de IR, mas não contam com cobertura do FGC.
Estes papéis não são emitidos por bancos, e sim por securitizadoras — isto é, instituições financeiras que transformam “pacotes” de dívidas a longo prazo em ativos negociáveis no mercado financeiro.
Esta pergunta é bem frequente, mas sua resposta não é tão objetiva.
O melhor investimento em renda fixa — ou variável, ou em qualquer ativo imaginável — depende do perfil, renda, experiência e objetivos de cada investidor.
Nos tópicos anteriores, apresentamos alguns exemplos de situações em que a renda fixa é uma opção ideal, ressaltando que estes títulos sempre podem ser considerados por quem busca diversificar o portfólio ou garantir alguma rentabilidade de forma segura.
Em linhas gerais, um bom investimento em renda fixa deve funcionar de forma transparente, já que o cálculo do retorno é fixado e precisa ser claro desde o princípio.
Além disso, é preciso avaliar se a liquidez e a rentabilidade são adequadas ao propósito do investidor.
Não faz sentido construir uma reserva de emergência que leva anos para ser resgatada, assim como não compensa ter a possibilidade de saque diário se os lucros são quase nulos.
O importante, após todas as considerações, é que o investimento apresente o equilíbrio entre os retornos desejados e a liquidez que possibilite o resgate no momento desejado.
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Na prática, você não precisa se preocupar com os detalhes de cada aplicação e tem a certeza que o seu dinheiro está bem investido porque a Warren, ao contrário de outras corretoras, não tem conflito de interesses: há alinhamento entre os seus objetivos e os nossos.
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