3 lições do livro “A psicologia financeira”, de Morgan Housel, e como elas podem impactar a sua relação com o dinheiro  

Esse é meu texto de estreia no portal Warren Magazine então, primeiramente, vou me apresentar.

Sou Steven, especialista de Novos Negócios na Warren Pro.

Meu papel é conectar consultores de investimentos e gestores de patrimônio ao canal B2B da Warren, oferecendo um ecossistema de serviços completo aos profissionais parceiros que prezam por um trabalho transparente e alinhado aos interesses do cliente.

Meu trabalho exige estudos constantes, seja sobre o mercado, economia, comportamento dos consumidores, entre outros temas.

Em minha coluna mensal, vou compartilhar alguns conhecimentos adquiridos que eu acredito serem geradores de bons insights, seja você investidor ou um profissional de investimentos, além de trazer novidades do universo Warren Pro.

Aliás, falando em adquirir conhecimento, o Dia do Livro está logo aí, sendo comemorado no Brasil no dia 23 de abril. 

E como boa parte do que aprendo provém da leitura, quero dedicar o espaço deste mês para compartilhar 3 lições do livro A Psicologia Financeira: Lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade, de Morgan Housel.

Quem sabe, vou encorajar você a mergulhar fundo nesses ensinamentos. Garanto que você vai gostar! 

Me acompanha?

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Lição 1: Sucesso financeiro, uma habilidade pessoal

Um dos primeiros ensinamentos do livro é que o sucesso financeiro não é uma habilidade técnica, como muitos imaginam, e sim uma habilidade pessoal, e que o seu comportamento é mais importante do que o seu conhecimento

Ou seja: tem menos a ver com a sua inteligência e muito mais a ver com o seu comportamento.

Para exemplificar, o autor conta a história — verídica — de um faxineiro e um executivo do Merrill Lynch. 

O faxineiro levou uma vida simples e discreta, comprou uma casa pequena aos 38 anos, onde viveu até a sua morte aos 92 anos. 

Este mesmo faxineiro virou notícia em todo o mundo quando faleceu e deixou em seu testamento mais de 6 milhões de dólares como doação para o hospital e biblioteca da cidade, além de outros 2 milhões de dólares para os seus sobrinhos. 

Na mesma época em que a história do faxineiro se tornou notícia, ouviu-se a respeito da história de um grande executivo, formado em Harvard, com uma carreira “meteórica”, que se aposentou aos 40 anos e se tornou filantropo. 

Acontece que em meados de 2000, este executivo fez um empréstimo para expandir uma de suas mansões — cujos custos de manutenção eram superiores a 90 mil dólares por mês — e então veio a crise de 2008. Com dívidas astronômicas e sem liquidez, foi à falência e teve seus imóveis executados. 

O que o autor conclui é que “a ganância do executivo foi o suficiente para que a enorme diferença entre a formação e a experiência deles se tornasse irrelevante”.

Lição 2: Saiba quanto é o suficiente

A próxima grande lição contida nas páginas deste livro é sobre como saber o quanto é suficiente. 

O autor alerta que ao lidar com o dinheiro, uma das coisas mais difíceis é parar de reajustar as metas para cima o tempo todo. 

O grande perigo está em permitir que a sua ambição cresça mais rápido que a sua satisfação, o que desencadeia em um ciclo vicioso, cujo resultado tende a ser catastrófico.

Outra grande questão a ser considerada na busca pelo suficiente é a comparação social

Imagine que um executivo de uma empresa qualquer ganhe R$500 mil por ano e se compare com seu primo, que é CEO de uma multinacional e recebe R$2 milhões por ano, que se compara com um empresário que fatura R$50 milhões por ano, que se compara com outro empresário que fatura R$1 bilhão por ano, que se compara com o Warren Buffet, que se compara com Elon Musk, e por aí vai. 

Em resumo: é mais saudável estabelecer o que é suficiente para você e aceitar essa meta, mesmo que pareça ou seja pouco para outras pessoas ao seu redor.

É importante destacar que “suficiente” não é sinônimo de “pouco” ou “escassez”

O autor traz desta forma: “a ideia de ter o ‘suficiente’ pode parecer conservadora, desperdiçando oportunidades e potenciais. Eu discordo. ‘Suficiente’ é perceber que o oposto disso — ter um apetite insaciável por mais — vai levá-lo até o ponto do arrependimento”.

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Lição 3: Fortuna é aquilo que você não vê

Por fim, a última grande lição que gostaria de compartilhar é que, nas palavras do autor, “fortuna é aquilo que você não vê”. 

As ações geradoras de riquezas são, muitas vezes, inações e, portanto, invisíveis. A disciplina, muitas vezes, consiste justamente em não fazer algo.

Talvez por isso seja tão difícil aprender pelo exemplo de outros quando, na prática, não o enxergamos. 

Estamos tão acostumados a pensar que ter dinheiro é gastar dinheiro que não conseguimos enxergar a prudência necessária para se acumular riqueza. 

Lembre-se: gastar dinheiro para mostrar às pessoas quanto dinheiro você tem é a forma mais rápida de ter menos dinheiro”.
E para você que atua como profissional de investimentos e chegou até o final, este é meu desafio para você: converse sobre o aspecto comportamental do dinheiro com os seus clientes

O mercado está saturado de serviços orientados por produtos financeiros. Lembre-se que o sucesso financeiro dos seus clientes depende menos da rentabilidade da carteira de investimentos e mais dos hábitos e disciplinas desenvolvidos ao longo do tempo.

E se você está alinhado com os interesses dos seus clientes, o sucesso deles é o seu sucesso!

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