Nos últimos meses, você deve ter ouvido falar do metaverso, ou visto a alteração do nome do Facebook para “Meta”.
Talvez até tenha lido que futuramente será possível morar nele, ou que será a próxima febre no mundo da tecnologia. Parece até coisa de ficção científica, Marvel ou algo do tipo.
Mas afinal, o que é metaverso?
O termo se popularizou em outubro de 2021, quando Mark Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook, anunciou que a empresa passaria a se chamar Meta. Segundo ele, isso serve para marcar a nova fase da companhia.
Na verdade, não foi Zuckerberg quem cunhou o termo “metaverso”: essa ideia é bem mais antiga.
A palavra apareceu pela primeira vez no livro de ficção científica chamado “Snow Crash”, publicado em 1992 e escrito por Neal Stephenson. Na história, as pessoas usavam o metaverso para escapar da sua realidade, vivendo em um mundo virtual por meio de seus avatares.
Outra referência é o filme “Ready Player One”, lançado em 2018 com direção de Ernest Cline, onde a humanidade procura fugir da vida normal através do OASIS (Ontologically Anthropocentric Sensory Immersive Simulation), um videogame de realidade virtual.
O metaverso é a junção de realidade aumentada e realidade virtual.
É como se você colocasse um óculos de realidade aumentada e estivesse em um show com um amigo seu que mora em outra cidade, ou jogando basquete juntos sem a necessidade de locomoção, com direito a todas as experiências sensoriais.
Ainda não ficou claro? Lembra dos jogos Second Life, Habbo ou Minecraft, que permitiam criar seu próprio personagem e dar vida a ele? Ou Pokemon Go, que mistura a realidade com o virtual? Estes são alguns exemplos de princípios do Metaverso.
O metaverso vai muito além de um jogo. É sobre viver por meio de avatares e fazer tudo em um mundo virtual: trabalhar, comprar, se divertir, ganhar dinheiro, melhorar suas habilidades e muito mais!
O metaverso do Mark ainda não existe, então não é possível descrever exatamente como ele seria. O que sabemos é que a empresa quer construir um mundo onde pessoas e empresas podem se conectar de qualquer parte do mundo.
Assim, seria possível socializar com outras pessoas, assistir a filmes no cinema, visitar lojas e até mesmo comprar produtos reais. Você consumiria em uma loja virtual e tanto o seu avatar quanto você, no mundo real, poderiam desfrutar do item comprado.
Zuckerberg afirmou que pretende usar todo o caixa da empresa para o projeto e que está disposto a fazer de tudo para torná-lo realidade. Só na Europa, ao longo dos próximos cinco anos, serão abertas dez mil vagas para o desenvolvimento do metaverso.
Outras gigantes, como a Microsoft e a plataforma Roblox, também estão trabalhando em um metaverso. Parece que o mundo está em uma corrida para o metaverso, como se ele fosse a próxima tendência que precisa se tornar realidade.
Mas porque tanta gente acredita na ideia?
É como se fosse um passo além das redes sociais, com mais liberdade, experiências e, principalmente, possibilidades. Por exemplo, se você é careca, no metaverso poderá ter longos cabelos ruivos.
Outra inovação recente que o metaverso possibilita é a compra e venda de objetos digitais únicos por meio de NFTs, sigla em inglês para tokens digitais não-fungíveis. Isso significa que os objetos digitais que os tokens representam não são equiparáveis, ou seja, se alguém criar uma roupa digital e ela for uma NFT, só existirá aquela. Ela será desenvolvida em um código único, na chamada blockchain, e isso garantirá a escassez.
Como exemplo de NFTs atuais, podemos citar os Cryptopunks, que hoje em dia não se encontram por menos de dois milhões de dólares. Além do alto valor, tivemos casos como o do rapper Snopp Dogg, que tentou comprar e não conseguiu.
Ou seja, independentemente de quem você seja, um objeto que tem sua escassez garantida por criptografia segue limitado.
Em Nova York, ocorreu uma festa onde só foi convidado quem tinha um Bored Ape (outra coleção de NFTs). Eles foram lançados há seis meses, e hoje o valor mínimo de um Bored Ape é de 32 Ethers, sendo que cada Ether está cotado em mais de quatro mil dólares enquanto escrevo este artigo.
Toda vez que as obras são transacionadas, o criador ganha em torno de 2,5% por royalties. Como ele ganha por essa comissão, faz sentido que promova festas exclusivas, aumentando a demanda por Bored Apes e, por consequência, os preços. Quem irá querer vender o seu Bored Ape e sair do clube exclusivo?
Super avanço tecnológico, certo? Isso nos leva aos dois principais desafios que as empresas estão enfrentando no desenvolvimento do metaverso. O primeiro é que, para funcionar, será necessária uma internet ultra rápida.
Isso já existe em vários lugares, mas não no mundo inteiro. E a ideia do metaverso é justamente que o mundo inteiro esteja conectado e funcionando de maneira estável. O fluxo de dados será enorme, e para isso é preciso uma infraestrutura muito bem desenvolvida.
Outro desafio é a qualidade gráfica, que será necessária para que seja entregue a experiência sensorial prometida. E, claro, deixar toda essa tecnologia com preços mais acessíveis, já que hoje muitos dos hardwares de realidade aumentada são muito caros.
Mas e nós, como investidores, como podemos participar?
Uma opção para você investir nestas empresas é por meio do nosso fundo Warren Global Factors.
No Warren Global Factors, nossos gestores utilizam uma abordagem de multifatores para investir em ações nos mercados americano, europeu e asiático, buscando rendimentos acima do índice MSCI World, com exposição cambial.
Ou seja: trata-se de uma excelente oportunidade de investimento para investidores de longo prazo e de perfil arrojado, que desejam diversificar o patrimônio e explorar o mercado global.
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Um exemplo de empresa é a Roblox, que teve alta de 39% no mês até a primeira quinzena de novembro. Nos mantemos atualizados e estudando as teses que julgamos promissoras, para assim nos anteciparmos às mudanças.
Seguindo na crença de que uma inovação tecnológica pode ser utilizada para deixar algo bom ainda melhor, o fundo Warren Omaha (CNPJ: 32.704.998/0001-00) possui uma parcela em criptoativos, que servem como motor de crescimento em um fundo com estratégias descorrelacionadas com o mercado.
E para quem quer investir em um fundo dedicado ao mercado de cripto, temos um dos mais novos produtos da Warren Asset Management, o Warren Cripto (CNPJ: 43.945.482/0001-65).
Este fundo traz ao público geral 100% de exposição em criptos com gestão ativa, facilitando o processo de fazer parte da indústria que mais cresceu na última década e que é fundamental para a consolidação do metaverso.
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