Planejamento financeiro

Ouro: o metal que fez reis, moveu guerras e protege carteiras

Publicado por
Frederico Nobre

Muito antes de existir dólar, bolsa ou bitcoin, o ouro já brilhava como símbolo de poder, riqueza e confiança.

Usado há mais de 6 mil anos, o ouro foi moeda antes mesmo de entendermos o que era economia. Egípcios o usaram para enfeitar túmulos reais. Povos antigos o carregaram como tributo e proteção. Durante séculos, seu valor era tão universal que serviu de base para todo o sistema financeiro global.

O mundo já girou em torno do ouro.

Do século XIX até meados do século XX, o chamado padrão-ouro fazia com que as moedas nacionais fossem lastreadas em reservas do metal precioso. Cada dólar emitido tinha uma correspondência física guardada em cofres — uma âncora de valor num planeta em transformação.

Em 1971, os EUA abandonaram o padrão-ouro, abrindo espaço para o sistema atual de moedas fiduciárias. Ao deixar de ser “dinheiro oficial”, era de se esperar que o ouro perdesse parte de sua relevância. O que se viu foi exatamente o contrário. 

O ouro ganhou ainda mais força como ativo financeiro, e o preço da sua onça-troy (medida tradicional do ouro) subiu de 40 dólares para impressionantes 2300 dólares. Uma história de valorização que atravessou guerras, bolhas, pandemias, grandes saltos tecnológicos e crises econômicas globais. 

Enquanto o mundo muda ao redor, o ouro segue firme como ativo financeiro: proteção em tempos de crise, reserva de valor em momentos de instabilidade, e até instrumento de diversificação para quem busca uma carteira mais resiliente.

Por que isso importa pra você?

O ouro continua sendo um dos ativos mais descorrelacionados do mercado. Nos momentos em que as ações globais despencam e os juros oscilam, o ouro costuma seguir outro caminho.

Veja o gráfico: nas últimas grandes crises — da bolha da internet à COVID-19, passando por 2008, Brexit, guerra na Ucrânia e até os recentes ataques de outubro de 2023 — o ouro não apenas resistiu, mas muitas vezes entregou retornos positivos enquanto os demais ativos caíam. É essa característica que torna o ouro tão estratégico: não se mover junto com o resto da carteira.

Na Warren, você já está exposto a isso

Nossos fundos multimercados — parte das carteiras de longo prazo — incluem ouro justamente com esse objetivo: proteger seu patrimônio em diferentes cenários e gerar valor em ciclos distintos da economia.

Porque se o tempo é o melhor filtro de valor, poucos ativos passaram no teste com tanta elegância quanto esse metal dourado.

Quer ter ouro de forma inteligente na sua carteira? Abra sua conta na Warren!

Publicado por
Frederico Nobre