Muito antes de existir dólar, bolsa ou bitcoin, o ouro já brilhava como símbolo de poder, riqueza e confiança.
Usado há mais de 6 mil anos, o ouro foi moeda antes mesmo de entendermos o que era economia. Egípcios o usaram para enfeitar túmulos reais. Povos antigos o carregaram como tributo e proteção. Durante séculos, seu valor era tão universal que serviu de base para todo o sistema financeiro global.
O mundo já girou em torno do ouro.
Do século XIX até meados do século XX, o chamado padrão-ouro fazia com que as moedas nacionais fossem lastreadas em reservas do metal precioso. Cada dólar emitido tinha uma correspondência física guardada em cofres — uma âncora de valor num planeta em transformação.
Em 1971, os EUA abandonaram o padrão-ouro, abrindo espaço para o sistema atual de moedas fiduciárias. Ao deixar de ser “dinheiro oficial”, era de se esperar que o ouro perdesse parte de sua relevância. O que se viu foi exatamente o contrário.
O ouro ganhou ainda mais força como ativo financeiro, e o preço da sua onça-troy (medida tradicional do ouro) subiu de 40 dólares para impressionantes 2300 dólares. Uma história de valorização que atravessou guerras, bolhas, pandemias, grandes saltos tecnológicos e crises econômicas globais.
Enquanto o mundo muda ao redor, o ouro segue firme como ativo financeiro: proteção em tempos de crise, reserva de valor em momentos de instabilidade, e até instrumento de diversificação para quem busca uma carteira mais resiliente.
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O ouro continua sendo um dos ativos mais descorrelacionados do mercado. Nos momentos em que as ações globais despencam e os juros oscilam, o ouro costuma seguir outro caminho.
Veja o gráfico: nas últimas grandes crises — da bolha da internet à COVID-19, passando por 2008, Brexit, guerra na Ucrânia e até os recentes ataques de outubro de 2023 — o ouro não apenas resistiu, mas muitas vezes entregou retornos positivos enquanto os demais ativos caíam. É essa característica que torna o ouro tão estratégico: não se mover junto com o resto da carteira.
Nossos fundos multimercados — parte das carteiras de longo prazo — incluem ouro justamente com esse objetivo: proteger seu patrimônio em diferentes cenários e gerar valor em ciclos distintos da economia.
Porque se o tempo é o melhor filtro de valor, poucos ativos passaram no teste com tanta elegância quanto esse metal dourado.
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