Para descobrir quanto rende 100 mil na poupança, você precisa fazer alguns cálculos, mas não é necessário ser nenhum especialista em finanças para chegar aos valores exatos.
A poupança é um investimento de renda fixa pouco recomendado, com histórico de rendimentos baixos. Mesmo assim, ainda é a opção mais popular entre os brasileiros que poupam algum dinheiro, motivo pelo qual sempre vale a pena entender como funcionam os cálculos.
Basicamente, para fazer o cálculo de rendimento da poupança é preciso considerar a taxa Selic e a Taxa Referencial.
Mas será que investir na Poupança vale realmente a pena?
Neste artigo, você vai entender quanto rende 100 mil na Poupança e também vai descobrir por que, embora a caderneta não tenha nenhum custo, existem investimentos tão baratos e seguros quanto ela — e mais rentáveis.
Juntos, iremos descobrir:
Vamos lá?
Indice
A poupança é um investimento de renda fixa disponibilizado quase que de forma automática pelos bancos.
Também conhecida como caderneta de poupança, ela é uma conta onde os brasileiros colocam dinheiro e evitam retirar, para que ele renda juros.
Esse modelo de “investimento” não é nada recente: ele surgiu no ano de 1861, no Império de Dom Pedro II. O decreto dizia que o objetivo da poupança era render 6% de juros ao ano às pessoas mais pobres.
Porém, desde então, muita coisa mudou.
O princípio básico da Poupança é servir como uma ferramenta para economizar, e não para movimentar dinheiro com frequência.
Por isso, os serviços disponíveis são bem básicos: dois saques, duas transferências e dois extratos mensais.
Para abrir uma poupança, é bastante simples: basta entrar em contato com o seu banco, apresentar identidade, CPF e comprovante residencial.
Não há taxas de abertura, de movimentações ou de manutenção. Além disso, o rendimento não muda de banco para banco.
Essa simplicidade da Poupança é outra explicação para a sua popularidade no Brasil. Mas o fato é que muitos brasileiros estão perdendo para a inflação enquanto deixam seu suado dinheirinho depositado lá.
Infelizmente, a educação financeira não é o forte do Brasil. Por isso, quando as pessoas decidem controlar, poupar e buscam por maneiras de como economizar dinheiro, optam pela caderneta por ser a modalidade mais acessível e simples de poupar e ter rendimentos.
Na teoria, isso é ótimo, não é mesmo? Mas, na prática, não é bem assim.
Quer entender melhor? A seguir, vamos descobrir quanto rende 100 mil na poupança, como funciona o pagamento dos juros e por que ela tem um histórico de rentabilidade pouco atraente.
Como dito, a caderneta surgiu com a meta de pagar 6% de juros ao ano.
Entretanto, desde 4 de maio de 2012 que os juros do rendimento da poupança seguem a Selic com acréscimo da Taxa Referencial.
Além disso, você precisa saber que o Banco Central é o responsável por divulgar a rentabilidade da poupança diariamente.
Vamos aos cálculos?
A rentabilidade da poupança é calculada todos os meses e segue duas principais regras. São elas:
Atualmente, a Selic está em 2,25% ao ano e a taxa referencial se mantém em 0% desde 2017. Por isso, precisamos seguir a segunda regra, de 70%.
Para saber o rendimento da poupança nesse cenário, a fórmula é a seguinte: 0,70 x Selic + TR.
Considerando o exemplo de Selic em 2,25%, descobrimos que a Poupança está rendendo 1,575% ao ano.
Para saber quanto a Poupança rende mensalmente, é só dividir o valor encontrado por 12, o que nos dá um resultado de 0,13% ao mês, aproximadamente.
Vale lembrar que ela é isenta do Imposto de Renda. No entanto, é importante entender que, se a inflação superar a Selic, você acaba perdendo poder de compra com dinheiro na Poupança.
A poupança nova é a maneira atualizada de calcular os rendimentos. Esse é o modelo que segue aquelas duas regras que explicamos — rendimento de 0,5% ou de 70% dependendo do comportamento da taxa Selic.
Isso significa que a rentabilidade do seu dinheiro da poupança depende exclusivamente da taxa Selic desde o dia 4 de maio de 2012.
A poupança velha segue uma regra que era utilizada até o dia 3 de maio de 2012. A fórmula de rendimento da poupança era fixa, ou seja: não dependia das variações da Selic.
Nessa época, a caderneta sempre rendia 0,5% ao mês e 6,17% ao ano, sendo que esse valor ainda era somado à taxa referencial.
Atualmente, somente usufruem dessa modalidade as pessoas que depositaram antes do dia 3 de maio de 2012. Qualquer valor depositado após isso, passa a render com as regras da nova poupança.
Outro conceito que você precisa entender para descobrir quanto rende a Poupança é o aniversário.
Falando em termos simplificados, aniversário da poupança é a data em que o seu dinheiro rende. Por exemplo, se você aplicar uma quantia no dia 20 de janeiro, o aniversário da sua poupança será todo dia 20 de cada mês. Isso quer dizer que o rendimento só será creditado no dia 20.
Essa regra só muda em dois casos:
Ficar de olho nessa data é importante para que você não perca dinheiro!
Se você solicitar o resgate alguns dias antes do aniversário da poupança, ou muitos dias após, perderá o rendimento de algumas semanas. Considerando que a rentabilidade já não é boa, você recebe ainda menos.
Agora que já mostramos qual é a fórmula para calcular o rendimento da poupança, vamos ensinar, na prática, o cálculo de quanto rende o valor depositado, com um exemplo simples de entender.
Seguindo o cenário da Selic a 2,25% ao ano e a Taxa Referencial que segue em 0%, cálculo do rendimento fica:
Feito isso, para saber quanto rende 100 mil na poupança o cálculo é muito simples:
Somando os R$ 100 mil do valor do aporte inicial, você terminaria o ano com R$ 101.575.
Então, o rendimento de 100 mil na poupança é de apenas R$ 1.575 em um ano.
Para encontrar o rendimento mensal basta utilizar uma calculadora de juros compostos e descobrir a taxa mensal, de acordo com a taxa anual de 1,575%. O resultado é 0,13% ao mês.
Isso dá em torno R$ 130 de rendimento ao mês para quem tem R$ 100 mil investidos.
Desolador para quem deseja viver de renda com o dinheiro aplicado na Poupança, concorda?
Mas o que acontece se a projeção de tempo mudar?
Considerando esse mesmo valor de aporte e a mesma taxa da Selic, em cinco anos, 100 mil rendem R$ 8.099,86.
Para fazer este cálculo, basta utilizar uma calculadora de juros compostos e definir a taxa de juros anual em 1,575%.
Ainda considerando o mesmo cenário da taxa Selic, da Taxa Referencial e o valor de aporte, em dez anos você terá o rendimento de R$ 16.855,89. Então, o seu resgate será de R$ 116.855,89.
Isso é bem pouco considerando que há investimentos tão acessíveis quanto a poupança e até mais seguros, já que, se a inflação superar a Selic, você perde poder de compra na caderneta.
O rendimento de R$ 16.855,89 em dez anos não é uma boa rentabilidade quando você compara com outras aplicações de renda fixa.
Veja duas opções simples para começar os seus investimentos e não perder dinheiro e tempo na poupança.
O fundo de renda fixa é como uma cesta. Nela, estão reunidos diversos ativos de renda fixa definidos e escolhidos a dedo pelo gestor. Como investidor, você adquire cotas e se torna um cotista do fundo.
Esses fundos podem ter títulos públicos, debêntures, CDB e até mesmo LCI e LCA.
A diversificação e a administração ficam por conta de um gestor, que precisa seguir a regra de que os papéis do fundo devem ser formados de no mínimo 80% de aplicações de renda fixa. Já os outros 20% podem ser investimentos de proteção, como os derivativos. Além de a rentabilidade buscar superar o CDI, a liquidez pode ser diária, dependendo das prerrogativas do fundo.
Existem diversas opções de investimentos em fundo de renda fixa, inclusive com aportes iniciais baixos.
Na Warren, você tem acesso a dois produtos desse tipo: o Fundo Warren Renda Fixa Top e o Fundo Warren Crédito Privado.
O Fundo Warren Renda Fixa Top é o produto mais conservador da Warren, já que tem baixo risco, por investir apenas em títulos públicos. A meta é que a rentabilidade seja 100% do CDI e o resgate é D0. Isso quer dizer que se você solicitar o saque de manhã, ele estará disponível na conta corrente à tarde.
Existem algumas calculadoras on-line para você ter uma ideia dos rendimentos do CDI, porém o valor encontrado sempre será uma estimativa e uma base, pois essa taxa sofre variações diariamente.
Já o Fundo Warren Crédito Privado também é de renda fixa, porém formado por mais de 50% de títulos privados, ou seja, emitidos por empresas privadas. Esse fundo da Warren pode escolher títulos emitidos por mais de mil empresas brasileiras com bons históricos de pagamento e tem a missão de entregar pelo menos 120% do CDI.
Os títulos públicos são investimentos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional. Ao aplicar nessa modalidade, você emprestará dinheiro para o Governo e receberá o pagamento de juros em troca.
Assim, ele poderá pagar dívidas ou financiar projetos de interesses sociais em diferentes setores, como saúde e educação.
Além de aportes iniciais baixos, esse é um investimento de baixo risco, já que o Governo é a instituição mais sólida de qualquer país.
A rentabilidade dos títulos públicos é maior que da poupança e pode ser pré-fixada, pós fixada (atrelada à Selic) ou atrelada ao IPCA.
Você poderá escolher entre:
A Warren é uma corretora e gestora de investimentos credenciada pelo Banco Central, CVM e pela Anbima. Somos a primeira corretora brasileira 100% transparente e alinhada ao cliente.
Nosso portfólio conta com sete fundos de investimento de renda variável e de renda fixa, para que possa diversificar a sua carteira de acordo com os seus objetivos e o seu perfil de investidor. Depois de descobrir o seu perfil de investir, a plataforma sugere as melhores aplicações para o seu perfil, em uma personalização que antes só era acessível aos ultra ricos.
Além dessa variedade, não cobramos taxa de administração nem de gestão nesses fundos, pois atuamos com o modelo fee based.
Isso significa que não ganhamos absolutamente nada com a indicação de produtos, e sim pela gestão do seu patrimônio, combinada com o rebalanceamento e a alocação. O único custo é uma taxa anual para a gestão ativa das suas aplicações. Elas ficam entre 0,5% e 0,7%.
Para começar a construir o seu patrimônio com a Warren, é só abrir a sua conta gratuita e 100% digital.
Feito isso, você começará o teste suitability para que o Warren — a nossa inteligência artificial — possa indicar os melhores investimentos baseado nas suas respostas.
A primeira pergunta será sobre o seu perfil de investidor. Para identificá-lo você precisa considerar a sua tolerância em correr riscos e seu nível de experiência. Depois, é o momento de criar as suas metas financeiras.
Para isso, tenha em mente se você deseja construir uma reserva de emergência, se já tem metas definidas (aposentadoria ou viver de renda, por exemplo) ou se o seu objetivo é apenas investir.
Depois, o Warren perguntará quanto você pretende investir inicialmente, ou seja: qual valor inicial que aplicará, em quanto tempo pretende deixar aplicado e se fará aportes mensais — isso não é obrigatório, tudo dependerá dos seus objetivos e condições.
Pronto!
Seguindo as suas respostas, o Warren mostrará quais são os produtos adequados e os percentuais indicados para alcançar os seus objetivos. Por exemplo, para uma reserva de emergência com o prazo de três anos, a indicação é de 100% renda fixa. Porém, isso muda conforme as suas metas.
Agora que você já sabe quanto rende 100 mil na poupança, entendeu que os rendimentos são baixos e ainda há o risco de perder dinheiro caso a inflação supere a Selic.
Então, a dica é focar nos objetivos de longo prazo e investir em opções de renda fixa tão seguras e acessíveis quanto à caderneta. Os fundos de renda fixa, assim como os títulos públicos, são ótimas opções, pois o potencial de retorno e de diversificação é maior.
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