Afinal, como fazer o dinheiro render? O desejo de multiplicar o patrimônio ou simplesmente garantir a valorização para o futuro é um dos maiores anseios de quem começa a se interessar pelo mercado financeiro.
E, de fato, não é uma tarefa das mais simples. Com a profusão de produtos financeiros que formam uma verdadeira sopa de letrinhas, somada à avalanche de informação presente na Internet, é natural ficar confuso.
Mas não precisa ser assim.
Neste artigo, nós vamos detalhar seis alternativas para você fazer o seu dinheiro render, que contemplam objetivos de curto, médio e longo prazo, e também todos os perfis de investidor: do mais arrojado ao conservador.
Vamos juntos? Boa leitura!
Indice
Fazer o seu dinheiro render significa investir, falando de forma bastante simplificada. O dinheiro vai render quando a rentabilidade superar a inflação do período, gerando retorno real para você. Isso nunca vai acontecer, por exemplo, se você deixar dinheiro embaixo do colchão, na conta corrente ou mesmo na poupança.
A primeira regra importante e que merece atenção é que fazer o dinheiro render é, antes de tudo, não perder dinheiro. Mesmo que a poupança seja o investimento mais conhecido pelos brasileiros, ela está de longe de ser a melhor opção.
Em geral, a poupança perde para a inflação anual, principalmente quando falamos em um cenário de juro real negativo, como o atual.
O rendimento da poupança, além de fazer aniversário mensal (ou seja, se você depositar dia 14 de janeiro e precisar retirar em 13 de fevereiro, não haverá nenhum rendimento) não consegue superar a inflação anual, o que faz com que seu poder de compra acabe reduzindo, mesmo que o dinheiro esteja sendo poupado.
Ou seja: alcançar a inflação é manter o poder de compra que aquele mesmo dinheiro tinha anteriormente, e superá-la significa ultrapassar um pouco esse poder aquisitivo, obtendo lucro.
Assim, alcançar ou superar a inflação é fundamental para manter o poder de compra, enquanto multiplicar o patrimônio é ter de fato um aumento considerável no capital, o que é um dos principais objetivos ao investir com foco no longo prazo.
Esse aumento pode vir, no caso dos investimentos, dos juros compostos que atuam nas aplicações.
LEIA MAIS | Rendimento da poupança: por que a Warren é melhor?
Alguns pontos sobre economia pessoal são importantes de se pensar para estruturar uma boa vida financeira.
Mesmo que seja comum chegar no mundo dos investimentos sonhando em ver o dinheiro aumentar e o patrimônio crescer, as prioridades precisam estar alinhadas com a realidade.
Assim, há um passo a passo a se fazer para prevenir de não estar pulando etapas importantes e correndo um risco ainda maior futuramente ao, por exemplo, arriscar um dinheiro que seria necessário para o curto prazo.
Listamos essas etapas a seguir:
A primeira etapa da vida financeira saudável e estável é a reserva de emergência. Essa economia serve para qualquer imprevisto que possa ocorrer com você, sua família ou sua casa, por exemplo, que ultrapasse um valor possível de se arcar com a renda do mês sem comprometer os gastos básicos.
Essa reserva deve ser feita em local que tenha liquidez diária, ou seja: que permita acessar o dinheiro a qualquer momento e que não sofra com flutuações do mercado.
Muitos ainda fazem a reserva na poupança, o que não é recomendável, já que ela, via de regra, não acompanha a inflação e isso acaba por gerar perda indireta de dinheiro.
Idealmente, a reserva de emergência deve contar com um montante equivalente a um período de seis a 12 meses do seu custo de vida fixo.
A partir da consolidação dessa etapa, todas as outras se encaminharão de acordo com o objetivo específico. Com a reserva criada, você poderá diversificar seu patrimônio com foco em objetivos diferentes.
SAIBA MAIS | Crise econômica: a importância da reserva de emergência
Para saber quais os próximos passos da sua jornada no mercado financeiro, é essencial conhecer o seu perfil de investidor. Esse perfil revela quanto você já sabe sobre investimentos, qual a sua experiência no mercado e também mostra sua tolerância ao risco.
Ao fazer sua conta em uma corretora, ela aplicará um suitability. Trata-se de um questionário para conhecer o investidor que acabou de chegar, a fim de sugerir os melhores investimentos para o seu perfil de risco.
Além disso, o suitability permite alertá-lo caso um ativo escolhido por ele não esteja dentro desse perfil, para que ele tenha certeza se deseja mesmo efetuar aquele investimento.
É importante ser sincero nesse momento para que a carteira recomendada seja mais assertiva com seus objetivos e momento de vida.
Até porque, com o tempo, quando você adquirir mais experiência ou mudar seus planos, também é possível refazer o teste para que você saiba seu novo perfil e tenha investimentos adequados para ele.
LEIA MAIS | Onde investir pouco dinheiro: aprenda a começar agora mesmo
Cada investimento deve ter um foco para orientar sua alocação. Além disso, definir onde se almeja chegar com cada um é crucial para saber em qual classe de ativos aplicar.
O tempo e a quantidade de dinheiro que serão investidos para alcançar cada objetivo é o que irá determinar onde o dinheiro será colocado.
Se o objetivo é a liberdade financeira com foco no longo prazo, investir em renda variável, através dos fundos de ações, por exemplo, pode ser uma boa estratégia, porque esses investimentos têm potencial de retorno maior no longo prazo.
Agora, se você quer investir um montante para o curto prazo, precisa considerar as opções de renda fixa que ofereçam mais segurança e liquidez, porque não pode correr o risco de perder dinheiro no curto prazo.
SAIBA MAIS | Renda Fixa, Multimercado e Ações: no que investir?
Para fazer o seu dinheiro render, é fundamental conhecer algumas opções que, contrário da poupança, fazem de fato seu dinheiro trabalhar para você.
O mercado financeiro está cheio de oportunidades que podem se adequar aos mais diversos objetivos e tipos de investidor. Vamos conhecer algumas delas?
Os títulos públicos são parte dos investimentos mais seguros de uma carteira. Num geral, a renda fixa é sempre o porto-seguro, até dos investidores que são mais arrojados na hora de aplicar.
Dentre essas opções, os títulos públicos atrelados ao IPCA são um dos mais pedidos, principalmente pela sua rentabilidade e por garantir superar a inflação.
Os títulos públicos são títulos de crédito emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública brasileira. Quando você compra um título público, acaba emprestando, na prática, dinheiro para o Governo financiar a sua dívida. Em troca, recebe o valor com juros.
Por isso, os títulos públicos são considerados um dos investimentos mais seguros do mercado financeiro.
Ainda na categoria da renda fixa e investimentos mais seguros, os títulos públicos são muito importantes para a parcela do dinheiro que não pode sofrer depreciação.
Seja a reserva de emergência, ou mesmo por se tratar de uma aplicação mais conservadora para um objetivo específico.
Os fundos de títulos públicos rendem geralmente são atrelados ao CDI ou a taxa Selic. Mesmo que tenham um rendimento menor do que a renda variável, aqui o objetivo é manter em segurança o patrimônio já existente.
Os fundos de títulos públicos facilitam o trabalho do investidor, que não precisa buscar pelos ativos diretamente no Tesouro Direto. Neste caso, toda a gestão fica por conta dos especialistas do fundo.
Um exemplo é o Fundo Warren Renda Fixa Top que visa trazer o rendimento de 100% do CDI, não tem taxa de administração e aceita aportes a partir de R$ 100,00.
Ele é o fundo de renda fixa mais conservador da Warren, ideal para, por exemplo, começar a montar sua reserva de emergência e deixar mais preparado para aportar em renda variável no futuro. Ele também é indicado para investidores bastante conservadores.
Aqui, o rendimento tende a ser maior do que o dos títulos públicos, porque há um pouco mais de risco envolvido, mesmo que o foco ainda seja em renda fixa.
Títulos de crédito privado podem ser resumidos como empréstimos para empresas, ou instituições financeiras. Como o risco é maior, eles geralmente têm retornos melhores do que os títulos públicos.
Pensando nisso, o Fundo Warren Crédito Privado une um melhor rendimento à segurança trazendo um fundo equilibrado para sua carteira.
Os títulos aqui estão em empresas por meio de cotas em fundos de crédito privado. A administração é feita pela Gestão de Recursos da Warren e o resgate pode ser feito dois dias.
Aqui, a variedade está no próprio investimento. Fundos multimercados têm mais liberdade para montar a própria estratégia e podem ser equilibrados de acordo com a necessidade e as mudanças do próprio cenário econômico para atingirem seu objetivo final.
Sendo assim, ele contempla uma gama maior de produtos, que vão de renda fixa a ações e moedas. Assim, ele ficam em um equilíbrio mais arrojado entre a flutuação da renda variável e a linearidade que normalmente caracteriza a renda fixa.
O Warren Omaha Multimercado tem sua meta em torno de 150% do CDI, resgate feito em dezessete dias e seus investimentos estão diversificados entre os dezesseis melhores fundos do país, constantemente monitorados pela equipe de gestão da Warren.
Os fundos de renda variável são uma boa opção para quem quer entrar na renda variável sem correr tantos riscos e investindo valores menores do que os que precisaria se comprasse boas ações diretamente na bolsa de valores.
Além disso, contar com o gestor dos fundos ajuda muito, tanto na performance do investimento quanto na segurança ao acionista.
Nos fundos de gestão ativa, ou seja, nos quais a equipe trabalha para superar algum índice, a realocação dos ativos é essencial para que as perdas não sejam bruscas e possam ser compensadas com outros ativos.
É o que ocorre no Fundo Warren Ações BR. A exemplo de todos os fundos da Warren, ele não tem taxa de administração e investem em um mix de empresas grandes, empresas pequenas com bom potencial de crescimento e as que pagam bons dividendos.
Se você foca no longo prazo e já tem ampla experiência no mercado, pode montar uma carteira de ações e investir por conta própria na Bolsa de Valores.
Saber escolher seus próprios ativos é uma grande responsabilidade, mas uma prática comum para quem já conhece e lida com o mercado há mais tempo.
Passar pelas crises e quedas da bolsa requer sangue frio, paciência e um bom planejamento estratégico dos investimentos. Mas não é impossível de ser alcançado com estudo e prática.
Aqui, vale lembrar que a Warren não recomenda o investimento em ações no curto prazo, e sim com horizonte mais longo, de, no mínimo, três anos.
Escolher uma corretora que será sua aliada nos investimentos é importante para atingir todos eles com segurança.
Na Warren, a gestão dos fundos é ativa, garantindo o rebalanceamento da sua carteira de acordo com as necessidades causadas por mudanças de cenários econômicos e também para acomodar os seus aportes recorrentes.
Aqui, contamos com um portfólio completo de investimentos, com aplicações para todas as etapas da sua vida.
Além disso, cobramos uma única taxa de gestão, o que faz com que investir com a Warren seja, além de transparente, em média três vez mais barato do que com as demais corretoras do mercado.
Depois de abrir sua conta, você nos revela os seus objetivos e o prazo para os investimentos. A partir daí, nós sugerimos as alocações que fazem mais sentido para sua estratégia.
Mas você também pode selecionar os produtos e investir por conta própria, tanto em fundos de investimento de terceiros, como em ações, FIIs e ETFs da Bolsa de Valores.
Quer conhecer a Warren? Abra sua conta e dê os primeiros passos.
Se você gostou deste conteúdo, talvez também se interesse por: