Fundo de previdência: o que é, como funciona e como escolher o ideal para você

Publicado por
Redação Warren

O fundo de previdência é uma alternativa para se aposentar de maneira mais confortável e sem reduzir o seu padrão de vida.

Com a Reforma da Previdência, essa modalidade de investimento tem se popularizado no Brasil. Afinal, aumentou o medo de não se aposentar por meio dos programas do governo.

Além disso, aqueles que se aposentam e dependem somente do INSS sentem muito a redução da renda. Isso porque o teto da previdência social pode ficar muito abaixo do que muitas pessoas estão acostumadas a ter para viver.

Essa redução drástica no padrão de vida é comprovada pela quantidade de empréstimos para aposentados e de golpes de empréstimo que os segurados caem.

Entra em cena, então, a previdência privada. Para investir em produtos de previdência, como os fundos, é preciso entender como eles funcionam!

Então, se você está pensando em investir em um fundo de previdência, acompanhe este artigo.

O que é um fundo de previdência?

O fundo de previdência é um fundo de investimento de longo prazo, focado na aposentadoria dos cotistas. A ideia é que o cotista faça contribuições ao fundo, para que o valor acumule, renda e seja utilizado na aposentadoria. A frequência de contribuições depende da política do fundo.

Há fundos em que as contribuições são periódicas, mas há também fundos previdenciários com aplicação única.

Esses fundos são administrados e distribuídos por instituições privadas, como as corretoras de investimentos, seguradoras e bancos.

SAIBA MAIS | Viver de renda: quais os melhores investimentos para esse objetivo

Como funciona um fundo de previdência privada

O fundo de previdência privada funciona em duas etapas. A primeira é a fase de acumulação e a segunda é a fase de usufruto.

A fase de acumulação é o período que você passa fazendo os seus aportes. Ou seja, são os anos em que você faz as contribuições.

Em linhas gerais, quanto maiores os valores e o período de acumulação, maior tende a ser o valor do seu benefício de aposentadoria no futuro.

Neste período, o seu dinheiro renderá a partir da estratégia do fundo, que alocará seu patrimônio em diferentes títulos e produtos de modo a otimizar os seus rendimentos.

Já a fase de usufruto é quando o seu patrimônio já foi acumulado e você pode, enfim, utilizar o dinheiro. Ou seja, é quando as suas contribuições terminam, seja por sua vontade, seja porque o seu plano chegou ao fim.

Lembrando que esse é um investimento de longo prazo. Portanto, o prazo médio de acumulação recomendado costuma ser de 6 para mais de 10 anos.

Na fase de usufruto, dependendo da política do fundo, você pode ter três opções para usufruir do seu dinheiro:

  • Fazer um saque único
  • Receber parcelas mensais
  • Receber parcelas periódicas

Outra característica que muda entre os fundos previdenciários é o tipo de plano contratado, que se diferencia na tributação. No momento da contratação, você pode escolher entre PGBL ou VGBL.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) tem a possibilidade de benefício fiscal, por meio da dedução do valor bruto declarado no Imposto de Renda.

O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) não traz a possibilidade de dedução, mas a tributação incide somente sobre a rentabilidade, e não no valor total do seu investimento.

A seguir, vamos explicar para quem cada uma dessas modalidades é indicada. Continue no artigo e confira.

SAIBA MAIS | Pare de frustrar o seu “eu do futuro”: conheça um novo jeito de investir

Para quem o fundo de previdência é indicado?

Um fundo de previdência é indicado para qualquer pessoa que queira complementar a sua renda na aposentadoria.

No entanto, é preciso entender alguns pontos para escolher o plano ideal. Assim como em qualquer investimento, a escolha do fundo de previdência deve ser baseada no seu perfil de investidor e nos seus objetivos.

Há fundos previdenciários para os diferentes perfis de investidores, do conservador ao arrojado. A diferença entre eles são os ativos, tipos de produtos e proporção de investimento em cada categoria.

Os fundos de previdência de renda fixa são indicados para os conservadores e moderados, enquanto os de renda variável são voltados para perfis mais arrojados.

Os três perfis de risco são:

  • Conservador: intolerante ao risco, investe somente em renda fixa, por ter rendimentos previsíveis.
  • Moderado: vai um pouco além para ter rendimentos acima da média. A maior proporção costuma ser em renda fixa, com outra parcela investida em renda variável.
  • Arrojado: tem alta tolerância ao risco e enxerga as oscilações do mercado como oportunidade. Tem poucas proporções em renda fixa, para fins de proteção, e a maior parte do patrimônio está alocado em renda variável.

Por isso, para contratar um fundo de previdência alinhado ao seu perfil de investidor, pesquise onde o produto investe e para qual perfil de risco ele se adequa. Ou seja, se o patrimônio fundo é aplicado, predominantemente, em renda fixa ou em renda variável.

Além do seu perfil de risco, você precisa entender quais são os seus objetivos com a previdência privada.

Você pretende somente complementar a sua renda na aposentadoria? Ou quer se aposentar somente com a previdência privada?

Por quanto tempo você pretende fazer contribuições para o fundo de previdência? Qual o valor que você tem disponível para os aportes?

Essas são algumas das questões que você precisa ter em mente para escolher um fundo que seja adequado aos seus objetivos e suas expectativas.

CONFIRA | Qual a diferença entre renda fixa e renda variável? Entenda

Como escolher o melhor fundo de previdência privada para você

O melhor fundo de previdência privada para você é aquele que está alinhado aos seus objetivos e o seu perfil de investidor, além de apresentar uma boa gestão, uma estratégia inteligente e um bom histórico de rendimento.

Com isso em mente, preparamos um passo a passo para ajudar você a encontrar e decidir o melhor fundo de previdência.

Vamos mostrar o que você precisa avaliar tanto para selecionar as opções que condizem com os seus objetivos quanto os requisitos para comparação. Vamos juntos?

PGBL ou VGBL

Um fundo de previdência pode ser contratado por duas modalidades: PGBL ou VGBL. 

A principal diferença entre PGBL e VGBL é o tratamento tributário e a forma como o investimento é declarado no Imposto de Renda.

O PGBL tem a possibilidade do benefício fiscal, com dedução de até 12% na renda bruta mensal declarada. Ou seja, você tem a possibilidade de pagar menos em tributos.

O VGBL não tem essa possibilidade de dedução, porém a tributação do valor declarável incide somente sobre os seus rendimentos, e não sobre o valor total do investimento.

Qual escolher? O PGBL é indicado para os investidores que fazem a declaração do Imposto de Renda utilizando o modelo completo. Enquanto o VGBL é indicado para as declarações no modelo simplificado.

Tributação progressiva ou regressiva

No momento da contratação do seu fundo de previdência, seja ele PGBL ou VGBL, você tem a opção de escolher entre dois modelos de tributação: o progressivo e o regressivo.

Na tabela progressiva, a alíquota de tributação do Imposto de Renda aumenta conforme os seus ganhos mensais aumentam. Ou seja, quanto mais se ganha, mais se paga.

Esse é aquele mesmo sistema de tributação utilizado para desconto dos salários. A tabela de alíquotas é:

Valor Alíquota
até R$ 1.903,98Isento
de R$ 1.903,98 a R$ 2.826,657,5% (R$ 142,80)
de R$ 2.826,65 a R$ 3.751,0515% (R$ 354,80)
de R$ 3.751,05 a R$ 4.664,6822,5% (R$ 636,13)
acima de R$ 4.664,6827,5% (R$869,36)

Na tabela regressiva, quanto mais tempo o seu dinheiro ficar aplicado, menor será a tributação do Imposto de Renda.

As alíquotas da tabela regressiva são:

PeríodoAlíquota
até 2 anos35%
de 2 a 4 anos30%
de 4 a 6 anos25%
de 6 a 8 anos20%
de 8 a 10 anos15%
acima de 10 anos 10%

E afinal, qual das modalidades escolher? 

A tabela progressiva é indicada para os investidores que têm a intenção de somente complementar a renda com o fundo de previdência.

Já a tabela regressiva é mais indicada para os investidores que pretendem deixar o patrimônio no fundo por um longo prazo, que seja acima de 10 anos.

Classe de ativos

Aqui entra a importância do seu perfil ao investir. A sua escolha será baseada, principalmente, na sua relação com o risco. Então, entenda qual o grau de volatilidade do mercado você está disposto a se expor.

Para quem tem um perfil de risco conservador, há fundos de previdência de renda fixa, com estratégia de alocação em produtos da categoria, como títulos que acompanham a Selic ou garantem um retorno atrelado ao CDI

Outros produtos de renda fixa que podem estar na estratégia de fundo são  os papéis do Tesouro Direto, CDBs e até mesmo outros fundos de renda fixa, como fundos de crédito privado.

Já os fundos de previdência para investidores moderados e arrojados contam com um “tempero” de renda variável. 

Um fundo de previdência do tipo multimercado, por exemplo, alia a estabilidade da renda fixa com aplicações em renda variável, como ações, BDRs, fundos imobiliários, ETFs e fundos de ações.

Rentabilidade

Certamente, esse é um dos tópicos mais importantes na hora de investir em um fundo de qualquer tipo. Afinal, o valor da sua renda ao se aposentar dependerá do quanto o seu dinheiro rendeu ao longo dos anos.

Lembre-se, no entanto, que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Ao avaliar um fundo para investir, leve em conta o histórico de retorno do produto como um reflexo da sua estratégia até então.

Preste atenção também na relação entre o rendimento do fundo e o seu benchmark. O benchmark é um índice de referência que o fundo utiliza, desenvolvendo sua estratégia de modo a superá-lo.

Por exemplo, um fundo de renda fixa pode ter como meta entregar rendimentos acima do CDI ou da Selic. Já um fundo de ações pode mirar a superação do índice Ibovespa.

Taxas e custos

A sua rentabilidade também está diretamente ligada aos custos que você tem com a aplicação. Afinal, quanto maiores as taxas, menor será o valor que o seu patrimônio realmente renderá.

Confira abaixo quais são as taxas e custos mais comuns em um fundo de previdência.

Taxa de carregamento

A taxa de carregamento pode ser cobrada em fundo de previdência para custear as despesas de movimentações no fundo.

Ela pode ser cobrada em três situações: na entrada (adesão do fundo), na saída (quando vai iniciar a etapa de usufruto) e a cada novo aporte que você faz.

Taxa de resgate

A taxa de resgate, ou de saída, incide sobre o valor total retirado. Alguns fundos cobram essa taxa independentemente do período em que você permaneceu no fundo.

Em outras, quanto mais tempo o seu dinheiro ficar aplicado, menor será a taxa, sendo que em alguns fundos esta taxa pode zerar depois de um certo período.

Taxa de administração

A taxa de administração é cobrada para remunerar o trabalho da instituição que administra o fundo. Ela é cobrada anualmente e é calculada baseando-se no valor total da sua aplicação, ou seja, a soma entre os seus aportes e o rendimento.

Taxa de performance

A taxa de performance incide sobre os rendimentos apresentados pelo fundo. Ela costuma ser cobrada semestralmente.

Quais são os fundos de previdência da Warren?

A Warren tem a missão de descomplicar o mundo dos investimentos para você. Acreditamos que investir é um meio para a realização dos seus sonhos e objetivos. Somos uma plataforma de investimentos completa.

A Warren Asset Management, nossa gestora de recursos, oferece atualmente dois fundos de previdência para você: o fundo Warren Artemis e o fundo Warren Previdência Gestão Ativa.

Fundo Warren Artemis

O Warren Artemis (CNPJ: 41.858.415/0001-88) é um fundo de previdência com estratégia de alocação 100% de renda fixa. 

Com alocação em títulos como debêntures, crédito bancário e títulos públicos, seu propósito é trazer performance sem perder de vista a estabilidade da renda fixa. É voltado para investidores com perfil conservador.

Abaixo, você confere as principais características deste fundo.

  • Aplicação inicial mínima: R$ 3.000,00 único ou R$300,00 ao mês
  • Movimentação mínima: R$300,00
  • Cotização da aplicação: D+1 (cota de fechamento)
  • Cotização do resgate: D+7 (dia útil)
  • Liquidação do resgate: D+2 (dia útil) após cotização
  • Taxa de administração: 0,775% (Taxa FIFE + FIE)
  • Taxa de administração máxima: 0,900%
  • Taxa de performance: 15% sobre CDI

Clique aqui para saber mais sobre o fundo Warren Artemis.

Fundo Warren Previdência Gestão Ativa

Dedicado a investidores moderados e arrojados, o Warren Previdência Gestão Ativa (CNPJ: 38.729.027/0001-92) é um fundo de fundos, ou seja, um fundo que aplica em outros fundos para compor sua estratégia.

É um fundo do tipo multimercado, que mescla cotas em fundos de renda fixa com fundos multimercado, de gestão quantitativa, de ações, entre outros.

Abaixo, você confere suas principais características.

  • Aplicação inicial mínima: R$ 3.000,00
  • Movimentação mínima: R$ 300,00
  • Cotização da aplicação: D+0
  • Cotização de resgate: D+7 (dia útil)
  • Liquidação do resgate: D+2 (dia útil)
  • Taxa de administração: 0,73% ao ano
  • Taxa de performance: Não há
  • Taxa final estimada: 1,30%

Ficou interessado em investir em um dos fundos da Warren? Abra a sua conta e comece agora mesmo.

Para investir em um fundo de previdência da Warren, depois de abrir sua conta, entre em contato com nossa equipe de relacionamento por meio do chat na área logada ou pelo e-mail meajuda@warren.com.br.

Além dos nossos fundos próprios, a Warren ainda oferece mais de 400 produtos de gestoras renomadas do mercado e, entre eles, diversos fundos de previdência.

Quer falar sobre a sua previdência com um dos nossos especialistas? Preencha o formulário abaixo que entraremos em contato:

Quer continuar aprendendo? Confira os artigos recomendados:

Publicado por
Redação Warren