Um plano de previdência privada é um modelo de investimento em que você realiza contribuições periódicas para formar um patrimônio que poderá ser utilizado da maneira mais adequada ao seu momento de vida futuro.
Os pagamentos podem ser realizados mensalmente, de uma única vez ou esporadicamente, conforme o seu planejamento.
O principal objetivo de quem tem um plano de previdência privada é usufruir do valor total acumulado ao fim desse período.
Assim, ela pode servir como uma renda extra, uma opção para quem não tem direito à previdência social e uma alternativa para uma maior tranquilidade financeira no futuro.
Ainda que a aposentadoria seja um de seus usos mais comuns, a previdência privada também pode servir para outros objetivos de investimento.
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Existem dois planos principais de previdência privada: PGBL e VGBL.
O PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre, é recomendado para os contribuintes que fazem a declaração anual do Imposto de Renda no modelo completo, pois é possível deduzir até 12% da renda tributável por meio do plano.
Dessa forma, você consegue diferir o imposto em até 27,5%, aplicado sobre a soma de suas contribuições ao PGBL.
Nessa modalidade, o Imposto de Renda é cobrado sobre todo o valor no momento do resgate. Ou seja, se forem sacados R$100 mil, será preciso pagar o imposto sobre esse valor.
Já o VGBL é indicado para contribuintes que fazem a declaração no modelo simplificado, ou ainda para quem já excedeu o limite dos 12% de contribuições no PGBL e pretende acelerar o processo de acumulação na previdência privada.
No VGBL, o Imposto de Renda é cobrado apenas sobre os rendimentos.
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Além de oferecer um complemento de renda na aposentadoria, o plano de previdência privada oferece uma série de vantagens, como a flexibilidade, a portabilidade, a oferta de um portfólio completo e a possibilidade de um planejamento de sucessão.
A previdência privada é conhecida por ter regras de aplicações financeiras e resgates mais flexíveis. Por exemplo: o contribuinte pode resgatar o valor investido de uma única vez, parcialmente, em alguma data programada ou em forma de renda.
A decisão é tomada apenas no momento do resgate. Para as pessoas que utilizam a previdência privada para o objetivo de aposentadoria, a idade é escolhida pelo próprio cliente, e não pelo governo. Dessa forma, é possível ter mais clareza para escolher a melhor opção de acordo com o momento de vida de cada um.
Além disso, o saldo pode ser portabilizado entre planos da mesma ou de outras instituições, sem o recolhimento do Imposto de Renda.
Os fundos de previdência podem aplicar em uma diversidade de ativos financeiros, como produtos de renda fixa, ações e até imóveis. Tudo vai depender do perfil de risco do produto.
Os planos de previdência são tributados apenas no resgate ou no recebimento da renda. Ou seja, não existe o chamado “come-cotas”, como em outros investimentos.
E, por conta disso, o dinheiro aplicado rende de forma contínua, sem tributação, o que pode gerar um ganho significativo no longo prazo.
Por fim, os planos de previdência podem ser utilizados como uma das ferramentas de planejamento sucessório, pois permitem a livre indicação de beneficiários. Além disso, não entram em inventário e estão livres do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação em alguns estados do Brasil.
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