Wishful thinking é um termo em inglês que pode ser traduzido como “pensamento desejoso”, “pensamento positivo” ou até mesmo “pensamento ilusório”.
Em suma, ele representa a formação de crenças e tomada de decisões com base no que podemos imaginar, desejar, intuir, em vez de nos basearmos em evidências, racionalidade ou realidade.
O wishful thinking é otimista, mesmo que a realização daquilo que se deseja seja pouco provável ou impossível.
Ainda que possa ser algo passivo, que serve apenas como um conforto para quem o cultiva, ele também pode se propagar, influenciando um grande número de pessoas e podendo gerar consequências, tanto boas quanto ruins.
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O wishful thinking é um tipo positivo de falácia.
Ele se baseia num argumento que se deseja que seja verdadeiro, ou que considera exclusivamente as possibilidades favoráveis de um evento, negligenciando as demais alternativas.
Dessa forma, planejamos nosso futuro com base em estimativas equivocadas, muito idealizadas em como gostaríamos que fosse e não como entenderíamos que seria a partir de uma análise mais minuciosa das circunstâncias.
O wishful thinking pode estar presente em várias etapas da tomada de decisão, e pode nos motivar a tomar uma atitude que não é segura — afinal, “vai dar tudo certo”.
Além disso, esse viés de pensamento não se limita a determinados tipos de pessoa, podendo acontecer com qualquer um e em diversas áreas da vida, inclusive nas finanças pessoais.
No entanto, a realidade pode acabar sendo muito dura para quem não a leva em conta.
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O wishful thinking é algo comum no mercado financeiro, ainda mais quando se trata de investidores com pouca experiência.
O que acontece é que o pensamento ilusório, como a intuição, muitas vezes faz com que as pessoas apostem tudo em um determinado papel, sem ter um motivo racional para fazer isso.
O mercado em alta, por exemplo, é um cenário perfeito para criar expectativas e visões completamente otimistas dos negócios. Mas quando se faz isso sem uma análise, o risco é alto.
Quando o assunto é renda variável, o wishful thinking pode causar ainda mais prejuízos. Isso porque, com otimismo em alta, o investidor pode ser impactado negativamente se ver que sua carteira está em queda.
Muitas vezes, esse otimismo em excesso acaba por tirar da frente dos investidores o raciocínio lógico, fazendo com que esqueçam, por exemplo, a relação entre rentabilidade e riscos, lucro e cotação, preço e valor.
No mercado financeiro, o wishful thinking pode ser evitado quando o investidor se mantém informado. E mais do que isso, quando ele estuda diversas análises, inclusive com contrapontos, permitindo-se entender, sem otimismo, o panorama de diversos cenários.
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