Imagine que dois de seus cunhados peçam a você, ao mesmo tempo, um empréstimo. Ambos querem ampliar seus respectivos negócios e precisam de um empréstimo para isso.
O cunhado 1 sempre foi bastante organizado, responsável no cumprimento de seus deveres – separa o lixo, paga os impostos e cuida bem dos gatos. Mas surgiu uma oportunidade de negócio para a qual ele, infelizmente, não estava bem preparado. Ele não quer contrair dívidas com bancos, então está recorrendo a alguém próximo. Sua loja é lucrativa e suas contas estão todas em dia. Além disso, ele tem vínculos afetivos e familiares sólidos na comunidade.
O cunhado 2 nunca foi organizado. Não tem emprego, está pedindo dinheiro emprestado para pagar dívidas antigas e conseguir crédito no banco para melhorar seu bar e tentar tirá-lo do prejuízo. O empréstimo que ele quer é para pagar um outro que, por sua vez, foi contraído para o pagamento de um outro e assim sucessivamente, até o empréstimo inicial que ele já nem lembra mais quando foi. Ele já teve um peixinho no aquário, mas morreu, não se sabe se por falta de oxigênio, excesso de limo ou comida na medida errada.
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Se o critério para sua decisão sobre quem ajudar for socorrer aquele que precisa mais, você talvez ajude o cunhado 2, já que o cunhado 1 certamente tem outras pessoas a quem recorrer.
Mas se o critério for a tranquilidade de que você vai receber seu dinheiro de volta, parece que o cunhado 1 oferece menos incertezas, não é mesmo?
A maior parte dos créditos privados que você pode adquirir são de bancos. Algumas empresas de outros setores também oferecem créditos, mas os produtos mais populares ainda são os de bancos.
O Brasil tem uma regulamentação bastante rigorosa para instituições financeiras. As exigências que os órgãos reguladores fazem são muitas. O Banco Central, a CVM e a Anbima não são exigentes apenas na hora de autorizar a abertura de instituições financeiras. Eles também fiscalizam constantemente as empresas do setor.
Os órgãos reguladores garantem que empresas que se comportam como o cunhado 2, de forma irresponsável e negligente, não possam operar. Acontece que seriedade é algo necessário, mas não suficiente. Gestão eficiente e finanças saudáveis também contribuem para a tranquilidade dos credores.
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Quando uma empresa ou mesmo um banco quer dinheiro para impulsionar suas operações, pode contrair dívidas por meio de Letras de Crédito, CDBs e Debêntures, por exemplo. Ao comprar estes produtos, você está emprestando recursos a essas empresas.
E, além de contar com o atestado de seriedade dos reguladores, os investidores podem contar também com as agências de risco, que avaliam a saúde financeira das empresas que estão por aí brigando pelo seu dinheiro.
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No fim das contas, Risco de crédito é o risco que você corre de não receber seu dinheiro de volta.
Empresas com classificação de risco muito boa, conseguem dinheiro com mais facilidade e a um custo menor. Empresas com uma classificação de risco não tão positiva, precisam oferecer juros mais altos, para atrair quem lhes empreste dinheiro.
Mas para investir com mais segurança, você pode ir além do aval dos reguladores e das indicações de risco das agências. É aí que entra a diversificação, com o bom e velho “nunca deposite todos os ovos numa mesma cesta”.
Não! É comum que os aportes mínimos de CDBs e Letras de Crédito sejam altos. Isso dificulta, para quem está começando a investir, comprar CDBs e LCs de diferentes instituições de uma vez só. Mas existe uma solução!
Uma das formas de diversificar é aplicar por meio de um fundo de investimento. Os fundos de investimentos juntam recursos de vários investidores e conseguem diversificar bastante. Mas não é só diversificar bastante. Um bom gestor pode diversificar certo!
Não basta apenas diluir o risco. A diversificação é fundamental para a rentabilidade. Um gestor eficiente pode fazer uma seleção cuidadosa de empresas, cuidando do risco ao qual um fundo está exposto. Mas, além disso, pode fazer uma boa gestão de liquidez.
O fundo de Crédito Privado da Warren, por exemplo, que tem como meta uma rentabilidade de 115% do CDI, consegue, por fazer uma boa gestão do fluxo de entradas e resgates, investir em produtos com diferentes prazos de vencimento.
Assim, o fundo se vale da boa rentabilidade dos produtos de longo prazo nos quais aplica seus recursos e ainda consegue oferecer aos cotistas excelente liquidez: você resgata e recebe seu dinheiro em apenas 2 dias.
Voltando àquele nosso exemplo: risco de crédito é o risco que o cunhado 2 oferece em maior grau do que o cunhado 1.
Agora pense que mesmo o cunhado 1, por mais organizado que seja, não está imune a falhas ou até mesmo a um óbito repentino. Por isso, diversifique!
Além da gestão de risco e de liquidez, bons fundos de investimento oferecem uma outra vantagem. Quando você compra um CDB ou deixa dinheiro na poupança, seu dinheiro se mistura com o da instituição financeira para a qual você o emprestou. Isso não acontece quando você investe por meio de um fundo. Seu patrimônio não se mistura com o patrimônio da gestora.
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Assim, se algo acontecer com a gestora, o conjunto dos ativos que compõem o fundo permanecem intocados na instituição que faz a custódia. Os cotistas de um fundo de investimento podem, nestes casos, continuar o fundo, nomeando uma nova gestora.
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