Além da liquidez e rentabilidade estável, outro grande atrativo de um fundo DI é o valor de seu aporte inicial.
Um fundo DI consiste na união de capital de vários investidores que confiam em um gestor para alocar o seu dinheiro de acordo com uma estratégia específica.
No caso dos fundos de renda fixa referenciados DI, ou apenas fundos DI, essa alocação acontece 95% em títulos públicos ou privados de baixo risco que seguem de perto o CDI. O restante pode ser investido de acordo com a legislação para fundos de curto prazo.
Fundos DI têm liquidez diária. Por isso, os fundos referenciados DI são utilizados como ferramentas para fluxo de caixa ou reserva de emergência, já que rendem mais do que a poupança e até mesmo mais que o Tesouro Direto, são seguros e permitem o resgate em D+1 sem perdas e até D+0 em alguns casos. Isso significa que após decidir resgatar o seu dinheiro, você terá ele em sua conta em até 24 horas.
Nesse artigo vamos falar sobre:
Os fundos DI são considerados investimentos conservadores. Dessa forma, o índice que serve de indicador para o fundo é o próprio Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
O CDI segue de perto a oscilação da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 5,5% ao ano atualmente, em outubro de 2019. Se você quer entender o que é o CDI, preparamos um vídeo explicativo para você apenas sobre este tema. Veja abaixo:
Investir em ativos como os fundos DI é uma boa escolha para proteção de patrimônio, mas claro, gerando um rendimento real, acima da inflação. Ele também pode garantir um maior rendimento em prazos menores.
Nova classificação ANBIMA
Em outubro de 2015, entrou em vigor uma mudança na regra de classificação dos fundos de investimento pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
Assim, os fundos DI deixaram de ter uma denominação própria, passando a fazer parte da classe de fundos de renda fixa. Além disso, as gestoras desse ativo passaram a ter autonomia para decidir em qual subcategoria eles se encaixariam.
Dessa forma, atualmente, grande parte dos fundos DI faz parte da classificação “Fundo de Renda Fixa Baixa Duração Grau de Investimento” ou “Fundos de Renda Fixa Baixa Duração Soberano”.
Conheça a diferença entre eles:
Indice
Assim como os fundos DI, um fundo de renda fixa é dividido em pequenas partes, denominadas cotas. Assim, ao realizar um aporte nesse ativo, você está adquirindo partes dele.
Todo o controle desse tipo de fundo é realizado por um gestor. Com isso, ele decide quais títulos inserir ou retirar desta carteira, tendo como objetivo uma máxima rentabilidade e um baixo risco.
No final de cada mês, é feita a divulgação de um relatório contendo o percentual de ativos, desempenho do fundo e todas as mudanças que foram feitas. Assim, você pode analisar se a rentabilidade do ativo em questão está de acordo com o seu planejamento financeiro.
Além da liquidez e rentabilidade estável, outro grande atrativo de um fundo DI é que, ao investir nesse ativo, você também conta com a experiência de um gestor especializado. Ele acompanha a carteira do fundo todos os dias, de modo a realizar as alocações necessárias para aumentar manter rendimentos acima do CDI.
Antes de fazer qualquer investimento é importante conhecer o seu perfil de investidor. Assim, é possível compreender se essa é uma boa opção para compor a sua carteira de investimentos.
Afinal, as metas e expectativas de uma pessoa com 50 anos com patrimônio formado é diferente de um investidor com 25 anos que ainda precisa construir patrimônio.
Normalmente, o investidor que está construindo ainda sua vida financeira tende a “tomar mais risco”, buscando rentabilidades mais altas.
Como um fundo DI é um ativo seguro, que funciona como recurso de emergência para qualquer tipo de perfil, ele pode se encaixar em praticamente qualquer carteira de investimentos que esteja precisando de mais segurança e liquidez.
Mas com certeza é muito indicado para novos investidores, que estão começando agora. Dificilmente você estará errando ao começar sua carreira de investidor pelos fundos DI.
A cobrança do IR, na maioria do fundos DI, acontece diretamente na fonte duas vezes ao ano, em maio e em novembro. Esse é o come-cotas.
Ele nada mais é do que um adiantamento do valor do Imposto de Renda.
Um fundo referenciado DI conta com a incidência do Imposto de Renda (IR) regressivo que varia entre 22,5% e 15%.
Quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro aplicado, menos imposto é pago. Esse é um princípio de mercado.
Então, nessas datas, uma alíquota do rendimento do seu investimento do período é cobrado, sendo deduzido na forma de cotas, sempre de forma proporcional ao tempo aplicado.
Dessa maneira, ao resgatar o valor total aplicado em um fundo DI, você paga apenas a diferença entre o que você deve em IR e o que já foi cobrado pelo come-cotas.
Assim, conforme o seu patrimônio permanece investido, a porcentagem cobrada de imposto diminui.
Lembre-se: valor do tributo é calculado apenas sobre o lucro da sua operação.
Tabela do de prazos e alíquotas do Imposto de Renda regressivo:
Prazo | Alíquota |
Até 180 dias | 22,5% |
De 181 a 360 dias | 20% |
De 361 a 720 dias | 17,5% |
A partir de 720 dias | 15% |
As aplicações em fundo DI também podem sofrer a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). No entanto, esta só ocorre em aplicações com duração inferior a 30 dias. Então, se você realizar o resgate do seu dinheiro após esse período, não haverá a cobrança desse tributo.
Existem diversas outras alternativas que podem fazer um papel mais defensivo na sua carteira de investimentos, como a poupança, CDB e o Tesouro Direto. Mas será que eles são a melhor opção?
Fizemos alguns comparativos para você tomar essa decisão.
Sem dúvida nenhuma, um fundo DI é uma opção muito mais vantajosa do que a poupança. Além disso, por conta da queda da taxa Selic, o rendimento da poupança caiu para 3,85% ao ano.
Se descontar a desvalorização do dinheiro, ou seja, a inflação, que está em 3,43% ao ano (8 de outubro de 2019), o seu ganho real na poupança é de apenas 0,42% ao ano.
Dessa forma, investir em fundo DI é uma ótima opção para ter uma maior rentabilidade com a mesma segurança.
Existem diversos tipos de CDBs, inclusive muitos que rendem mais do que os fundos DI. Mas eles exigem um investimento mínimo maior e um prazo de investimento maior (menor liquidez).
Existem CDBs que possuem liquidez diária, que você pode resgatar em D+1 sem perda de rentabilidade. No entanto, eles também costumam apresentar um rendimento inferior a 100% do CDI e um investimento mínimo superior a R$ 100.
Neste caso, o fundo DI é uma opção melhor já que seu investimento mínimo é baixo e sua rentabilidade costuma ser superior.
A Warren também é uma gestora de fundos de investimentos. O nosso grande diferencial é que você não precisa escolher entre diversos produtos financeiros.
Ao cruzar o seu perfil de investidor com os seus objetivos, a nossa plataforma já indicará os fundos e carteira recomendada que se adeque perfeitamente ao seu perfil.
Um desses fundos geridos pela Warren é o de Renda Fixa Simples, que busca trazer retornos em torno de 100% do CDI com liquidez de D+0. Clique aqui para saber mais sobre ele.
A taxa de administração dele é ZERO.
A Warren cobra apenas 0,5% ao ano pela gestão total do portfólio dos clientes.
Um fundo DI é composto, no mínimo, por 95% de títulos referenciados DI. Dessa forma, ele possui uma rentabilidade próxima ao CDI, sendo bastante seguro.
Uma das principais vantagens desse ativo é a sua liquidez diária. Assim, você pode resgatar o seu investimento a qualquer momento e ter ele disponível em até 24h.
Ele é bastante indicado para todos os investidores terem pelo menos uma reserva de emergência em sua carteira de investimentos.
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E tem mais:
A Warren possui alguns fundos de renda fixa que performam mais que o CDI, como o FI RF Simples. Nosso fundo de crédito privado, por exemplo, busca partir de 110% do CDI. Então, se o seu objetivo é aumentar a rentabilidade das suas operações, abra a sua conta agora mesmo.
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