Um fundo de renda variável é, antes de tudo, um conjunto de ativos dessa categoria. A diferença é que, ao invés de escolher as rendas uma a uma, os papéis serão selecionados por um gestor financeiro.
A verdade é que, quando se trata de renda variável, podem surgir muitas dúvidas. Em especial entre investidores que estão começando agora.
Mas com a queda da taxa básica de juros, a Selic, mais pessoas estão deixando os investimentos de renda fixa de lado e estão procurando rendimentos melhores.
Para mitigar os riscos, é fundamental diversificar os investimentos. É aí que entra o fundo de renda variável. Essa é uma maneira mais prática de investir nessa categoria.
Pensando nisso, preparamos esse artigo completo.
Você aprenderá mais sobre:
Boa leitura!
Indice
O fundo de renda variável é como uma carteira de investimentos pré selecionada. Isso é, trata-se de um conjunto de ativos da categoria de renda variável.
A grande diferença entre investir em um fundo e adotar uma carteira recomendada é que, nessa última, você não pode alterar os papéis do fundo.
Isso acontece pois cada fundo de investimento conta com um gestor financeiro. Ele é um profissional destinado a selecionar os ativos e observar constantemente as movimentações do mercado para você.
O objetivo do gestor financeiro é buscar a melhor performance possível para sua carteira de investimentos. Para o investidor, fica o trabalho de monitoramento dos resultados do fundo, através dos relatórios emitidos, normalmente a cada mês.
Dessa maneira, você decide se é um bom negócio manter ou vender sua parte no fundo de renda variável, chamada de cota.
Os rendimentos e taxas do fundo são distribuídos entre os investidores de maneira proporcional ao número de cotas adquiridas. Ou seja, quanto maior seu investimento, maiores as possibilidades de ganhos — e tributações.
Um fundo de renda variável é classificado de acordo com a distribuição dos seus ativos.
Segundo a ANBIMA, para ser considerado um fundo da categoria, ele deve contar com um portfólio de, no mínimo, 67% do patrimônio alocado em investimentos de renda variável.
Os títulos que se enquadram nessa descrição são aqueles cujo o rendimento não pode ser previsto com precisão. Alguns exemplos são ações, contratos futuros e câmbio.
Normalmente, os fundos também são divididos em algumas subcategorias, de acordo com os ativos que fazem parte de seu portfólio.
Veja alguns exemplos a seguir:
Ações são como pequenas frações do capital de uma empresa. Esses talvez sejam os ativos de renda variável mais conhecidos.
Mesmo assim, muitas pessoas têm receio de começar a investir em ações. Afinal, são muitas opções e é preciso realizar análises mais complexas do mercado antes de decidir.
No fundo de renda variável de ações, esse trabalho fica por conta do gestor. Geralmente, ele seguirá as tendências do mercado e as regras estabelecidas pelo fundo.
Por exemplo, você pode investir em ações do setor de infraestrutura ou em ações de pequenas empresas. Existem até mesmo fundos que priorizam ações de empresas que demonstrem políticas de diversidade na contratação ou conservação do meio ambiente.
Assim, é mais fácil para o investidor. Você precisa monitorar apenas a performance do fundo e não de cada ativo, individualmente. Outra vantagem: é mais barato contar com uma carteira diversificada — e, portanto, mais segura.
Os commodities são matérias primas essenciais, isto é, produtos com baixo nível de industrialização.
Commodities são comercializados em altas quantidades e não dependem de marcas ou empresas específicas.
Alguns tipos de commodities são:
Para investir em commodities, é necessário aplicar em contratos futuros ou, é claro, em um fundo de renda variável cujo portfólio contenha ativos nessa categoria.
Os derivativos são ativos cujo valor deriva do comportamento de outro produto – o ativo-objeto. Ou seja, seu valor oscila de acordo com outro indicador – produto ou ativo.
Investir em derivativos é considerado uma operação de alto risco, normalmente com fins de alavancagem ou hedge, que é uma proteção contra a desvalorização.
O fundo de renda variável pode alocar parte do seu portfólio em derivativos com esses objetivos. Além disso, o risco nesse tipo de operação é reduzido, devido à diversificação.
Mas lembre-se: todo investimento – especialmente em renda variável – traz algum tipo de risco.
Assim, analise os ativos para garantir que estão alinhados com seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
Chamados de fundos imobiliários, esse tipo de fundo de renda variável trata-se de um conjunto de frações de empreendimentos imobiliários ou ativos do setor.
Alguns exemplos de ativos são frações de empreendimentos como lajes corporativas, shopping centers e galpões. Fundos com esses tipo de aplicações são conhecidos como FIIs de Tijolo.
No entanto, quando a maior parte do portfólio é composta por ativos do setor – como CRIs e LCIs – eles são conhecidos como FIIs de Papel.
Investir neste fundo é uma boa ideia para quem tem desde um perfil de investimento moderado até arrojado e para objetivos de longo prazo.
Lembre-se: é importante ler com cuidado a descrição do fundo, suas regras e objetivos. Além disso, também é fundamental acompanhar a performance passada e checar a classificação de risco.
Com isso em mente, veja as principais vantagens desse tipo de investimento:
Como o fundo de renda variável trata-se de um conjunto de ativos, você já conta com uma boa diversificação da carteira, mesmo investindo apenas em um fundo.
Assim, essa é uma boa opção para quem está começando a investir ou simplesmente não tem tempo, ou vontade de monitorar diversos ativos todos os dias.
Com o objetivo de incentivar o investimento em ações, esse tipo de fundo está sujeito a regras específicas de tributação, com alíquotas menores.
Veja as diferenças:
Além disso, o recolhimento do IR fica a cargo da administradora do fundo.
Com um fundo de renda variável, é possível começar investindo menos. Principalmente quando você considera que está adquirindo uma carteira diversificada, com a administração de um profissional.
O aporte inicial é listado na descrição do fundo. Os valores costumam variar entre R$ 100 e R$ 10 mil.
Além disso, como qualquer ativo em renda variável, o potencial de rendimento é bem maior quando comparado com as opções em renda fixa.
E então, qual é melhor: investimento em fundo de renda variável ou fundo de renda fixa? Para responder essa pergunta é preciso analisar seu perfil de investidor e seus objetivos.
O ideal, na verdade, é diversificar sua carteira o máximo possível. Nada impede que você tenha aplicações nos dois tipos de fundo, com o objetivo de reduzir os riscos e potencializar os rendimentos.
Tendo isso em mente, veja a comparação de características entre os fundos:
Fundo de Renda Fixa | Fundo de Renda Variável |
Rendimento previsível | Rendimento imprevisível |
Baixo risco | Médio a alto risco |
Menor potencial de rendimento | Maior potencial de rendimento |
Perfil conservador | Perfil moderado a arrojado |
Poucas opções de investimento | Maior variedade de opções |
Poucas variáveis | Muitas variáveis e oscilações |
Retorno medido pelo CDI | Retorno medido pelo Ibovespa |
O potencial de retorno em um fundo de renda variável é muito maior que em um fundo de renda fixa. Contudo, o rendimento atua exatamente como seu nome sugere: sujeito a oscilações.
No mundo dos investimentos, uma das regras gerais aponta que quanto maior o risco que você estiver disposto a correr, maiores serão suas possibilidades de ganhos.
No entanto, as possibilidades de prejuízos também irão aumentar.
Como você viu na tabela do último tópico, o fundo de renda variável tem seu rendimento medido pela Ibovespa. Ao mesmo tempo, a renda fixa está atrelada ao CDI.
Veja a seguir a comparação entre os dois índices:
CDI Acumulado* | Variação IBOVESPA* | |
2018 | 6,42 | + 15,0325% |
2019 | 4,66 | + 21.57% |
*dados referentes a 12/11/2019
Note que, enquanto o CDI está baixando, a IBOVESPA segue em crescimento. Esse é um padrão esperado com a queda da taxa básica de juros (Selic).
Essa é uma tendência que deve continuar em 2020. Assim, os investimentos de renda variável terão rendimentos mais atrativos.
Investir neste fundo é uma ótima opção para quem procura melhores rendimentos.
Isso acontece pois você conta com vantagens como:
No entanto, devemos ressaltar que esse é um investimento recomendado para quem já possui uma reserva de emergência. Além disso, trata-se de uma opção mais indicada para perfis entre moderado e arrojado.
A escolha vai depender dos seus objetivos e perfil. Além, é claro, do capital que você tem disponível para começar.
Independentemente do que você procura, oferecemos as melhores opções aqui na Warren. Veja alguns exemplos de fundos no nosso portfólio:
E então? Após ler esse artigo, está decidido de que um fundo deste tipo é o que você está procurando? Saiba que, aqui na Warren, você pode começar a investir hoje mesmo!
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Um fundo de renda variável é como uma carteira de investimentos pré-selecionada para você. Nele, um gestor escolhe quais os ativos mais promissores da categoria, segundo as regras do fundo.
O principal objetivo desse gestor financeiro é atingir a melhor performance possível, potencializando seus rendimentos.
No entanto, esse é um tipo de investimento recomendado para perfis do moderado ao arrojado e para carteiras de longo prazo. Isso porque, mesmo com a diversificação, ainda existem riscos. Ativos variáveis podem sofrer algumas oscilações imprevisíveis.
Então, é importante ler com atenção a descrição dos fundos e ter algum conhecimento do mercado financeiro, antes de optar pelo fundo de renda variável.
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