Quando faz sentido sair do modelo de consultoria financeira como pessoa física e ampliar o negócio através de um CNPJ? Esse foi o ponto principal da fala de Ivens Gasparotto na live de quinta-feira (01) para os parceiros da Warren Pro. A conversa foi mediada por Pedro Ivo.
Ivens é consultor na Trio Consultoria e Treinamento, onde presta consultoria empresarial e técnica para escritórios de investimentos, atendendo agentes autônomos, consultores, planejadores e fintechs.
Com experiência como diretor comercial, assessor de investimentos e chefe de mesa de operações, Pedro hoje trabalha na área de desenvolvimento B2B na Warren.
Para entender se é o momento certo de transformar sua operação de consultoria financeira para um modelo PJ, Ivens ressalta cinco pontos importantes para você se perguntar antes de tomar essa decisão.
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Considerando a sua operação, se pergunta se você pretende, num futuro próximo, escalar o negócio através de estratégias como aumento da base de clientes, mudança no seu modelo de negócio, diversificação de perfil de clientes ou até mesmo a formação de parcerias estratégias.
A adesão a um modelo PJ exige investimentos específicos, tanto em estrutura física quanto em sistemas exigidos pelos órgãos reguladores. Quanto maior a sua receita, maior é a estrutura legal que o seu negócio exige, e aí sim talvez comece a fazer sentido a transição de pessoa física para jurídica.
Aqui, cabe entender que formato de consultoria faz mais sentido para você. A adesão de novos clientes requer o aumento da sua operação e a contratação de funcionários ou sócios? Nesse mesmo sentido.
É preciso entender o seu nicho e descobrir se os seus clientes se atraem mais por um serviço personalista ou pela ideia de um serviço em crescimento.
A operação como PJ traz novos custos de contabilidade, sistemas, pessoas e estrutura. É preciso trazer o planejamento para dentro de casa e colocar os custos na ponta do lápis para poder dar esse próximo passo rumo à operação PJ.
Se você conseguiu responder sim para essas perguntas, então começa a fazer sentido a transição para um modelo de consultoria PJ. Ivens ressalta um ponto importante: “Você deixa de ser apenas consultor e precisa começar a pensar como empresário”. Um mindset de empreendedorismo é fundamental para se adaptar ao novo modelo.
Outro ponto importante que consultores PJ precisam estar atentos é a lista de diferentes exigências feitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), dispostas na ICVM 592.
Entre tais exigências, destaca-se a necessidade de dois diretores estatutários, onde um é responsável pela atividade de consultoria e outro pela implementação e cumprimento de regras, procedimentos e controles internos. Além disso, é necessária a manutenção de registros para auditorias e inspeções e a presença de recursos humanos e computacionais adequados ao porte da empresa.
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