O S&P 500 é considerado a maior carteira teórica de ações do mundo, onde é possível encontrar dados das ações de empresas bastante conhecidas como Nike, Apple e o Google.
O índice S&P 500 (sigla de Standard & Poor’s 500) é um indicador financeiro do mercado de ações americano. Ele possui o número “500” em seu nome, pois é composto pelas quinhentas maiores empresas listadas nas bolsas americanas NYSE e NASDAQ.
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Desde o dia primeiro de janeiro de 2019 até o mês de setembro, houve a valorização em cerca de 18%.
Muitos investidores desejam aplicar no S&P 500, pois se trata de uma carteira de ações já bastante consolidada, além do seu imenso potencial de crescimento.
Antes de qualquer decisão, é preciso ter pleno conhecimento sobre seu funcionamento e composição. Dessa maneira, é possível alinhar o investimento no índice, com seus objetivos financeiros.
Preparamos um artigo completo e um passo a passo muito simples de como você pode começar a investir no S&P 500 a partir de agora. Confira os destaques:
S&P 500, como dito anteriormente, é a sigla do índice Standard & Poor’s 500. É mantido pela S&P Dow Jones Indices.
Funciona como uma carteira teórica de ações das quinhentas maiores empresas expostas nas duas principais bolsas de valores do mundo: a NASDAQ e a NYSE.
Como em qualquer portfólio, cada papel possui um peso ou percentual do todo, que ao longo do tempo pode ser modificado.
Para isso, o S&P 500 possui uma metodologia bem definida. Basicamente, para uma empresa fazer parte do indicador, ela deve atender aos seguintes critérios:
Além disso, ele também é balanceado conforme área de atuação de cada uma das ações como, por exemplo, energia, financeiro e tecnologia da informação.
A revisão do índice é realizada a cada trimestre. Em casa uma dessas revisões, é possível ocorrer a entrada ou saída de empresas do portfólio.
De acordo com o S&P Dow Jones Indices, o S&P 500 corresponde a 80% da capitalização do mercado.
Sua negociação diária é de US$ 126 bilhões. Para efeito de comparação, o IBOV (índice Bovespa) movimenta cerca de US$ 2,0 bilhões. Note que o volume de movimentação do S&P 500 é cerca de 100 vezes maior que o da bolsa brasileira.
Enquanto no Brasil o índice Bovespa é considerado a carteira que melhor representa o comportamento do mercado acionário brasileiro, o S&P 500 é visto de modo semelhante, em relação aos EUA.
A grande diferença entre os dois índices é sua influência. Qualquer coisa que acontecer à economia norte-americana, pode influenciar no contexto socioeconômico mundial.
Por esta razão, o Standard & Poor’s 500 é tratado como referência de performance pelos mercados internacionais.
Os investidores brasileiros podem investir diretamente no índice através de contrato futuro e micro contrato.
Basicamente, estes ativos precificam as expectativas em relação às empresas que fazem parte do índice e à economia norte-americana no futuro.
Se os investidores acreditam que o mercado crescerá, a pontuação do S&P 500 sobe. Do contrário, ela cairá.
O contrato cheio é negociado sob a sigla ISP, seguido da letra correspondente ao seu vencimento (para quando se refere essa expectativa):
Por fim, sua sigla de contrato é composta pelo ano de referência.
Então, um contrato com vencimento em dezembro de 2019 é negociado através de ISPZ19.
O tamanho deste ativo é definido pelo valor em dólares de cada ponto, que equivale a US$ 50,00.
Nos micro contratos, a sigla é WSP, seguida da letra do mês de vencimento e pelo ano de referência.
Assim, WSPZ19 é um micro contrato futuro para dezembro de 2019. Neste caso, o tamanho do ativo é resultado da multiplicação da pontuação do índice por US$ 2,50.
Ao se comparar contrato futuro cheio com um micro contrato, a diferença pode ser 20 vezes maior.
Isso acontece porque se o indicador variar um ponto para cima, no ISP, será acrescido US$ 50,00. Enquanto no WSP terá apenas a adição de US$ 2,50.
Lembre-se de que a compensação das variações destes ativos, no Brasil, é realizada em Reais, com base na taxa de câmbio divulgada pela B3, apurada às 16h do dia.
Além do lado financeiro, os contratos futuros costumam ser indicados para investidores de perfil arrojado, ou seja, possuem alto risco.
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De acordo com a S&P Dow Jones Indices, até o mês de setembro de 2019, o S&P 500 é composto por empresas dos seguintes segmentos de mercado:
Composição atual do S&P 500 por área de atuação
Perceba que as empresas dos setores de tecnologia da informação, saúde e financeiro dominam boa parte do índice, como é o caso da Microsoft (TI), JPMorgan (serviços financeiros) e a Johnson & Johnson (produtos para saúde e cuidados pessoais).
Confira o ranking das 10 primeiras empresas do índice:
Empresa | Peso (%) |
Microsoft Corporation | 4,35 |
Apple Inc. | 4,01 |
Amazon.com Inc. | 2,93 |
Facebook Inc. | 1,77 |
Berkshire Hathaway Inc. | 1,66 |
Alphabet Inc. | 1,49 |
JPMorgan Chase & Co. | 1,49 |
Johnson & Johnson | 1,39 |
Procter & Gamble Company | 1,25 |
Ranking das dez primeiras companhias do S&P 500. Fonte: S&P Dow Jones Indices
Como você já deve ter visto, o S&P 500 encontra-se em um excelente momento. A economia norte-americana tem apresentado resultados bastante animadores.
Em 2019 seu principal índice alcançou máximas históricas e pode crescer ainda mais.
Para entender um pouco melhor, conheça agora o rendimento mensal do S&P 500:
Mês | Variação mensal (%) | Acumulado no ano (%) |
Janeiro | 7,87 | 7,87 |
Fevereiro | 2,97 | 11,84 |
Março | 1,79 | 14,37 |
Abril | 3,93 | 16,63 |
Maio | -6,58 | 9,78 |
Junho | 6,89 | 18,25 |
Julho | 1,31 | 17,82 |
Agosto | -1,81 | 16,74 |
Setembro | 1,72 | 17,29 |
Rendimento mensal e acumulado do S&P 500. Fonte: S&P Dow Jones Indices
Note que quem investiu no S&P 500 em janeiro de 2019, obteve rendimento de 17,29% até o mês de setembro.
Digamos que você tenha investido US$ 100 no primeiro dia do ano de 2019. Após nove meses, você teria US$ 118,00.
Como em todos os investimentos de renda variável, é comum existirem períodos com retornos negativos. Um exemplo é o desempenho no mês de maio, com base na tabela de rendimentos acima.
É possível, porém, minimizar essas perdas e ter resultados bastante positivos em um prazo maior, de acordo com seus objetivos.
Veja que apesar do retorno de -6,58% em maio de 2019, o acumulado do ano foi um crescimento de 9,78% nos cinco meses.
Tenha em mente que, para investir no S&P 500, é preciso ter persistência e paciência para ter resultados satisfatórios ao longo do tempo.
Após conhecer o desempenho do S&P 500 durante 2019, chegou a hora de analisar seu resultado nos últimos dez anos. Confira:
Ano | Rendimento (%) |
2008 | -38,49 |
2009 | 23,45 |
2010 | 12,78 |
2011 | 0,00 |
2012 | 13,41 |
2013 | 29,60 |
2014 | 11,39 |
2015 | -0,73 |
2016 | 9,54 |
2017 | 19,42 |
2018 | -6,24 |
Desempenho do S&P 500 em 10 anos. Fonte: S&P Dow Jones Indices
Nos últimos dez anos, o S&P 500 registrou uma grande transformação. Muito disso devido ao estouro da bolha imobiliária nos EUA, no ano de 2008, o que levou o país a uma forte recessão.
Desde então, o país se recuperou economicamente e vem atingindo máximas históricas em diversos aspectos. Um exemplo é ter alcançado o menor índice de desemprego em 50 anos.
Antes de investir, é necessário acompanhar o desempenho histórico do ativo desejado. Desta forma, você poderá definir se este é o investimento adequado para seus objetivos.
Veja agora o histórico do S&P 500 em diferentes períodos:
Performance do S&P 500 em 5 anos
No gráfico acima, perceba que o S&P 500 tem mostrado alta valorização dos seus ativos. Em cinco anos, o crescimento foi cerca de 87%.
Quem investiu neste indicador desde 2014 até o momento, quase dobrou o montante.
Como o S&P 500 é o reflexo da economia norte-americana, é comum registrar algumas quedas pelo caminho, por exemplo, a retração de 16% em dezembro de 2018.
Esta perda de valor do índice ocorreu pela possibilidade de parada da máquina pública (shutdown) e os embates entre Donald Trump e o FED (Federal Reserve Board, o Sistema de Reserva Federal norte-americano) em relação às taxas de juros dos EUA. Além disso, houve o aumento do risco de desaceleração mundial.
Após a resolução do cenário político-econômico, o S&P 500 tem se recuperado da queda e atingiu a sua máxima histórica em 1º de julho de 2019, quando chegou aos 2,964 pontos.
Desempenho do S&P 500 nos últimos 15 anos
Em 15 anos, o S&P 500 tem mostrado alta expressiva, mais precisamente, a partir de 2009, onde atingiu a mínima de 690 pontos.
No ano de 2008, o índice chegou a registrar queda de cerca de 38%. Isso ocorreu devido ao estouro da bolha imobiliária dos EUA, que levou o país a uma das maiores crises econômicas desde a de 1929.
Desde a sua mínima em 2009, o indicador cresceu mais de 300%. Suponha que você tenha investido US$ 100,00 no S&P 500 em 2009. Hoje, o montante estaria em cerca de US$ 300,00.
Note que, em 2016, o S&P 500 registrou algumas quedas significativas. Elas ocorreram por conta das eleições presidenciais. Havia muitas incertezas em relação ao próximo presidente dos EUA, principalmente depois de o país ter se recuperado da crise de 2008.
Com a vitória de Donald Trump, as perdas foram minimizadas. Desde então, o índice registrou diversos recordes em suas cotações.
Mesmo assim, é importante observar o crescimento do índice, pois para o investidor com foco no médio e longo prazos, esta consistência e linearidade podem trazer ótimos resultados.
Comparativo entre o S&P 500 e o IBOV
Antes de investir no índice, é fundamental compará-lo com outros índices, como o principal índice da bolsa brasileira, o IBOV.
No gráfico acima, perceba que o indicador do Brasil possui comportamento semelhante ao americano. Isso porque o mercado norte-americano, como já dissemos, influencia os demais mercados mundiais.
Além disso, muitas empresas sediadas nos EUA possuem filiais no Brasil como, por exemplo, a Ford, a IBM e a Caterpillar.
Note que desde 2016 (onde foi registrado o menor patamar do índice Bovespa), o S&P 500 obteve alta de cerca de 55%, enquanto que o IBOV subiu mais de 180%.
A queda no mercado brasileiro se deu pela crise econômico-financeira, que levou ao impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
Até o momento, o Brasil está em processo de recuperação. De acordo com Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional, no melhor cenário, o país poderá registrar superavit apenas em 2022.
O crescimento do IBOV, desde 2016 até o momento, tem ocorrido por conta da aprovação de algumas reformas estruturais e políticas, com foco no controle dos gastos públicos, também na queda expressiva nas taxas de juros.
Atualmente, com a taxa Selic em 5,50% ao ano e a inflação acumulada em 2,89%, os investidores têm focado na renda variável em busca de melhores rendimentos.
Veja abaixo a comparação do desempenho do S&P 500 com o IBOV e a poupança, apenas entre janeiro e setembro de 2019:
Note que o investimento em renda variável trouxe rendimentos de cerca de 14% maior que com a poupança.
Mesmo o índice brasileiro apresentando retornos próximos ao S&P 500, é preciso se atentar para o fato de que o Brasil ainda precisa de ajustes fiscais, políticos e econômicos. Do contrário, é possível que o país (e, em consequência, seus investidores) sofram perdas no futuro.
Em comparação, os EUA possui uma economia mais independente e madura. Assim, esse pode ser o momento ideal para começar a investir no S&P 500 e fazer o seu dinheiro crescer de verdade.
Esse pode ser um investimento perfeito para acelerar a realização dos seus maiores objetivos.
Porém, no Brasil, ele está acessível apenas por meio de fundos de índice, contratos futuros e fundos de investimentos. Em muitos casos, você precisa iniciar aportes de alto valor ou ser um investidor qualificado.
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O S&P 500 é um dos índices mais importantes do mercado financeiro mundial. Atualmente, sua cotação é de 2.970,27 pontos.
Desde 1957, o seu desempenho é de constante crescimento, mesmo com as crises. Isso demonstra a resiliência e capacidade de regeneração da economia norte-americana.
No momento atual, investir no índice pode ser uma boa alternativa para obter retornos atraentes na renda variável e diversificar sua carteira de investimentos.
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