4 perguntas para você fazer ao gerente do seu banco — e uma para você fazer a si mesmo

Publicado por
Redação Warren

Quando o assunto é vida financeira, uma das relações mais comuns para brasileiros e brasileiras é aquela com o gerente de banco.

E é por meio dessa relação que milhares de pessoas são introduzidas ao mercado de investimentos, já que diversos bancos também oferecem produtos como fundos de investimentos, títulos de capitalização, COE, entre outros.

Mas será que aquela indicação de investimento que chega ao cliente é realmente a melhor para a sua vida financeira? 

Neste post, sugerimos a você 4 perguntas a serem feitas ao seu gerente da próxima vez que algum investimento for oferecido a você. E para descobrir como realmente investir com transparência, sugerimos também uma pergunta para você fazer a si mesmo.

Bateu a curiosidade? Então segue a leitura!

1. “Esse investimento realmente tem a ver com meu perfil e com meus objetivos?”

Existe algo chamado perfil de investidor, ou perfil de risco — e você nunca deve perdê-lo de vista quando for investir.

O seu perfil define a sua relação com o risco de volatilidade em um investimento, indicando o quanto você está disposto a tolerar as altas e baixas do mercado em nome de um bom rendimento.

Talvez o seu perfil seja conservador demais para um fundo multimercado, ou talvez você tenha apetite ao risco mas acabou preso em fundos de renda fixa oferecidos a você.

Outro elemento tão importante quanto o seu perfil é o objetivo dos seus investimentos. Um objetivo claro dá a você mais informações e flexibilidade na hora de investir, auxiliando-o a pensar sua vida financeira em metas de curto, médio e longo prazo.

Quando receber sugestões do seu gerente, faça questão de colocar o seu perfil de risco e os seus objetivos em perspectiva. Pergunte se o ativo de fato corresponde ao que você espera de um investimento.

2. “Quais as taxas envolvidas?”

Diferentes investimentos envolvem diferentes taxas. 

Na hora de empurrar um produto para você, dificilmente o seu gerente fará questão de mostrar o impacto negativo das taxas sobre aquele investimento.

Mesmo assim, conhecer quais as tarifas que um ativo possui é essencial para você entender o lucro real que terá.

Há muitos fundos de investimento no mercado que ainda seguem a velha regra “2 com 20”: 2% de taxa de administração + 20% de taxa de performance sobre o que render.

Enquanto isso, há quem nade contra a maré, desenvolvendo também fundos com taxa zero, mas disso também o seu gerente não quer que você saiba.

Na hora de investir em ações, atente também para a taxa de corretagem. Se ela for maior que zero, fuja!

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3. “O que você tem a me dizer sobre o rendimento deste investimento?”

Você provavelmente conhece alguém que já “investiu” em títulos de capitalização ou produtos como COEs — isso se você mesmo não possui algum deles em sua conta no banco.

A verdade é que há muitos brasileiros presos a produtos com rendimentos pífios, iludidos com a chance de ver o seu dinheiro render mais ou de ganhar algum prêmio.

Independentemente do produto que seu gerente oferecer, peça para ele ou ela explicar a você a perspectiva de rendimento para aquele produto.

Este investimento traz realmente um lucro maior do que a poupança? E em relação à inflação, ele traz lucro real para que eu não perca dinheiro com a desvalorização do meu patrimônio? Estas são algumas das perguntas que você pode fazer.

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4. “Você está ganhando algo para me empurrar este investimento?”

Essa talvez seja a pergunta mais importante de todas — e a que revelará a real natureza da relação entre você e seu gerente.

Há um segredo muito bem guardado no mercado de investimentos: o conflito de interesses.

Na prática, isso se reflete em um modelo comissionado, no qual o gerente do banco ou o assessor da corretora recebem diferentes incentivos para a venda de diferentes produtos de investimento.

O conflito de interesses é resultado da diferença entre o que é bom para você e o que é bom para o profissional que está querendo que você invista em um determinado produto.

Se a resposta à pergunta for “sim”, então a boa intenção da indicação de investimento foi por água abaixo. É impossível que você esteja sendo priorizado em um modelo em que o seu interesse não vem em primeiro lugar.

E por mais que a pergunta pareça invasiva, você tem o direito de saber a resposta. 

A Anbima, um dos principais órgãos reguladores do mercado financeiro no Brasil, recentemente determinou que todas as instituições deixem clara a forma de remuneração que é aplicada na distribuição de investimentos.

Para saber mais detalhes sobre a decisão da Anbima, recomendamos o artigo “Existe um segredo que o mercado de investimentos ainda não te contou”, assinado por Tito Gusmão.

Enfim, pergunte a si mesmo: “Será que eu quero que os meus objetivos sejam priorizados na hora de investir?”

A sua resposta, naturalmente, será “sim”. Só que, para ter a experiência de ser priorizado de verdade, você precisa investir em um modelo que foi pensado justamente para isso.

O modelo comissionado, comum em muitos bancos e corretoras no Brasil até hoje, não foi desenvolvido para ver você crescer e para realizar os sonhos que você quer viver por meio da sua liberdade financeira. 

Com a ausência de transparência característica do modelo conflitado, quem sai perdendo é você.

A boa notícia é que há quem é transparente desde sempre — e de verdade. Em um modelo inédito no Brasil, a Warren surgiu em 2017, oferecendo aos investidores uma experiência de alinhamento de interesses.

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