O Warren Day 2025 celebrou os 8 anos da Warren reunindo grandes nomes da economia, da gestão de investimentos e da política nacional.
A condução do evento ficou a cargo de Kelly Gusmão, co fundadora e membro do conselho da Warren, que apresentou os seis painéis com debates sobre os rumos do Brasil e do mundo, do papel da política monetária ao impacto da educação financeira, passando pelas oportunidades de mercado e os desafios políticos até 2026.
Para quem não pôde acompanhar ou quer relembrar, reunimos aqui os 7 principais insights do evento.
Indice
Na abertura, Tito Gusmão (CEO da Warren) e Fábio Ribeiro (CIO da Warren) lembraram a jornada dos últimos 8 anos.
O propósito de construir uma corretora diferente, com transparência e alinhamento de interesses, permanece central e vem ganhando tração no mercado.
Fábio reforçou também a importância da ética e da consistência no relacionamento com o mercado institucional, lembrando que, no fim das contas, são as pessoas que fazem tudo acontecer.
O insight é claro: crescimento só faz sentido quando preserva os princípios que transformam a indústria.
No painel sobre política monetária, mediado por Felipe Salto e Andréa Angelo, o Diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, destacou que a autonomia da instituição permitiu separar decisões de política monetária de ciclos eleitorais.
Para ele, esse distanciamento gera mais estabilidade e confiança no país, além de garantir transparência no processo.
A lição: um sistema monetário confiável é pilar essencial para o desenvolvimento econômico.
O painel com os gestores Rogério Xavier (SPX), Felipe Guerra (Legacy) e Bruno Cordeiro (Kapitalo) trouxe diferentes leituras sobre o cenário até 2026.
Se por um lado fatores externos, como a melhora global e a ausência de recessão nos EUA, abriram espaço para moedas emergentes, por outro, o Brasil ainda carrega riscos ligados ao endividamento público e à falta de reformas estruturais.
O consenso foi que o país tem chances de aproveitar oportunidades, mas continua vulnerável. O insight: sem responsabilidade fiscal, ganhos conjunturais não se sustentam.
O painel com Felipe Paiva (B3) e Daniel Leal (Tesouro Nacional) mostrou como o Tesouro Direto se consolidou como instrumento de acesso e aprendizado.
Entre os destaques, estão o Tesouro 24×7, que permitirá investir a qualquer hora, e a Olimpíada de Educação Financeira, já presente em 40% dos municípios do país.
Essas iniciativas mostram que o impacto do programa vai além do financiamento da dívida pública: ele tem papel fundamental na formação de uma cultura de investimento e educação financeira no Brasil.
O painel com Tarcísio de Freitas (Governador de SP) reforçou a importância de planejamento, responsabilidade fiscal e projetos de país de longo prazo.
Segundo ele, a insistência no diálogo e clareza de objetivos são essenciais para transformar potencial em legado. Sem isso, o risco é condenar futuras gerações ao peso da dívida pública.
O insight aqui: sem diálogo e compromisso coletivo, o Brasil continuará sendo o “país do futuro” que nunca chega.
O painel com Baleia Rossi (Presidente do MDB) trouxe reflexões sobre o papel do Congresso Nacional no cenário pré-eleitoral e econômico. A expectativa é de que os próximos dois anos sejam marcados por negociações políticas intensas e definição de pautas estruturais que podem impactar diretamente a economia.
Entre os pontos de atenção estão a possibilidade de união de partidos em torno de candidaturas competitivas e a necessidade de avançar em temas como responsabilidade fiscal, segurança e educação.
O insight é que o Congresso terá protagonismo na condução do ambiente político e econômico até 2026, influenciando tanto a confiança dos investidores quanto a agenda de reformas do país.
No último painel, com Zeina Latif e Sérgio Fausto, o debate girou em torno do lugar do Brasil na nova ordem global.
Zeina destacou que a questão fiscal segue como alicerce para qualquer avanço, enquanto Fausto alertou para a falta de um “plano de voo” claro, que deixa o país exposto a crises recorrentes.
O aprendizado: em um mundo em transformação, o Brasil precisa de liderança capaz de construir consensos e de um projeto nacional que vá além do curto prazo.
O Warren Day 2025 deixou uma mensagem importante: em meio às incertezas políticas e econômicas, transparência, responsabilidade e visão de futuro são os verdadeiros diferenciais para quem quer transformar o mercado e o país.
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