Na terça-feira, 27 de julho, realizamos uma transmissão ao vivo com Yoran Netto, Especialista em Seguros da Warren, e Gustavo Arruda, Gerente de Produtos da Icatu Seguros, para falar sobre os diferentes produtos de seguro de vida e como utilizá-los de maneira inteligente para buscar tranquilidade no seu planejamento financeiro.
Assista à íntegra da conversa abaixo ou continue sua leitura e confira um resumo dos principais pontos abordados na Live.
Indice
Yoran começou falando da importância de abordarmos os mitos e tabus que permeiam as apólices de seguro para o brasileiro, que parece ter uma certa resistência em falar sobre morte.
“Seguro de vida é apenas para morte? Só herdeiros são beneficiados? E quem não tem filhos? Quem já possui patrimônio consolidado não precisa de seguro? Quais são as aplicabilidades destes produtos?”, questionou o especialista da Warren.
Gustavo começou respondendo que é preciso que as pessoas passem a entender o seguro como um instrumento poderoso para auxiliar não só no planejamento de independência financeira, como também na tranquilidade e estabilidade em qualquer cenário.
“O brasileiro parece ter uma barreira mental para pensar na morte. Em algum momento ela chega para todos, mas o seguro é feito para as pessoas. É um seguro de vida, não de morte’, explicou.
Gustavo também trouxe um exemplo que ocorreu com seu pai e elucida um tipo de necessidade que pode ser coberta em seguro de vida — o DIT, Diária de Incapacidade Temporária.
Médico e autônomo, ele sofreu uma queda e rompeu o ligamento do joelho direito, tendo que ficar meses imobilizado, sem poder trabalhar. O que um profissional autônomo faz frente a uma situação em que terá de ficar parado por um determinado período?
“Meu pai tinha um seguro de vida que cobria uma ‘incapacidade temporária’. Então ele acionou e, durante o seu tempo de afastamento, contou com uma renda mensal”, contou.
Yoran apontou que é nestes casos que fica evidente que ‘não é preciso uma morte física para se ter uma morte financeira’. Basta um caso de incapacidade temporária que impeça a pessoa de trabalhar e gerar renda.
Outro ponto de reflexão importante que ambos os especialistas trouxeram para a conversa é de que produtos de seguro não são feitos apenas para se planejar para o futuro ou para se prevenir de possíveis imprevistos. Eles também protegem tudo aquilo que você conquistou até agora.
O Gerente de Produtos da Icatu trouxe, ainda, um questionamento importante em cima disso:
“Por que parece tão mais fácil se preocupar com bens materiais, como um smartphone ou um tablet? Entendemos que, ao sairmos na rua, algo pode acontecer com eles. Mas nossa saúde ou nós mesmos? Não somos mais valiosos?
E mais uma vez Gustavo trouxe outro exemplo familiar: sua mãe descobriu um câncer e não havia pago alguns boletos do seguro de vida que cobria diagnóstico de doenças graves, e, por isso, sua apólice havia sido cancelada. E agora?
São situações que podem ocorrer e, sem planejamento, fazer com que toda a sua organização financeira precise ser revista. Em tantas outras vezes, podem até mesmo direcionar o tratamento ou o futuro profissional da pessoa.
No caso da mãe de Gustavo, felizmente, a família possuía outras reservas financeiras e, seis meses depois, ela estava curada e retornando à vida normal.
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Assim como no mercado de investimentos no geral, existe uma infinidade de produtos de seguros de vida.
É muito importante analisar corretamente seus hábitos financeiros, seu contexto pessoal e profissional e seu planejamento de futuro para, assim, adquirir os melhores produtos para você. E aqui entra a figura do Financial Advisor (ou consultor financeiro, em português).
De acordo com Yoran, esse profissional atua quase como seu melhor amigo: precisa saber todas as suas informações para, assim, saber fazer orientações conforme as suas necessidades. Nem a menos e nem a mais.
“Já vimos clientes que possuíam apólices demais e, também, clientes que possuíam produtos que não faziam sentido com seu estilo de vida ou planos para o futuro”, explicou o especialista.
Gustavo, então, trouxe alguns exemplos de como o Financial Advisor atua.
“Um cliente com patrimônio consolidado afirma que não precisa de seguro, pois não precisa de dinheiro… Mas e a sucessão patrimonial?”, questionou.
São apenas alguns exemplos, mas é o suficiente para reforçar que, como o próprio nome diz, seguros são feitos para proteção. Seja da sua vida ou dos seus bens, pensando na sua tranquilidade — e na da sua família, em determinados casos.
Além disso, é importante saber que as apólices são maleáveis: é possível , por exemplo, comprar um produto por um tempo determinado, como um seguro familiar por 18 anos, até seus filhos entrarem na faculdade.
Também é possível adquirir novos produtos conforme a sua situação financeira vai mudando, entre outros cenários.
O timing, entretanto, foi elencado como uma das questões mais relevantes para a contratação de um produto. Ou seja, quando adquirir uma apólice é um fator essencial a ser levado em consideração.
É feita uma análise e uma avaliação da pessoa naquele momento de vida: se você adquire um seguro de vida com 30 anos e tem certa realidade pessoal e física, mesmo que você adquira alguma condição agravante (sofra algum acidente ou receba algum diagnóstico de doença grave), não terá reajuste neste momento.
Mas contratar um serviço após um imprevisto acarreta em uma avaliação pessoal e física completamente distinta e, consequentemente, os valores da apólice serão outros.
Por isso, o recado final dado pelos especialistas é: planejamento.
Mais do que não ter medo de buscar informações e contratar o melhor seguro de vida para você, é preciso entender a importância de investir no seu futuro, sem deixar de proteger o seu agora.
Seguro de vida pela Warren: conheça os produtos que podem proteger financeiramente você e a sua família em caso de imprevistos.
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