Não me surpreendo mais com o ritmo do nosso crescimento, confesso. Aqui cada dia equivale a uma semana, cada mês equivale a um ano e cada ano equivale a uma década!
O desejo de crescer existiu desde o primeiro dia de Warren, lá em 2015, quando começamos a planejar a empresa.
Em 2017, abrimos as portas e, desde então, estamos vivendo saltos de crescimento. Em 2020, começamos o ano com 180 pessoas no time. Dois anos depois já somos quase 780.
Você deve imaginar que muita coisa precisou evoluir — e rápido. Afinal, mais pessoas significa também mais processos, mais equipes, mais sonhos para realizar e, claro, mais problemas para resolver.
Cito aqui os sonhos porque, assim como nossos clientes, nossas pessoas colaboradoras também encontram na Warren uma forma de alcançar seus objetivos. E como Chief People Officer, jeito chique de dizer, “guardiã das pessoas”, tudo o que faço é pensando em oportunizar realizações.
Gosto muito de compartilhar as dores e as delícias de gerir uma empresa que não para de crescer. Ainda temos uma estrutura que nos possibilita implementar, testar e, se não der certo, implodir e começar de novo. A liberdade de criar é uma delícia. A dificuldade de gerir é dolorida.
Mas de cara já digo: sempre superamos as nossas próprias expectativas com empatia, ouvindo as pessoas, nos divertindo e testando tudo.
A cultura do teste não se aplica só para áreas de desenvolvimento de produtos. Ela pode e deve ser utilizada em todas as verticais de uma empresa.
Mas então tá, vamos aos desafios?
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Quando você é uma pessoa colaboradora e vê tanta gente nova entrando ao mesmo tempo, pode se questionar: “será que ainda tem espaço para eu crescer?”, “será que alguém vai entrar no meu caminho?” Essa é uma preocupação genuína.
Neste movimento de crescimento, estruturamos melhor nossos times, aumentamos nossa equipe de People (como chamamos nosso RH), tornamos mais robusto nosso plano de trabalho e criamos várias frentes de treinamento e desenvolvimento para que as nossas pessoas pudessem se tornar suas melhores versões.
Essas e outras demandas já mapeadas precisaram se concretizar rápido — e só com um time composto por pessoas incríveis isso foi possível. E modéstia à parte, eu tenho um time muito competente que me enche de orgulho todos os dias. Me arrepio só de pensar!
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Entre 2018 e 2019, nasceram muitos líderes aqui na Warren. Pessoas que trabalhavam lado a lado com seus colegas e que, da noite para o dia, estavam em uma posição de delegar e cobrar entregas desses amigos, agora também denominados seus liderados.
A dor de se tornar um líder pode ser bem complexa. Liderar é um papel muito solitário, às vezes. Mas eles se saíram muito bem, e foram tão bem que se tornaram os precursores na formação de novas lideranças.
Aqui, quando alguém chega a essa posição, tem também a função de pensar em preparar sucessões. Afinal, todos os dias novas oportunidades surgem, gerando novas posições para quem já está dentro e também novas contratações.
Aliás, a cada nova pessoa que começa a trabalhar na Warren, me alegro demais com o trabalho que estamos fazendo. De verdade!
É a prova de que criamos um lugar onde é possível não só mudar o futuro do mercado financeiro brasileiro, mas também dar espaço para a evolução profissional de pessoas que já estão prontas para liderar.
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Conseguir contratar pessoas para todas as áreas em tão pouco tempo continua sendo um desafio. Mas esse não é exclusivamente nosso, qualquer empresa que cresce rápido passa por isso. E todo mundo sabe que o mercado de tecnologia está super aquecido.
Só que aqui na Warren temos um desafio ainda maior: queremos construir uma equipe cada vez mais diversa e inclusiva, que de fato represente a diversidade que temos em nosso país.
Hoje, o time tem 33% de mulheres; 16% de pessoas não-brancas e 10% de pessoas LGBTQIA+. Se o número de pessoas cresceu, as ações afirmativas, incluindo a contratação com foco nesses recortes, também cresceu — e eu garanto que não vamos parar!
Em 2021, conseguimos colocar de pé o projeto Warren Pulse, a nossa frente de diversidade que centraliza todas as nossas iniciativas de pertencimento, oportunidade e inclusão. E entre elas estão as nossas vagas afirmativas para grupos sub-representados na sociedade.
Acredito que conseguimos manter esse olhar atento à diversidade porque formamos uma equipe de People que representa muito bem a empresa que queremos, mas ainda sim, temos um longo caminho para percorrer e muito para melhorar.
Nossas pessoas recrutadoras são a porta de entrada das pessoas da Warren, por isso, construímos um time diverso e forte para ocupar essas posições.
Ao entrar em qualquer uma das nossas sedes espalhadas pelo Brasil, você vê nossos valores escritos nas paredes — literalmente. Acredito que isso diz muito sobre o quanto “estampamos” nossa cultura. Por exemplo, cada uma das nossas salas de reunião tem um nome (a minha favorita é a sala da Coragem).
Mas a maioria das pessoas colaboradoras contratadas de março de 2020 pra cá não tiveram tanto essa e outras vivências, porque muitas trabalharam no modelo remoto, em decorrência da pandemia.
Nossa cultura não pôde e não está podendo ser vivenciada integralmente por algumas pessoas, mas isso não significa que elas estão perdendo. Pelo contrário, criamos outras formas de nos conectarmos e nos engajarmos uns com os outros. E tem dado certo!
Tivemos o cuidado de criar ritos que facilitam trocas, gerando proximidade mesmo à distância. Líderes com um olhar cauteloso que se preocupam com o bem-estar de seus times trabalhando em modelos mistos: remoto, híbrido e presencial.
Realizamos um encontro virtual por mês que reúne a empresa toda, a nossa famosa Reunião 360, que dá um panorama geral do que se passou no mês anterior e um direcionamento do que está por vir.
Independentemente das iniciativas, percebo que nossas pessoas estão muito engajadas com nosso propósito e tudo o que gira em torno disso. Pode parecer utópico, eu sei, mas aqui todo mundo sente que está fazendo parte de algo maior, e isso significa ajudar toda uma nação a se relacionar melhor com seus investimentos.
Pensando assim fica até mais fácil manter uma cultura forte, apesar do contexto, né?!
Se você lidera um time e está lendo esse texto, tenho algo pessoal para compartilhar com você sobre esse período.
Tem sido intenso, você pode imaginar. Às vezes acho que não vou conseguir dar conta de tudo, mas quando eu paro e olho para o lado, vejo pessoas, pessoas do bem, com bom coração, bom caráter e cheias de vontade de voar.
Então, quando a gente encontra apoio, conseguimos seguir nosso caminho com leveza e equilíbrio. Afinal, tudo é sobre pessoas. De pessoas para pessoas.
Defina as horas do seu dia que serão dedicadas ao trabalho e, nesse período, foque! Desligue o celular, desative as notificações e viva intensamente o momento presente, otimizando o seu tempo.
Depois que você desligar do trabalho, busque um hobbie, algo que você goste de fazer. Por exemplo: ler, fazer exercício físico, olhar para o céu, para as estrelas, acender um incenso, ou até mesmo tirar um tempo para não fazer absolutamente nada. E não vale se sentir culpado por isso.
Não se esqueça: para cuidar de pessoas, você precisa primeiro cuidar de você. Então, se você não estiver se sentindo bem, peça ajuda. Sempre tem alguém do lado que vai te estender a mão.
Namastê.
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Texto construído em parceria com Cris Moro, redatora na Warren.