Como criamos o Warren Equals  

Eu lembro como se fosse ontem. Eram meados de agosto de 2019 e eu andava inquieta por um motivo muito simples: a Warren ainda não tinha uma bandeira oficial que abraçasse todas as nossas iniciativas de equidade de gênero na empresa. 

Então, mandei uma mensagem para algumas das mulheres mais incríveis que trabalham aqui e convoquei uma reunião extraordinária, em uma das nossas salas de reunião no escritório de Porto Alegre.

Aqui na Warren, cada sala de reunião leva o nome de um dos nossos pilares institucionais. A “Otimismo”, sala que escolhemos naquele dia, é uma das menores em termos de espaço. 

Nela, cabem confortavelmente apenas quatro  pessoas. Mas, naquele papo, éramos seis: ao meu lado estavam Yordanna Colombo, nossa Head de CX, Jéssica Garbin, nossa Product Manager, Giovanna Delfini, nossa Lead de Content & PR, Daniela Audino, head de Estratégia Comercial, e Raquel Saliba, nossa Lead de Social Media.

Elas entraram na sala e eu já disparei: “Precisamos criar a Warren para mulheres!”.

Naquele instante, todas as mulheres começaram a falar ao mesmo tempo. Foram minutos insanos de muito barulho, comemorações, ideias, planos, revoluções. Até que, em um momento, alguém disse: “Ok. E o que a gente precisa fazer para que tudo isso aconteça?”.

Silêncio absoluto! Tínhamos em mãos uma decisão importantíssima para tomar, já que dos planos até a implementação de um projeto, existem muitos passos. Precisaríamos de algo estruturado, programado, organizado. 

Afinal, o papo é sério. O mercado financeiro ainda está muito atrás quando o assunto é equidade de gênero, sendo considerado um dos campos mais hostis às mulheres no mundo. Muito se comenta nas rodas de amigas que quem cuida dos investimentos da família é o pai, o irmão ou o companheiro. É um universo ainda muito masculinizado.

Enfim, voltando à criação do Warren Equals, depois da reunião, cada uma se comprometeu a rabiscar um possível plano. No encontro seguinte, decidimos que a ideia principal era criar um conjunto de iniciativas para aproximar as mulheres do mercado financeiro e listamos tudo o que poderíamos agilizar logo de cara. 

Para nós mulheres, geralmente, é preciso que as coisas façam sentido, é necessário que exista uma conexão, um propósito. Foi aí então que eu pensei: já que somos uma corretora, o que mais poderíamos construir para atrair a atenção das mulheres?

Foi aí que entrei na sala da Warren Asset Management, a gestora de fundos da Warren, e, ainda ofegante, disse: “e se lançássemos um fundo composto por empresas com mulheres em cargos de CEO?”.

Assim nascia a semente do que viria a se tornar o fundo Warren Equals FIA (36.401.557/0001-81), o produto de investimentos que engloba todo o nosso propósito de um mercado mais igualitário.

Aí veio mais um desafio: a raridade no número de mulheres ocupando essa posição nas empresas. Foi então que vimos como o mercado de trabalho é desigual entre homens e mulheres, principalmente quando o assunto são posições de destaque e liderança. 

O trabalho de pesquisa e os estudos foram enormes da parte do nosso time de gestão. Foram meses pensando na melhor estratégia, analisando resultados e hipóteses. Fizemos uma bela curadoria das empresas que possuem mulheres na liderança e que promovem a equidade de gênero. Em março de 2020, lançamos o nosso fundo e toda a iniciativa que leva o nome de Warren Equals.  

Veja aqui o regulamento e a lâmina do Warren Equals.

Desde a sua criação, o fundo já rendeu 41%, enquanto o seu benchmark, o Ibovespa, avançou apenas 16,8% no período. 

Me sinto muito feliz em ver isso tudo de pé. O fundo Warren Equals está hoje na carteira de milhares de clientes da Warren, entregando resultados consistentes mês a mês e mostrando que o futuro dos investimentos é, sim, mais igualitário.

Este post possui natureza informativa, não devendo ser entendido como recomendação de qualquer investimento ou sugestão de alocação por parte dos destinatários. Os ativos financeiros e/ou as carteiras de investimentos discutidas neste material podem não ser adequadas para todos os investidores, tendo em vista que os objetivos de investimento, situação financeira e necessidades de cada investidor podem variar. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Leia o prospecto, o formulário de informações complementares, lâmina de informações essenciais e o regulamento antes de investir.