Num cenário de juros elevados, saber diferenciar sorte de habilidade faz toda a diferença para selecionar bons fundos de renda fixa. Veja como funciona esse processo na Warren e saiba por que nossas carteiras buscam retorno consistente com aumento gradativo de risco. Continue lendo para entender como isso pode impactar seus investimentos.
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O ambiente de juros elevados, que marcou o cenário brasileiro nos últimos tempos, trouxe mais atratividade para os fundos de renda fixa. Com taxas mais altas, esses fundos passaram a entregar retornos maiores mesmo em aplicações mais conservadoras. Para o investidor, o desafio é justamente aproveitar essas oportunidades sem cair em armadilhas, buscando não apenas rentabilidade, mas também segurança e consistência nos resultados.
É nesse contexto que a análise cuidadosa dos fundos de investimento ganha ainda mais importância. Afinal, quando o mercado oferece retorno interessante até mesmo no CDI, é natural que muitos produtos se destaquem pontualmente, mas será que todos eles realmente entregam valor ao longo do tempo?
A discussão sobre sorte versus habilidade, se tornou central quando o tema é selecionar fundos de investimento. Não basta olhar para o desempenho passado e esperar que ele se repita. A grande questão é: aquele resultado foi fruto de decisões acertadas e de um processo sólido da equipe de gestão, ou aconteceu por um acaso, impulsionado por eventos isolados e difíceis de replicar?
Quando a performance de um fundo é movida por sorte, normalmente estamos falando de ganhos pontuais. Talvez tenha surfado uma onda favorável do mercado, acertado um ativo em um momento de valorização inesperada, ou simplesmente beneficiado por fatores macroeconômicos que ninguém previa. O problema é que resultados assim dificilmente se sustentam no tempo, já que não derivam de uma estratégia clara.
Por outro lado, a habilidade se manifesta quando o gestor mostra capacidade de identificar boas oportunidades e de controlar riscos, baseando suas decisões em análise consistente e processos bem definidos. Fundos que conseguem resultados acima da média, mesmo em cenários adversos e variados, tendem a revelar mais habilidade do que sorte.
Diferenciar sorte de habilidade exige uma análise mais detalhada. O primeiro passo é observar o histórico do fundo ao longo de diferentes períodos: a consistência é um bom sinal de que há processo robusto por trás dos retornos.
Também vale prestar atenção ao retorno ajustado ao risco. Ou seja, gestores habilidosos não buscam apenas o maior rendimento, mas aquele ganho que vem acompanhado de uma gestão cuidadosa dos riscos assumidos. Fundos que entregam retornos elevados com riscos desproporcionais merecem um olhar crítico.
Outra dica é entender o processo de investimento: casas com processos claros, replicáveis e alinhamento entre equipe e estratégia normalmente apresentam resultados mais sustentáveis. Por fim, comparar com benchmarks, como o CDI, e com os pares de mercado ajuda a identificar se a performance está realmente acima da média ou se apenas acompanhou o que o mercado todo entregou.
Na Warren, levamos a sério a análise dos gestores antes de incluir um fundo em nossas carteiras de renda fixa. Avaliamos a equipe responsável, entendendo seu histórico, alinhamento de interesses e padrões de compliance. Analisamos todo o processo de investimento, desde a originação de ideias até o acompanhamento e discussão dos cases. Um ponto central é como cada gestora faz a gestão de riscos, especialmente de liquidez e mercado, fundamentais para proteger o patrimônio do investidor. E claro, olhamos para a performance dos produtos, comparando com benchmarks e fundos concorrentes.
Para atender diferentes perfis de investidor, construímos uma família de carteiras com o benchmark CDI+, onde o grande diferencial é a diversificação e o aumento gradativo do risco de crédito. Começamos com fundos que investem majoritariamente em crédito público, passando por crédito bancário, chegando ao crédito corporativo e, por fim, aos créditos estruturados. O objetivo é ampliar o potencial de retorno, sempre de forma responsável e gradual, sem abrir mão da segurança que deve pautar toda carteira de renda fixa.
Assim, o investidor pode escolher qual etapa de risco está disposto a assumir, tendo clareza sobre a estratégia por trás da seleção dos fundos e contando com a expertise da Warren para buscar resultados consistentes, que vão além de apostas pontuais e sorteios de curto prazo.
Quer conhecer melhor essa família de carteira de fundos de investimento de renda fixa? Fale com um de nossos assessores.