Da infância para a Warren: a história de três amigos que hoje são colegas de trabalho  

Passamos a maior parte do nosso dia envolvidos com trabalho e, consequentemente, com as pessoas que fazem parte dele.

Com a proximidade, é natural que as relações se transformem e o ambiente se torne um espaço também para construir amizades.

Talvez já tenha acontecido com você: aquela conversa diária sobre a pauta vai evoluindo, você percebe a afinidade e tem vontade de compartilhar mais do que apenas sobre trabalho. O final do expediente chega, mas que tal uma cervejinha antes de cada um ir para sua casa? 

Hoje, vamos contar uma história que mescla esses dois aspectos da vida — amizade e trabalho — mas essa aconteceu de um jeito um pouco diferente. 

Lucas Silva, Felipe Pires e Raniel Araújo se conheceram ainda na infância e permaneceram próximos ao longo dos anos. Com tamanha afinidade, idealizaram trabalhar e também empreender juntos.

O primeiro objetivo eles realizaram com a entrada dos três na Warren. No empreendedorismo eles já se aventuraram e agora querem evoluir neste sonho.

Vamos conhecer a trajetória desse trio?

O primeiro capítulo dessa história 

Felipe e Raniel se conheceram no segundo ano do Ensino Fundamental, em uma escola do bairro Santa Isabel, em Viamão, na região metropolitana da capital gaúcha. No quinto ano, Lucas entrou na mesma turma e foi aí que o trio começou a desenhar sua história.

“Eu e o Felipe éramos bastante agitados e competitivos. O Lucas era bem mais tranquilo, chegou para apaziguar a relação e trazer equilíbrio”, acredita Raniel.

Da esquerda para a direita: Lucas, Raniel e Felipe.

Desde o início, a amizade já transcendia o período das aulas. No caso de Lucas e Felipe, ao bater o sinal, eles iam juntos para casa. 

“Morávamos pertinho. Então se um tinha o valor da passagem e o outro não, íamos caminhando”, conta Felipe.

Ambos praticavam futebol em uma escolinha próxima à casa de Lucas, então, depois da caminhada, os dois seguiam para a prática esportiva.

Raniel morava mais distante, mas mantinha contato pelo MSN (canal de mensagens típico de uma era pré-smartphones) ou telefone.

Em alguns dias da semana, o trio conseguia permanecer junto durante o contraturno escolar. “A gente se organizava para almoçar na casa de um dos três e depois voltávamos para a escola para fazermos trabalhos juntos”, lembra Lucas.

E assim os anos foram passando. 

Já no segundo ano do ensino médio, Felipe trocou de escola — o que não abalou a relação do trio, ao contrário, essa se mostrava cada vez mais sólida.

Nova etapa, ainda juntos

O ensino médio chegou ao fim, anunciando um novo momento na vida dos três: o ingresso ao Ensino Superior. 

“Raniel e eu prestamos vestibular para a mesma universidade, sem sabermos um do outro”, conta Lucas, relembrando a surpresa dos dois. Na época, Lucas ingressou no curso de Ciências Contábeis e Raniel na Administração.

Mas, advinha?

Tempos depois Lucas decidiu mudar de área, migrando para a Administração. E quem também entrou na mesma universidade — e no mesmo curso — foi Felipe.

“Entrei cerca de um ou dois anos depois dos guris, mas ainda conseguimos fazer algumas cadeiras juntos”.

Para Felipe, esse acontecimento reforça uma característica importante da amizade entre os três. “A gente chega às mesmas conclusões por caminhos diferentes. Acho que isso resume bem a nossa história.”

A chegada na Warren

Os três já estavam conciliando a vida acadêmica com a profissional — Lucas e Rani já haviam estagiando juntos — quando Lucas soube de uma oportunidade na Warren.

Foi em 2018, ele tinha 21 anos. A vaga era para o setor de Tesouraria (atual setor de Contabilidade). Na época, a Warren tinha cerca de 80 colaboradores — hoje já somos mais de 700. 

“Quando eu cheguei era tudo mato”, brinca Lucas, explicando os motivos que levaram ele a escolher a Warren.

“Eu vinha de um ambiente muito diferente, precisava usar terno todo dia. Quando eu fiz a entrevista na Warren, deu pra sentir que as coisas eram diferentes e tudo se comprovou no dia a dia de trabalho. Fazemos tudo com seriedade, mas com muita leveza”, pontua Lucas.

A valorização ao funcionário e a autonomia dada à equipe, além do ambiente, foram alguns dos motivos que fizeram Lucas acreditar que a Warren seria o melhor lugar também para seus amigos estarem.

“Eu pensava ‘se me apaixonei por isso, então os guris também vão gostar’”. E pensou certo. Cerca de dois anos depois, foi a vez de Raniel entrar para o time da Warren, por indicação do Lucas.

Raniel entrou como estagiário no setor de Cadastro de Produtos, ajudando o time a estruturar as soluções de produtos disponíveis na plataforma. Foi crescendo e, em 2021, teve seu nome na lista dos novos sócios da empresa.

“Logo de cara me identifiquei com a empresa. O propósito, o ambiente, a cultura. É diferente de tudo o que já vi”, afirma Raniel.

Agora, imagine se você fosse o Felipe, o outro personagem dessa história: você tem dois grandes amigos que trabalham juntos e se mostram realizados. Qual é seu desejo?

Pois é, trabalhar na Warren.

Felipe conta que a vontade de integrar a equipe surgiu nas conversas de final de semana.

“Eu me sentia parte antes mesmo de estar aqui, porque o Lucas e o Raniel falavam muito sobre a empresa. E a empolgação deles com o trabalho me despertou interesse. Naquela época, eu estava trabalhando em um banco bem tradicional com uma estrutura verticalizada que me advertia por eu querer fazer mais”, compara.

Em 2020, uma vaga de estágio no setor de Customer Service (Atendimento ao cliente) chamou a atenção do Felipe e ele decidiu se inscrever. “Eu pensei, entro nessa área, vou conhecendo melhor a empresa e depois posso mudar de setor”.

Uma surpresa aconteceu durante a entrevista, acelerando a mudança.

“A recrutadora avisou que eu iria ocupar uma vaga CLT no setor de Gestão de Fundos. Eu tentei convencer ela que era melhor me colocar como estagiário no CS, mas acho que ela acreditou em mim mais do que eu estava acreditando”, brinca.

Da esquerda para a direita: Lucas, Felipe e Raniel.

Hoje, Raniel mora em Porto Alegre, e Lucas e Felipe seguem em Viamão, mas frequentam a sede da Warren na capital gaúcha. 

Para Lucas, a experiência de trabalhar com os dois amigos torna a rotina ainda melhor. “Não estamos no mesmo setor, mas há trocas constantes entre as nossas áreas. E a proximidade entre a gente agiliza muito as coisas”, afirma.

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O sonho de empreender

A trajetória do trio deverá escrever mais um capítulo, este sobre empreendedorismo.

“Isso vem se desenhando desde o colégio. Os trabalhos eram sempre em trio e a gente sempre se entendeu bem, conhecia um ao outro, sabia o que cada um tinha de melhor para dar. A calma do Lucas, a minha agilidade e do Felipe…a gente se complementa”, conclui Raniel.

O produto ainda não foi definido, mas há dois anos eles tiveram uma experiência que enriqueceu as discussões.

“Estávamos no auge da pandemia quando nós e outros quatro amigos do colégio decidimos começar a guardar dinheiro para um futuro mochilão na Europa”, lembra Felipe.

Para alcançar o objetivo, eles precisariam aumentar os ganhos. E foi aí que surgiu a Brownie for Trip, a primeira experiência do trio com empreendedorismo.

Junto a outros quatro amigos do colégio, o trio se aventurou no empreendedorismo.

Felipe, Lucas e Raniel cuidavam da parte financeira e de distribuição. O negócio durou pouco mais de um ano, comercializando cerca de 3500 unidades. A produção era feita em Viamão, na casa de uma das integrantes do grupo.

“O período da pandemia foi de muitas mudanças e os outros quatro amigos acabaram trilhando novos caminhos. Novamente nos encontramos nós três”, observa Felipe.

Mas os brownies parecem ter deixado saudade. “Até hoje há pessoas que pedem por eles”, afirma Raniel.

Em pouco mais de um ano, cerca de 3.500 unidades foram comercializadas.

Agora, o foco dos três amigos é guardar dinheiro para o futuro investimento no negócio próprio. E que bom que, trabalhando na Warren, eles já carregam para a vida uma verdadeira aula de como cuidar bem do seu patrimônio.

“O mochilão não saiu dos planos, mas queremos guardar também para empreender. Acredito que com nossas características e experiências podemos abrir algo legal. Já tivemos várias ideias, só ainda não definimos”, complementa Lucas.

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