Você já parou para pensar como será o mundo em 2050? Antes de adentrar nas mil e uma possíveis respostas para essa pergunta, permita-me quebrar o gelo.
Nascido na geração Z, eu era uma criança de imaginação muito fértil. Fissurado por filmes de ficção científica, um em especial me chamava bastante atenção na década de 1990: “De Volta para o Futuro 2”.
Naquela época, eu era apenas um garoto que assistia despretensiosamente ao filme e sonhava em fazer parte de um universo cheio de hologramas e skates voadores.
Inconscientemente, eu estava exercitando a minha mente a pensar em como seria o mundo 20 anos depois. Infelizmente, o skate voador não aconteceu, mas eles acertaram em cheio nas previsões quanto aos computadores, drones e videoconferências.
A incerteza perante o futuro sempre me despertou a atenção. Já é difícil prever a agenda da próxima semana, que dirá como será o mundo em 30 anos. Vamos exercitar?
Aqui está o que algumas mentes importantes pensam sobre como será o mundo em 2050:
Indice
Um novo padrão requer uma nova abordagem. Com uma onda de “mudanças verdes” varrendo o mundo, as empresas precisarão calibrar a forma de fazer os seus negócios. É uma questão de sobrevivência frente à preservação dos ecossistemas mundiais.
E esse movimento de adaptação a essa (futura) realidade já começou. Com a internet e a popularização das mídias sociais, as empresas estão tendo que lidar, cada vez mais, com stakeholders mais conscientes e menos tolerantes.
Fazendo uma analogia, os negócios podem ser descritos sob uma ótica esportiva. Embora os CEOs precisem se concentrar em vencer o jogo, eles não podem ignorar a condição do campo.
Analisando atentamente o campo do jogo em questão, é preciso ir além de construir uma equipe de negócios vencedora. Os líderes das empresas precisam olhar para a sustentabilidade de suas ações. O sucesso da empresa do futuro dependerá de seu relacionamento com a sociedade e o meio ambiente.
A empresa do futuro irá operar em um imperativo de mercado de capitais diferente, cujas as recompensas estão em termos de um negócio responsável, que cria valor para si e para os seus stakeholders no longo prazo, refletindo nos preços finais da ação da companhia.
Há 50 anos, os relatórios corporativos consistiam em pouco mais do que uma conta de lucros e perdas e um balanço patrimonial. Em uma abordagem mais responsável e sustentável, as empresas iniciaram a transição para um modelo de negócios cuja a relação entre sociedade e planeta está intrinsecamente conectada ao valor final.
No que diz respeito ao valor ambiental (environmental) da sigla ESG, podemos pensar rapidamente em 5 reflexões que um stakeholder pode fazer antes de investir em uma empresa de capital aberto:
Em um mundo cada vez mais globalizado e complexo, a empresa do futuro será uma parte dinâmica do tecido da sociedade. Os desafios são muitos, mas o futuro da sustentabilidade corporativa parece mais brilhante do que nunca.
Ao longo dos próximos anos, a tendência é de que as empresas “verdes” tenham muito mais incentivos financeiros e sejam mais rentáveis. Se você se preocupa com a evolução de seu patrimônio, preste atenção nas empresas em que o seu capital está alocado.
Lembre-se que investir é uma via de mão dupla e, como acionista, a mentalidade esperada gira em torno da rentabilidade sobre o seu patrimônio e de um retorno positivo para a sociedade como um todo.
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