Conhecer as empresas de tecnologia na Bolsa é uma ambição de muitos investidores, porque elas representam um dos setores mais promissores da Bolsa de Valores.
Não há como negar: essas companhias vêm ganhando cada vez mais importância na economia atual, porque fornecem insumos essenciais para absolutamente todos os setores, do varejo à indústria.
Você já se imaginou viver sem nenhum tipo de tecnologia nos dias de hoje?
O mundo depende cada vez mais da tecnologia e isso pode refletir positivamente nas ações desse setor.
Por esses e outros motivos que esse setor tem bons potenciais e perspectivas de crescimento no longo prazo. Afinal, estamos falando exatamente do futuro.
Mesmo no curto prazo, muitas empresas de tecnologia da Bolsa vêm chamando atenção.
Quer um exemplo? Pelo menos cinco empresas brasileiras de tecnologia superaram o índice Ibovespa em 2019 e tiveram um bom começo de 2020, mesmo em meio à crise.
A Locaweb, por exemplo, teve valorização de 217,2% em 2019, seguida da Totvs, com valorização de 56,45% — segundo dados da B3.
Mas, ao mesmo tempo em que as empresas do setor são promissoras, as tecnologias mudam a todo o momento, o que exige atenção dos investidores.
Para tomar a sua decisão, nada melhor do que conhecimento. Por isso, nós vamos apresentar, neste artigo, as principais empresas de tecnologia da Bolsa, para que você conheça o modelo de negócio e possa conduzir seus estudos da melhor forma possível.
Vamos juntos?
Indice
As empresas de tecnologia na bolsa são aquelas que fabricam, desenvolvem ou fornecem produtos e serviços de variados tipos de tecnologia. Elas podem atender o consumidor final, mas o mais comum é que elas tenham serviços focados em soluções para empresas.
São companhias que fabricam computadores e outros dispositivos, desenvolvem softwares e fornecem serviços de hospedagens para sites, por exemplo.
Você vai lembrar que as empresas de tecnologia começaram a ter um crescimento expressivo no início dos anos 2000 com a transformação digital.
Mesmo em momentos de crise, muitas empresas investem em tecnologia para reduzir custos em seus processos e aumentar a sua competitividade.
Esse é um dos motivos pelos quais as empresas de tecnologia na bolsa tendem a crescer e se valorizar no longo prazo.
Além disso, a população está cada vez mais conectada e buscando por inovações tecnológicas. Basta olhar para o seu smartphone, por exemplo, e perceber que ele substitui, em muitos casos, um caderno, uma calculadora, uma câmera, um calendário, um relógio, um computador, uma televisão e tantos outros dispositivos.
Esse é o grande diferencial da tecnologia: ela é capaz de transformar nossos hábitos em um curtíssimo espaço de tempo — o Uber, a Netflix e o Airbnb que o digam.
Quem também está de olho nessas empresas é o mega-empresário Jorge Paulo Lemann, um dos empresários mais influentes do Brasil. Ele acredita que, no futuro, as empresas de tecnologia serão as maiores da Bolsa. Isso é reflexo de alta demanda por produtos e serviços inovadores e tecnológicos.
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Apple, Microsoft, Netflix e Google estão entre as maiores empresas americanas de tecnologia, mas com importância e influência mundial.
Mesmo em meio à crise, elas encontraram caminhos para lucrar e se valorizam no mercado acionário. Sozinha, a gigante Apple cresceu 12% somente no segundo trimestre de 2020.
Porém, as empresas brasileiras não ficam para trás — guardadas as devidas proporções. Há importantes e influentes companhias brasileiras que já fizeram o IPO na B3.
A maioria delas utiliza os recursos captados na bolsa para investir em novos projetos, estruturas e em seus serviços.
Vamos conhecer quais são empresas de tecnologia da bolsa brasileira?
A Totvs é uma empresa de tecnologia que atua com o desenvolvimento de softwares de gestão empresarial para os mais variados setores, como saúde, educação, comércio e serviços.
A companhia nasceu em 1969 e atualmente conta com 11 filiais no Brasil e com centros na Argentina, Estados Unidos, México, Colômbia e Portugal. Na B3, a Totvs tem ações ordinárias (ON) e você pode se tornar sócio comprando inclusive ações fracionadas.
A Totvs está entre as cinco empresas de tecnologia da bolsa que superaram o índice Ibovespa em 2019 e no período de março até julho de 2020.
Em março de 2020, a sua cotação era de R$ 16,51. Já em julho de 2020, chegou a R$ 25,83, o que representa um crescimento de 56,45% durante a crise.
A Sinqia é uma empresa de desenvolvimentos de softwares financeiros que nasceu em 1996. As tecnologias são voltadas para a gestão de bancos, consórcios, previdências, empresas de consultoria e para administração de fundos.
No período de março a julho, o preço das ações oscilou, mas teve alta de 70,25%. Quanto ao desempenho do ano, o resultado também foi superior ao Ibovespa — a Sinqia teve apenas -2,07% de queda nos papéis, enquanto o Ibovespa perdeu -13,21% no mesmo período.
A Positivo também é uma das empresas de tecnologia da bolsa. Você provavelmente conhece: estamos falando daquela marca de computadores e de celulares.
Além da fabricação desses dispositivos, a Positivo também desenvolve softwares para gestão educacional.
Em 2016, a companhia entrou também no mercado da tecnologia médica como detentora de capital da empresa Hi Technologies. Apesar de queda entre janeiro e março 2020, a alta na crise foi de 28,43%.
A Locaweb foi inaugurada em 1998 e é a primeira empresa brasileira de hospedagens de sites, pioneira no cloud computing — tecnologia de armazenamento em nuvem.
Essa é uma companhia nova na B3, pois o seu capital foi aberto somente em fevereiro de 2020. Apesar de recente no mercado acionário, há bons resultados mesmo na crise, além de perspectivas positivas. Entre março e julho de 2020, houve valorização de 217,2%.
Também no setor de tecnologia da Bolsa, a Linx atua com softwares para o varejo. São soluções para ponto de venda, automação da gestão financeira, controle de mercadorias, entre outras diversas funcionalidades.
A Linx não cobra valores de licença dos seus sistemas, mas sim valores referentes a manutenções, que são feitas mensalmente.
A empresa nasceu em 1985 e desde então lançou sistemas para plataformas do Windows, começou a ofertar salvamento em nuvem e entrou no segmento de food service.
O desempenho foi abaixo do índice Ibovespa, porém durante a crise (avaliação entre 16 março e 31 de julho de 2020) houve valorização que representou alta de 27,34%.
Para fechar a nossa lista das principais empresas de tecnologia na Bolsa, temos a Valid. Ela é uma certificadora digital com mais de 60 anos de mercado.
As assinaturas são voltadas para os setores de marketing digital, meios de pagamento, telecomunicações e certificação digital.
A sua primeira oferta pública foi feita em 2006, quando ela teve 57% de suas ações vendidas. Em 2020, essa foi a companhia que registrou menor valorização na nossa comparação. No início de agosto de 2020, por exemplo, as suas ações estavam em queda.
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Para responder a essa pergunta, é preciso analisar, antes, o seu perfil de investidor.
O investimento em empresas de tecnologia, como em quaisquer outras empresas da Bolsa de Valores, envolve uma série de riscos e deve estar alinhado ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos de longo prazo, sempre com diversificação do portfólio.
Dito isso, podemos considerar o investimento em empresas de tecnologia uma oportunidade interessante para quem gosta do setor, acredita que as empresas são promissoras e tem mentalidade de longo prazo.
Vale notar, no entanto, que nada disso é uma recomendação de investimento: você precisa fazer a análise por conta própria para ter certeza de que tomará a melhor decisão.
Aqui, a dica é utilizar a análise fundamentalista, que vai investigar os fundamentos de cada empresa de forma individual.
Dessa maneira, você pode descobrir se a empresa é saudável financeiramente, se está crescendo, se vem ganhando clientes, aumentando a receita e os lucros.
Tudo isso importa no momento de investir e se tornar sócio de uma empresa no longo prazo.
Afinal, não é porque a empresa é de tecnologia, que ela vai necessariamente virar um estrondoso sucesso. Há inúmeros exemplos que provam o contrário nesse setor, com companhias que naufragaram, mesmo após um início promissor.
Mas é impossível não reconhecer que as tecnologias e as inovações estão evoluindo muito rápido e isso causa uma movimentação constante no mercado, mesmo em momentos de crise.
Softwares de gestão estão cada vez mais autônomos e inteligentes — principalmente com as evoluções da Inteligência Artificial.
Não somente no mercado de consumo que essas tecnologias são importantes. Pense nos equipamentos e sistemas para hospitais, por exemplo: a tecnologia está em todos os lugares.
Outro argumento a favor das empresas de tecnologia foi a resiliência na crise recente que o mercado financeiro viveu, por conta da pandemia.
Para objetivos de longo prazo, se as empresas são resilientes em momentos de crise, é possível diluir as perdas e riscos ao longo do tempo.
No mercado americano, o S&P 500 apresentou queda de 11,4%, enquanto as chamadas big techs (presentes no índice Nasdaq) se valorizam 0,5%no período — resultado de 30,4% da Amazon e de 16,4% da Microsoft. As FAANG, como sempre, foram destaque.
Mas o mercado brasileiro, dentro da sua proporção, não ficou para trás. A Locaweb, por exemplo, foi destaque em valorização na crise. Ela teve alta de 217,2% em plena pandemia do coronavírus, seguida da Sinqia com 70,25% e da Totvs com valorização de 56,45% no período analisado.
Apesar de bons resultados e perspectivas, isso não quer dizer que você possa investir de olhos fechados. Assim como há empresas que tiveram alta, há aquelas que se desvalorizaram.
Para investir em empresas de tecnologia na bolsa você precisa ter dois principais cuidados: tecnologias que podem se tornar obsoletas e a concorrência global.
Há tecnologias que podem ser superadas ao longo do tempo e isso tende a desvalorizar a companhia, caso ela não se adapte às mudanças.
Além disso, há empresas que têm alta concorrência global. Isso acontece quando comparamos a Positivo com Apple, por exemplo.
Poucas pessoas sabem que a Positivo fabrica celulares, enquanto o Iphone tem renome nos quatro cantos do mundo.
Outro ponto a ser considerado são as legislações. Podem surgir tecnologias paras as quais sequer há regulamentações, ou mudanças nas leis atuais. Quanto mais alterações, mais volátil tende a ser o mercado.
Finalmente, outro cuidado que você precisa ter é com as rápidas modificações desse mercado.
Tecnologias surgem a todo o momento, e os hábitos dos consumidores se adaptam de maneira veloz, como provam o Uber, o Ifood e a Netflix, todas empresas que fazem parte da sua rotina atualmente, mas que não existiam há pouco tempo.
Não há mistério para investir em investir em empresas de tecnologia na bolsa. O procedimento é o mesmo de qualquer outro setor.
Antes de tudo isso, você precisa conhecer o seu perfil, criar a sua reserva de emergência e montar a sua estratégia de longo prazo.
Depois, você precisa abrir a sua conta em uma corretora ou plataforma de investimentos. No caso da Warren, você tem acesso às ações sem pagar taxa de corretagem.
Em seguida, basta acessar o home broker da sua corretora, escolher as empresas pelo ticker e pronto!
De olho no interesse dos investidores pelo investimento em empresas de tecnologia, em especial fora do Brasil, a Warren criou o fundo Warren Tech.
Por meio dele, você tem acesso às melhores e mais promissoras empresas de tecnologia do mundo, como Google, Apple e Netflix.
Recém-anunciado, o fundo terá a expertise dos gestores da Warren e contará com as facilidades que todos os nossos fundos de investimento já oferecem: sem taxa de performance ou taxa de administração.
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