Você já começou a se preparar para sua aposentadoria? Acha que seu plano de previdência vai lhe garantir rendimentos suficientes para manter um bom padrão de vida depois que parar de trabalhar? Imagina que sua família poderia manter-se mesmo que você viesse a faltar no próximo ano?
Se você respondeu sim a todas as perguntas anteriores, parabéns. Você é um exemplo a ser seguido.
Porém, se está entre a maioria dos brasileiros, é provável que tenha respondido não a uma ou mais questões.
Infelizmente, poucos brasileiros se preparam adequadamente para o momento em que vão parar de trabalhar. Normalmente, até os 40 anos, as pessoas consideram que é muito cedo para pensar nesse assunto.
Só que, quando isso acontece, aos chegarem aos 40, se assustam com os valores que teriam que poupar porque acabaram não fazendo nenhum plano de aposentadoria.
De coração, eu só espero que você não esteja entre aqueles que detestam pensar sobre isso. As pessoas que dizem não pensar no futuro apenas enganam a si mesmas.
Todos nós temos uma estrutura cerebral, o córtex pré-frontal, especificamente dedicada a projetar o futuro. Essa parte do cérebro não para de trabalhar, mesmo que tenhamos vontade.
Aqueles que tentam fazer de conta que não pensam no amanhã, intimamente, sabem que um dia ficarão velhos. E postergar uma resolução para este momento de vida, é dar um tiro no próprio pé.
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No Brasil, existe a previdência pública, que é o INSS, e a previdência complementar ou privada. O INSS funciona em regime de caixa, ou seja, quem está trabalhando sustenta quem está aposentado.
Quando eu comecei a trabalhar em 1978, o teto do INSS era de 20 salários mínimos, atualmente o teto é de R$ 6.433,57, menos de seis salários.
Considerando que a população idosa vai crescer bastante e o número de trabalhadores na ativa vai diminuir, as projeções indicam que esse teto ainda vai cair muito. Possivelmente será de apenas dois salários mínimos.
Então para quem espera ter uma renda maior que essa na velhice, é importante aderir à previdência privada ou constituir uma carteira por conta própria.
Sim, não adianta fugir, esse é o único jeito de não ser submetido a uma grande queda no padrão de vida após a aposentadoria.
No Brasil, atualmente, existem duas principais modalidades de planos de aposentadoria complementar: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre eles é o tratamento tributário.
No PGBL, o contribuinte que realiza a declaração no formulário completo e que contribui para o INSS (ou regime próprio de servidor público) pode deduzir as contribuições feitas até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que tenha imposto a restituir.
Supondo um rendimento bruto anual de R$ 120 mil, a dedução na próxima declaração de imposto de renda poderia ser de até R$ 14.400 para quem pagar um PGBL. Então, se você está nessa situação, busque fazer suas contribuições antes da virada do ano.
Quem não declara pelo formulário completo ou pretende contribuir com mais de 12% da renda pode aderir a um VGBL. Nesse plano, não é possível realizar a dedução dos valores depositados na base de cálculo do imposto de renda. Mas, no momento de resgatar ou receber os benefícios, o contribuinte só paga imposto sobre o ganho de capital, já que o principal foi tributado no momento do aporte.
Outra grande vantagem é que o come-cotas, que afeta os fundos de investimentos, não é cobrado pelos planos PGBL e VGBL.
O número de brasileiros que tem planos de previdência privada vem aumentando significativamente nos últimos anos, mas ainda está longe do ideal. Um percentual bastante elevado ainda não tem um plano de previdência privada ou um bom planejamento de fundos para a aposentadoria.
É preocupante que muitas pessoas que cuidam de seus deveres com a família não tenham seguro de vida nem sequer um plano para garantir o sustento dos filhos em caso de uma eventual falta.
Muitos profissionais liberais ou empresários não têm um seguro que lhes permita ter renda em caso de algum acidente que impeça o exercício da profissão de forma definitiva ou temporária.
Eu costumo dizer que começar um bom plano de aposentadoria aos 25 anos é tão fácil como uma caminhada no parque. Começar a se preparar para a aposentadoria aos 35 equivale a fazer um trekking até a base do Aconcágua, e aos 45 equivale a subir o próprio Aconcágua, o monte mais alto das Américas.
Então qual a hora certa? A hora certa é agora, pois quanto antes você começar a se preparar, mais fácil será atingir seus objetivos futuros.
Mas a preparação para a aposentadoria não é apenas sobre futuro, ela também é sobre o agora. Quem se prepara adequadamente para a longevidade ganha tranquilidade e paz de espírito para aproveitar melhor o hoje.
Se as informações deste artigo lhe parecem confusas, saiba que você pode contar com a assessoria dos especialistas da Warren. Eles poderão lhe ajudar a tomar a melhor decisão para seu caso, tanto no que se refere a planos de previdência privada, como à formação de uma reserva por conta própria ou um bom plano de seguros adequado a sua situação.
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