Planejamento financeiro

Conheça os principais tipos de investimentos

Descubra os principais tipos de investimentos e encontre o ideal para você.

Publicado por
Redação Warren

Investir é uma das melhores maneiras de garantir um futuro financeiro estável e alcançar seus objetivos de longo prazo. No entanto, com tantas opções disponíveis, pode ser difícil saber por onde começar

Por isso, vamos ajudar você com uma introdução aos principais tipos de investimentos, explicando como funcionam, quais são os riscos associados a cada um e como escolher o melhor investimento para você. 

Veja os conteúdos deste artigo: 

  • Como funciona um investimento e por que é importante para o seu futuro financeiro;
  • Os principais tipos de investimentos disponíveis no mercado;
  • Os riscos associados a cada tipo de investimento;
  • Os critérios para escolher um investimento;
  • A importância de ter um planejamento financeiro antes de investir.

Como funciona um investimento e por que é importante para o seu futuro financeiro?

Um investimento é a aplicação de recursos financeiros em um ativo ou projeto com o objetivo de obter um retorno positivo ao longo do tempo. 

Esse retorno pode vir na forma de juros, dividendos, aluguéis ou valorização do capital. 

Investir é crucial para o seu futuro financeiro porque permite que você aumente seu patrimônio, proteja-se contra a inflação e alcance metas financeiras, como a compra de uma casa, a educação dos filhos ou a aposentadoria.

Investir também é uma forma de diversificar suas fontes de renda e reduzir a dependência de um único fluxo de receita, como o salário.

Ao investir, você coloca seu dinheiro para trabalhar, potencializando seu crescimento e garantindo maior segurança financeira no longo prazo.

Quais são os principais tipos de investimento disponíveis no mercado?

Existem diversos tipos de investimentos disponíveis no mercado, cada um com suas características, riscos e potenciais de retorno. 

A seguir, vamos nos aprofundar nos principais tipos de investimentos, dividindo-os em três categorias: renda fixa, renda variável e investimentos alternativos.

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Renda Fixa

Os investimentos em renda fixa são aqueles em que o investidor sabe, no momento da aplicação, quais serão as condições de rentabilidade e prazo. 

Esses investimentos são considerados mais seguros e previsíveis, sendo ideais para investidores mais conservadores ou iniciantes. 

Os 4 tipos de investimentos mais comuns em renda fixa são:

Títulos Públicos

São aqueles emitidos pelo Governo Federal e considerados um dos investimentos mais seguros do mercado. 

Eles podem ser adquiridos por meio do Tesouro Direto e oferecem diferentes opções de rentabilidade, como prefixados, pós-fixados e atrelados à inflação.

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CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são títulos de renda fixa emitidos por bancos com o objetivo de captar recursos junto aos investidores. Em troca, os bancos oferecem uma remuneração que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. 

Nos CDBs prefixados, a taxa de juros é definida no momento da aplicação, permitindo ao investidor saber exatamente quanto receberá no vencimento. 

Nos CDBs pós-fixados, a rentabilidade é atrelada a um índice de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto a taxa Selic. 

Já os CDBs híbridos combinam uma taxa fixa com um índice de inflação, como o IPCA, proporcionando proteção contra a perda do poder de compra.

Uma das principais vantagens dos CDBs é a segurança oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege investimentos de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. 

Isso significa que, em caso de falência do banco emissor, o investidor tem a garantia de receber o valor investido até esse limite. 

LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para financiar os setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. 

Uma das principais vantagens desses investimentos é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode resultar em uma rentabilidade líquida mais atrativa em comparação com outros produtos de renda fixa que são tributados. 

As LCIs e LCAs podem ser prefixadas, com uma taxa de juros definida no momento da aplicação, ou pós-fixadas, atreladas a um índice de referência como o CDI. Essa flexibilidade permite que os investidores escolham a modalidade que melhor se adapta às suas expectativas de retorno e ao cenário econômico.

Além da isenção de impostos, as LCIs e LCAs também são protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira, oferecendo uma camada adicional de segurança aos investidores.

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Debêntures

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos diretamente do mercado.

Ao investir em debêntures, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro para a empresa emissora, que se compromete a devolver o valor investido acrescido de juros em uma data futura. 

Existem diferentes tipos de debêntures, como as simples e as incentivadas. 

As debêntures simples são aquelas que não oferecem nenhum benefício adicional além do pagamento de juros. 

Já as debêntures incentivadas, por sua vez, são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas e são emitidas para financiar projetos de infraestrutura, tornando-se uma opção atrativa para investidores que buscam rentabilidade líquida mais alta.

Renda Variável

Os investimentos em renda variável são aqueles em que a rentabilidade não é conhecida no momento da aplicação, variando de acordo com as condições do mercado. 

Esses investimentos são considerados mais arriscados, mas também oferecem maior potencial de retorno

Os 3 tipos tipos de investimentos mais comuns em renda variável são:

Ações

As ações representam pequenas parcelas do capital social de uma empresa, conferindo ao investidor a condição de sócio e o direito de participar dos lucros e das decisões da companhia. 

Investir em ações pode proporcionar retornos significativos, especialmente em períodos de valorização do mercado. No entanto, é importante lembrar que as ações também estão sujeitas a oscilações de preço, o que pode resultar em perdas.

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Existem diferentes tipos de ações, como as ordinárias, que dão direito a voto nas assembleias, e as preferenciais, que geralmente oferecem prioridade no recebimento de dividendos. 

A diversificação e a análise fundamentalista são estratégias essenciais para mitigar riscos e maximizar ganhos no mercado acionário.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os Fundos Imobiliários (FIIs) são um tipo de investimento que possibilita a aplicação de recursos em empreendimentos imobiliários sem a necessidade de adquirir imóveis diretamente. 

Esses fundos são compostos por uma carteira diversificada de ativos imobiliários, como shoppings, escritórios, galpões logísticos, hospitais e até mesmo imóveis residenciais. 

Os FIIs oferecem uma série de vantagens, como a possibilidade de receber rendimentos mensais provenientes dos aluguéis dos imóveis, e da valorização das cotas no mercado secundário.

Além disso, os rendimentos distribuídos pelos FIIs são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, desde que o investidor atenda a certos requisitos. 

Claro, como todo investimento, é importante considerar os riscos envolvidos, como a vacância dos imóveis e a variação dos preços das cotas, por exemplo.

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ETFs (Exchange Traded Funds)

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento negociados em bolsa que buscam replicar o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa ou o S&P 500. 

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Esses fundos combinam a diversificação dos fundos de investimento com a versatilidade de negociação das ações, permitindo que investidores comprem e vendem cotas ao longo do dia, como se fossem ações individuais. 

Os ETFs oferecem uma maneira eficiente e de baixo custo para diversificar o portfólio, já que investem em uma ampla gama de ativos com uma única transação. 

No entanto, é crucial considerar as taxas de administração e a diferença entre o preço de mercado e o valor patrimonial líquido das cotas. 

Fundos de Investimento

Os fundos de investimentos são veículos financeiros que reúnem recursos de diversos investidores para aplicar em uma carteira diversificada de ativos, como ações, títulos de renda fixa, imóveis e outros instrumentos financeiros. 

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Cada fundo é gerido por profissionais especializados, que tomam decisões de investimento com base em análises detalhadas e estratégias específicas, visando maximizar os retornos e minimizar os riscos.

Uma das principais vantagens dos Fundos de Investimento é a diversificação, que permite aos investidores reduzir o risco ao distribuir os recursos entre diferentes ativos e setores. 

Além disso, a gestão profissional proporciona acesso a oportunidades de investimento que, muitas vezes, seriam inacessíveis para investidores individuais.

Outro benefício é a liquidez, pois muitos fundos permitem resgates em prazos relativamente curtos, facilitando o acesso aos recursos investidos. 

A análise cuidadosa do histórico de desempenho, da estratégia de investimento e da reputação da gestora é fundamental para tomar decisões informadas e alcançar os objetivos financeiros desejados.

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Investimentos Alternativos

Os investimentos alternativos são aqueles que não se enquadram nas categorias tradicionais de renda fixa e renda variável. 

Eles podem oferecer maior diversificação e potencial de retorno, mas também apresentam riscos específicos. 

Alguns dos principais tipos de investimentos alternativos incluem:

Imóveis

Investir em imóveis pode ser uma forma de diversificar sua carteira e obter renda passiva por meio de aluguéis. 

Além disso, os imóveis podem se valorizar ao longo do tempo, proporcionando ganhos de capital. No entanto, investir em imóveis requer um capital inicial significativo e pode envolver custos de manutenção e administração.

Criptomoedas

As criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, são ativos digitais que utilizam a tecnologia blockchain para garantir a segurança e a transparência das transações.

Investir em criptomoedas pode oferecer altos retornos, mas também envolve riscos significativos devido à sua alta volatilidade e à falta de regulamentação.

Startups

Investir em startups pode ser uma forma de apoiar empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento. 

No entanto, esse tipo de investimento é altamente arriscado, pois muitas startups não conseguem se estabelecer no mercado. 

Commodities

As commodities são produtos básicos, como petróleo, ouro, soja e café, que são negociados em mercados internacionais.

Investir em commodities pode oferecer diversificação e proteção contra a inflação, mas também envolve riscos relacionados às flutuações de preços e às condições econômicas globais.

Quais são os riscos associados a cada tipo de investimento?

Cada tipo de investimento apresenta riscos específicos que devem ser considerados antes de tomar uma decisão. 

Vamos explorar os principais riscos associados a cada categoria de investimento:

Renda Fixa

  • Risco de Crédito: está relacionado à possibilidade de o emissor do título não cumprir suas obrigações de pagamento. Títulos públicos têm baixo risco de crédito, enquanto CDBs, LCIs, LCAs e debêntures podem apresentar maior risco, dependendo da solidez financeira do emissor.
  • Risco de Mercado: o risco de mercado está relacionado às variações nas taxas de juros e na inflação, que podem afetar a rentabilidade dos títulos de renda fixa. Títulos prefixados são mais sensíveis a variações nas taxas de juros, enquanto títulos pós-fixados são mais sensíveis à inflação.
  • Risco de Liquidez: o risco de liquidez está relacionado à dificuldade de vender o título antes do vencimento sem incorrer em perdas. Títulos públicos e CDBs geralmente têm maior liquidez, enquanto LCIs, LCAs e debêntures podem ter menor liquidez.

Renda Variável

  • Risco de Mercado: relacionado às variações nos preços dos ativos, que podem ser influenciadas por fatores econômicos, políticos e setoriais. Ações, FIIs e ETFs são altamente sensíveis às condições de mercado e podem apresentar alta volatilidade.
  • Risco de Liquidez: relacionado à dificuldade de vender o ativo sem incorrer em perdas. Ações e ETFs geralmente têm maior liquidez, enquanto FIIs e alguns fundos de investimento podem ter menor liquidez.
  • Risco de Gestão: está relacionado à habilidade do gestor do fundo de tomar decisões de investimento acertadas. Fundos de investimento e FIIs dependem da competência do gestor para alcançar bons resultados.

Investimentos Alternativos

Risco de Mercado: o risco de mercado está relacionado às variações nos preços dos ativos, que podem ser influenciadas por fatores econômicos, políticos e setoriais. Imóveis, criptomoedas, startups e commodities são altamente sensíveis às condições de mercado e podem apresentar alta volatilidade.

Risco de Liquidez: relacionado à dificuldade de vender o ativo sem incorrer em perdas. Imóveis e startups geralmente têm menor liquidez, enquanto criptomoedas e commodities podem ter maior liquidez, dependendo do mercado.

Risco Regulatório: O risco regulatório está relacionado às mudanças nas leis e regulamentações que podem afetar o valor e a negociação dos ativos. Criptomoedas e startups são particularmente sensíveis a mudanças regulatórias.

Quais são os critérios para escolher um investimento?

Escolher o investimento certo pode ser desafiador, mas alguns critérios ajudam você a tomar uma decisão informada. Aqui estão alguns fatores a considerar:

Objetivos Financeiros

Defina seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará a determinar o tipo de investimento mais adequado para você. Por exemplo, se você está economizando para a aposentadoria, pode optar por investimentos de longo prazo com maior potencial de retorno.

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Perfil de Investidor

Identifique seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado. Investidores conservadores preferem investimentos de baixo risco e retorno previsível, enquanto investidores arrojados estão dispostos a assumir mais riscos em busca de maiores retornos.

LEIA SOBRE | Como saber o seu perfil de investidor e a importância disso

Horizonte de Investimento

Considere o horizonte de investimento, ou seja, o período de tempo que você pretende manter o investimento. Investimentos de curto prazo podem ser mais adequados para objetivos imediatos, enquanto investimentos de longo prazo são mais indicados para metas futuras.

Diversificação

Diversifique sua carteira de investimentos para reduzir o risco e aumentar o potencial de retorno. A diversificação envolve investir em diferentes tipos de ativos, setores e regiões geográficas.

LEIA SOBRE | Diversificação: não coloque todos os seus investimentos dentro de uma cesta só

Liquidez

Considere a liquidez do investimento, ou seja, a facilidade de converter o ativo em dinheiro sem incorrer em perdas significativas. Investimentos com maior liquidez são mais adequados para objetivos de curto prazo ou para situações em que você possa precisar de acesso rápido ao dinheiro.

Taxas e Custos

Avalie as taxas e custos associados ao investimento, como taxas de administração, corretagem e impostos. Esses custos podem impactar significativamente a rentabilidade do investimento.

Qual é a importância de ter um planejamento financeiro antes de investir?

Ter um planejamento financeiro é essencial para garantir que seus investimentos estejam alinhados com seus objetivos e necessidades. 

LEIA TAMBÉM | As 5 etapas do planejamento financeiro para você realizar seus objetivos

Com o auxílio de um especialista ou consultor financeiro, um planejamento financeiro bem elaborado ajuda você a: 

  • Definir objetivos: estabelecer metas financeiras claras e realistas, como a compra de uma casa, a educação dos filhos ou a aposentadoria.
  • Organizar finanças: avaliar sua situação financeira atual, incluindo renda, despesas, dívidas e patrimônio, para identificar quanto você pode investir.
  • Determinar perfil de investidor: Identificar seu perfil de investidor e sua tolerância ao risco, o que ajudará a escolher os investimentos mais adequados.
  • Elaborar estratégias de investimento: desenvolver estratégias de investimento que estejam alinhadas com seus objetivos, horizonte de investimento e perfil de investidor.
  • Monitorar e ajustar: acompanhar o desempenho dos investimentos e fazer ajustes conforme necessário para garantir que você esteja no caminho certo para alcançar suas metas.

Um plano financeiro também ajuda você a evitar decisões impulsivas e emocionais, que podem prejudicar seus investimentos. 

Com um plano bem estruturado, você pode tomar decisões informadas e estratégicas, aumentando suas chances de sucesso financeiro.

E se você busca seguir neste caminho e precisa de ajuda para iniciar seu planejamento financeiro, conte com a Warren! 

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