Confesso que acho no mínimo curioso que a principal pergunta que recebo no meu dia a dia como especialista da Warren Internacional é: “qual o momento certo para comprar dólar?”.
Ou então variações como: “qual a sua previsão para o dólar?”.
E a verdade é que a resposta é um pouco sem graça e tira toda a emoção do investidor que procura o momento perfeito.
O dólar, para quem não sabe, é influenciado por fatores externos (o que acontece fora do Brasil) e internos (o que acontece aqui dentro da nossa casa).
Dito isso, dá para entender que é muito difícil fazer uma previsão.
Não que elas não tenham valor, mas gosto de utilizar essas pesquisas pensando em uma direção, e não exatamente no ponto de chegada.
No final de 2023, o Valor Econômico publicou a projeção das principais instituições financeiras do mercado para o câmbio em 2024 e vemos que a realidade não aconteceu como foi prevista (embora gostaríamos que todos estivessem certos — o dólar na casa dos R$5 soa como uma doce lembrança).
Se nem as previsões dos especialistas do mercado conseguem ser precisas, o que fazer?
Indice
Construir o seu próprio preço médio de dólar (dollar cost average).
Em outras palavras: ao invés de tentar adivinhar o melhor momento, o investidor deve realizar compras da moeda estrangeira regularmente.
Isso significa que as remessas acontecerão independente se o câmbio estiver mais baixo ou mais alto.
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O objetivo é justamente evitar o risco de comprar tudo de uma vez quando a moeda estiver muito cara. É como aquele ditado: é melhor um pássaro na mão (preço médio bem feito) do que dois voando (o timing perfeito que geralmente não conseguimos acertar).
Faz sentido para você?
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Por que o dólar ultrapassou os R$ 6 pela primeira vez na história?