fundos warren fevereiro 22
Se formos pegar pela rentabilidade final da bolsa em fevereiro, parece que foi um mês tranquilo, mas na verdade, está longe disso.
Na primeira quinzena, parecia que seria um mês ótimo para os ativos brasileiros pela volta do fluxo estrangeiro, pela bolsa barata e pela alta de juros chamando a atenção.
Quando veio a segunda quinzena, tivemos o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, que pode tomar proporções mundiais e pesar negativamente sobre a economia global. Além disso, o início dos resultados do quarto trimestre das empresas não foram tão animadores.
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Por enquanto, o Brasil ainda se beneficia com a volta do fluxo estrangeiro. A bolsa brasileira segue barata e com alta exposição a commodities, o que é bastante atrativo para o capital estrangeiro pela nossa capacidade de se tornar um possível fornecedor substituto para alguns dos bens agrícolas produzidos na Rússia e na Ucrânia.
A capacidade das commodities atuarem como proteção nesses tempos de novas ameaças inflacionárias (por conseguirem repassar o preço também ajudam nesse cenário) também favorece o cenário.
Além disso, seguimos com a alta da taxa de juros (Selic), mais alta que os juros americanos, portanto um mercado mais atrativo.
Com esse cenário, continuamos atentos aos desdobramentos e aumentado a parcela em bolsa brasileira, de olho em oportunidades.
Vamos aos resultados dos fundos da Warren?
Indice
O Warren Artemis (41.858.415/0001-88) é o nosso fundo de previdência em renda fixa. O fundo se expõe preponderantemente a crédito bancário, tendo também posição em debêntures, cotas sênior de FIDCs e títulos públicos. O fundo busca superar o CDI no médio/longo prazo, sem deixar de perseguir retorno real acima da inflação.
O fundo performou 1,37% em fevereiro, o que representa 181,97% do CDI. O excelente resultado veio principalmente da seleção de FIDCs que compõem a carteira e a alocação em LFTs longas. Tivemos mais um mês com retorno acima dos principais concorrentes, com uma carteira conservadora e de baixo risco de crédito.
O fundo Warren Previdência Gestão Ativa (38.729.027/0001-92) permite o acesso a um portfólio completo e diversificado por meio de apenas um investimento. A alocação reúne diversas estratégias da casa e de terceiros, adotando uma abordagem multifatorial, com exposição a ativos de renda fixa pós-fixados, indexados à inflação, crédito privado, ações brasileiras, ações internacionais, bem como fatores alternativos, como estratégias macro e quantitativa.
O fundo performou 0,39% no mês, assim, continua como destaque entre os fundos de mesma classe com a melhor rentabilidade no mês e no acumulado. Apesar da grande volatilidade na renda variável durante o mês, a estratégia de proteções e crédito privado ajudou o fundo a manter-se em terreno positivo.
Este é o fundo mais conservador da casa e segue superando o seu benchmark. Atrelado a indicadores como Selic e CDI, possui baixo risco e liquidez diária. O investimento neste fundo é sugerido para investidores mais conservadores ou para objetivos de curtíssimo prazo, como reserva de emergência.
O retorno mensal do fundo Warren Tesouro Selic Simples (24.986.670/0001-97) foi de 0,81%, representando 102,32% do CDI. O fundo vem entregando performance, liquidez e segurança por meio de estratégia ativa na curva de LFTs. A parte longa desta curva (2026 e 2028) teve um fechamento acentuado, o que trouxe um retorno excelente para o fundo.
O Warren IPCA Curto (37.557.820/0001-99) é um fundo de renda fixa simples que investe no mínimo 95% de seu patrimônio em títulos do governo federal indexados à inflação (Tesouro IPCA). Alocar uma parcela da carteira atrelada a ativos inflacionários pode garantir ao investidor uma rentabilidade real sobre o investimento realizado, o que permite que receba efetivamente mais quando leva em consideração o aumento dos preços.
Com o objetivo de proteger o investidor da inflação, o fundo performou positivamente em fevereiro e teve um retorno de 0,80%. Com a contínua alta da inflação, se torna cada vez mais necessário o investidor ter uma proteção dentro do seu portfólio.
O Warren Vênus (36.854.581/0001.76) é o fundo de crédito privado da Warren Asset, com foco em crédito bancário. A estratégia tem foco em crédito bancário, sendo direcionada para investidores que possam abrir mão de liquidez em troca de um retorno maior no médio prazo. Ao investir no Vênus, o cotista está exposto aos mais variados instrumentos de crédito bancário disponíveis na indústria, bem como em crédito estruturado para uma menor parcela da carteira.
O fundo Warren Vênus teve uma performance de 1,06% no mês de fevereiro, o que representa 141,44% do CDI, e no acumulado já possui 10,44% de rentabilidade em sete meses. O principal fator de risco do fundo é o crédito bancário, sendo um dos principais fatores pela performance junto com as LFTs longas.
O fundo Warren FIC FIM CP (30.271.177/0001.93) é a opção de renda fixa com risco moderado e de alta liquidez, com o tempo de resgate de apenas dois dias úteis. Contamos com uma carteira diversificada e composta preponderantemente pelas estratégias de renda fixa e crédito privado da Warren Asset. Por essa razão, é um produto prático e completo para o investimento em crédito privado.
O resultado do mês para o Warren FIC FIM CP foi de +0,95%, ou 126,68% do CDI. O objetivo da carteira é entregar uma ótima liquidez junto de uma rentabilidade acima do CDI.
O Warren Omaha (32.704.998/0001-00) foi construído para possibilitar um alto grau de diversificação ao investidor. O fundo mira reduzir o risco específico de cada mercado por meio de sua diversificação de estratégias, permitindo que o investidor sobreviva nos mais variados cenários.
O fundo teve uma performance positiva de 1,25%. A parcela em fundos macro, quantitativos e cripto tiveram forte desempenho na carteira, maior parte do ganho derivado da forte volatilidade que tivemos no mês e alta das criptomoedas pela sua reversão.
O Warren Brasil FIA (29.577.652/0001-75) possui como estratégia capturar o prêmio de risco de ações, seguindo o principal índice do país, o Ibovespa. O fundo adota uma estratégia indexada na bolsa brasileira, com um pequeno adicional sistemático, que busca suavizar movimentos de mercado.
No começo de fevereiro, os recursos que vêm de fora já superam os domésticos e passaram a representar mais da metade do total movimentado na B3. Com tanta entrada de fluxo na nossa bolsa brasileira, o Ibovespa conseguiu ficar no azul, rendendo 0,89% no mês e o nosso fundo, Warren BR, 1,10%, uma diferença positiva de 0,21 pontos percentuais do seu benchmark.
O fluxo internacional é resultado de uma combinação de fatores, sendo eles os altos juros brasileiros, por exemplo, que atraem os investidores estrangeiros que buscam maiores rendimentos. Do outro lado, a crescente inflação nos EUA faz os norte-americanos buscarem outros mercados para proteger o poder de compra de seus aportes. Com a guerra da Rússia e Ucrânia, o preço das commodities produzidas pelos países tendem a aumentar e beneficiar a nossa bolsa que possui grande parte em commodities.
O Warren USA (29.577.706/0001-00) é o nosso fundo de ações que leva o investidor para o mercado americano, no índice S&P 500, referente as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
O fundo performou 0,66 pontos percentuais acima do seu benchmark, portanto -2,24%, enquanto o S&P 500 fechou o mês em -2,9%. A bolsa americana caiu não só com o impacto das incertezas da guerra entre Ucrânia e Rússia, mas também, com a incerteza sobre o caminho a ser traçado para a normalização da política monetária.
O fundo Warren Green (35.030.809/0001-40) investe em ativos alinhados a boas práticas sociais, ambientais e de governança, sem deixar de lado a rentabilidade. Com estratégia de fatores, o Green utiliza os fatores Valor e Momentum nos mercados brasileiro, americano e europeu.
O Green não teve um bom mês, fechando com queda de 5,32%. As maiores quedas vieram da parte internacional da carteira, principalmente pelos ativos ESG, afetados pela guerra entre russos e ucranianos. Já os ativos com melhor rentabilidade foram as posições no setor bancário, com ações como BTG Pactual (BPAC11) e Itaú (ITUB4). Desde seu início, o fundo possui 50,52% de rentabilidade, 16,96 pontos percentuais acima do seu benchmark.
O Warren Equals (36.401.557/0001-81) é o nosso fundo que investe em empresas com políticas de equidade de gênero, baseado na vasta literatura sobre os aspectos ESG, que demonstra como estas decisões afetam positivamente as empresas. O fundo utiliza o Fator Qualidade em sua estratégia, assim selecionando ativos com excelentes indicadores financeiros, como margem de lucro e baixa alavancagem financeira.
O fundo perdeu 3,43% em fevereiro, puxado pela parte internacional da carteira, que foi fortemente afetada pelas incertezas da guerra no Leste Europeu. No acumulado desde seu início, o fundo ganhou 36,92%, 14,23 pontos percentuais acima do seu benchmark, o Ibovespa.
O Warren Tech (37.282.649/0001-52) é um fundo de ações que investe exclusivamente em empresas da indústria de tecnologia,sendo um setor de grande potencial e cujas maiores empresas estão localizadas no exterior. O fundo utiliza o Fator tamanho, visando capturar o diferencial na rentabilidade entre empresas com menor e maior representatividade em seus mercados.
Esse não foi um bom mês para o mercado tech. Com balanços abaixo do esperado e fuga do capital de ações de tecnologia para ações de valor, portanto, com balanços mais robustos e menos expectativas sobre os preços, o fundo performou -6,16% no mês, com a principal queda sendo a correção forte na ação do Meta (antigo Facebook). O fundo acumula ganhos de 8,34% desde seu início.
O Warren Games (37.557.976/0001-70) é um fundo em ações que investe em empresas da indústria de jogos e entretenimento, construindo o que estamos conhecendo como Metaverso. Utiliza o Fator tamanho, visando capturar o diferencial na rentabilidade entre empresas com menor e maior representatividade em seus mercados.
As ações de games seguiram a queda do setor de tecnologia, com fuga do capital de ações de tecnologia para ações de valor, por serem consideradas mais seguras pelos balanços sólidos, histórico e menor expectativa sobre os preços. O fundo perdeu 6,78% em fevereiro. Desde seu início, o fundo ganhou 6,84%, 10,67 pontos percentuais acima do seu benchmark, o ETF Hero. O maior impacto negativo na carteira ocorreu por uma correção forte na ação do META (antigo Facebook).
O Warren Dólar (421.491.58/0001-78) é um fundo cambial que investe 100% de seu patrimônio em contratos futuros de dólar. O objetivo é entregar a variação do dólar em relação ao real, moeda brasileira, acrescido da remuneração dos títulos públicos alocados como margem de garantia.
O dólar fechou fevereiro com queda de 2,82%; registrando a quarta queda mensal consecutiva. A entrada de capital estrangeiro na bolsa é responsável pela pressão negativa em cima da moeda, dado que, com maior número de dólares circulando no país, a oferta da moeda aumenta e o seu valor diminui.
O Brasil se tornou atrativo para os estrangeiros por alguns motivos, como pela sua capacidade de se tornar um possível fornecedor substituto para alguns dos bens agrícolas produzidos na Rússia e na Ucrânia. A bolsa estava barata, e por se tratar de uma bolsa com grande parcela em commodities, que podem atuar como proteção nesses tempos de novas ameaças inflacionárias por conseguirem repassar o preço. E também, outro motivo para a atratividade, é a alta da Selic, taxa muito mais alta que os juros americanos.
O Warren Ásia (42.150.975/0001.46) é um fundo de investimento em ações que investe em empresas e índices de empresas asiáticas. O fundo utiliza estratégia de fatores, mais especificamente o fator Momentum, que tem relação com a continuidade nas tendências dos preços de determinados ativos.
As bolsas asiáticas sofreram forte impacto com a guerra entre Rússia e Ucrânia, devido à dependência das commodities produzidas pelos países envolvidos no confronto. O fundo performou -4,76% no mês. Os ativos que melhor performaram foram PetroChina Company (PTR), pela alta do petróleo, e Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), que está em uma tendência de alta.
O Warren Ísis FIC FIM CP (37.282.459/0001-35) é o fundo de crédito estruturado da Warren Asset. A estratégia tem como foco obter exposição a fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs e FIC FIDCs). Também investe em fundos abertos que aplicam em crédito estruturado.
O fundo performou 0,92% no mês, o que representa 122,7% do CDI. Ele segue alocado com 80% em crédito estruturado via FIDC’s, com destaque para a participação em crédito consignado público e privado.
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Este post possui natureza informativa, não devendo ser entendido como recomendação de qualquer investimento ou sugestão de alocação por parte dos destinatários. Os ativos financeiros e/ou as carteiras de investimentos discutidas neste material podem não ser adequadas para todos os investidores, tendo em vista que os objetivos de investimento, situação financeira e necessidades de cada investidor podem variar. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Leia o prospecto, o formulário de informações complementares, a lâmina de informações essenciais e o regulamento antes de investir.
