Seguro de vida: o que é, quem pode fazer e quais as vantagens  

Você certamente já ouviu falar em seguro de vida, mas sabe como ele funciona na prática?

Quando alguém contrata esse tipo de seguro, é garantida uma indenização aos seus beneficiários (geralmente a família) em caso de morte, invalidez ou doença grave.

O seguro de vida não é tão popular no Brasil — é adotado apenas por cerca de 15% dos brasileiros —, mas vale a pena saber mais sobre esta forma de proteger seus familiares.

Por isso, preparamos este artigo para descomplicar o seguro de vida

Vamos explicar quais são os termos relevantes deste tipo de seguro, quem pode contratá-lo e quais são os benefícios. 

Quer tirar todas as suas dúvidas? Boa leitura!

O que é um seguro de vida?

O que é um seguro de vida, ilustração

O seguro de vida é um contrato feito com uma seguradora para proteger o beneficiário de acidentes ou imprevistos. Nesse caso específico, o seguro de vida garante que os beneficiários do contrato receberão um valor financeiro em caso de morte do titular, que é a pessoa que fez o seguro.

Na maioria dos casos, o seguro de vida também cobre situações em que o titular sofre algum acidente e se torna impossibilitado de trabalhar. 

Nesses casos, há uma cobertura por invalidez.

Existem diversos tipos de seguro de vida que variam de acordo com o período de validade, o número de titulares e a possibilidade de resgate mesmo que não haja invalidez ou morte.

Embora algumas pessoas ainda achem que falar sobre seguro de vida é um tabu, o fato é que o seguro de vida é um instrumento poderoso para auxiliar não só no planejamento de independência financeira, como também na tranquilidade e estabilidade em qualquer cenário.

A seguir, você vai entender melhor como funciona o seguro de vida.

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Como funciona o seguro de vida?

Como funciona o seguro de vida, ilustração

O seguro de vida é uma espécie de “fundo” em que o titular paga uma quantia mensal, semestral ou única, dependendo dos termos acordados.

Assim, a seguradora paga uma indenização aos beneficiários ou aos dependentes legais do titular caso aconteça uma das situações previstas no contrato, que podem ser:

  • Morte
  • Invalidez permanente
  • Doença grave
  • Internação
  • Incapacidade temporária

No mercado de seguros, estes eventos prejudiciais são conhecidos como sinistros.

Ao contratar um seguro de vida, o titular decide quem são os beneficiários, quais situações serão cobertas e qual será o prazo de validade, que pode ser vitalício ou não.

O contrato também definirá se a indenização será paga em um valor único ou uma renda periódica, e ainda se haverá possibilidade de resgatar o montante a qualquer hora.

Todas estas condições ficam registradas na apólice, que oficializa o contrato de seguro de vida.

A apólice é um documento de extrema importância, pois é ela que irá garantir os direitos do titular e dos beneficiários quando for necessário cobrar a indenização da seguradora.

No Brasil, esse setor é regulado e fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que autoriza quais seguradoras podem oferecer este tipo de contrato.

Para que serve o seguro de vida?

O seguro de vida é uma forma de garantir a segurança financeira da família, principalmente quando uma pessoa é responsável por grande parte da renda familiar.

Para pessoas que trabalham em funções de risco, como segurança ou operação de máquinas pesadas, o seguro de vida oferecido pela empresa costuma ser obrigatório.

Ele também garante uma renda diária caso o titular ou beneficiário tenha de ser afastado do trabalho por até um ano, o que é chamado Diária por Incapacidade Temporária (DIT).

Mesmo para quem trabalha em empregos menos arriscados, sempre existe a chance de um imprevisto como um acidente de trânsito ou o diagnóstico de uma doença séria.

Nestes casos, o seguro de vida oferece cobertura contra despesas médicas, como cirurgias, tratamentos e internação, que podem ser muito caras se a vítima não tiver plano de saúde.

Além disso, em caso de falecimento, este tipo de seguro ajuda a arcar com os gastos de velório, enterro ou cremação e também com despesas legais, como o inventário.

Existem, ainda, opções de seguro que cobrem despesas variadas dos beneficiários se o titular falecer, incluindo gastos com educação, viagens e dívidas contraídas.

Em resumo, o seguro de vida representa um auxílio financeiro que é de imensa ajuda no momento em que a família está mais abalada e vulnerável pela perda de alguém querido.

Quais são os tipos de seguro de vida?

Os seguros de vida podem ser categorizados a partir de vários critérios, como periodicidade dos pagamentos, prazo de validade e tipo de cobertura.

De maneira geral, o seguro de vida mais conhecido é o seguro ordinário.

Nessa modalidade, o titular contrata um plano e realiza pagamentos periódicos desde o início da vigência até o seu falecimento. Depois, o dinheiro volta para os beneficiados.

Em contraste, o seguro por tempo, como o próprio nome indica, tem um prazo determinado. Se não ocorrer uma situação coberta até o vencimento, a validade do seguro expira.

Outro tipo é o seguro de vida dotal, que funciona mais ou menos como uma previdência privada sem rendimentos. Ao fim do prazo, o titular pode resgatar parte do valor que pagou.

Esse seguro dotal faz parte de uma categoria chamada “resgatável”, isto é, cujo benefício pode ser retirado durante ou após o prazo de validade.

Também é possível dividir os seguros de vida entre individual ou familiar.

No primeiro caso, o seguro cobre somente situações de sinistro que afetem o titular da apólice, e o benefício é direcionado a ele ou aos seus beneficiários.

Já no segundo tipo, a cobertura se estende a diversos membros da família. Isso significa que o benefício é pago se algo acontecer com qualquer pessoa contemplada pelo seguro.

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Vantagens do seguro de vida

Vantagens do seguro de vida, ilustração

Agora que você entendeu como funciona o seguro de vida, vamos listar algumas vantagens dessa contratação.

Acompanhe!

Proteção financeira para a família

O principal benefício ofertado pelo seguro de vida é a garantia de proteção financeira para cônjuge, filhos, netos e quem mais for dependente da sua renda.

É muito comum que os casais dividam as despesas da casa e do dia a dia, e uma situação de invalidez ou de morte pode causar um impacto profundo na qualidade de vida da família.

A situação pode ficar ainda mais grave se toda a renda familiar depender da pessoa que sofre o sinistro.

Nesses cenários, o seguro de vida dá estabilidade aos dependentes até que consigam se restabelecer após a morte ou invalidez do titular.

Proteção para o segurado

Além da família, o próprio titular do seguro pode se encontrar em uma situação de incapacidade temporária ou permanente de trabalhar.

Quando isso acontece, com frequência, o retorno ao trabalho leva bastante tempo e os benefícios garantidos pelo INSS podem ser muito baixos para manter o padrão de vida.

Assim, um seguro de vida aumenta a tranquilidade do titular de que terá garantida a sua moradia, transporte e consumo, entre outros, mesmo em caso de imprevistos.

Planejamento familiar

Em tempos de grande incerteza econômica, principalmente após o impacto da pandemia do novo coronavírus, é cada vez mais importante assegurar a educação e saúde dos filhos.

Sabemos que uma formação de qualidade envolve gastos altos com colégio, faculdade, cursos profissionalizantes e de idiomas, por exemplo.

Desta forma, um seguro de vida ajuda a garantir que os filhos ou outros dependentes do titular terão recursos para se formar, entrar no mercado de trabalho e gerar sua própria renda.

Auxílio para doenças graves

Infelizmente, ninguém está 100% imune a ser diagnosticado com uma doença grave e sem cura, como câncer, esclerose múltipla ou outros casos autoimunes.

Em muitos casos, essas doenças dificultam ou mesmo impedem que o doente continue a trabalhar, o que gera um forte impacto na renda da família.

Além disso, os gastos com remédios, tratamentos, cirurgias e internações podem chegar à casa das centenas de milhares de reais, e nem sempre são cobertos por planos de saúde.

Com um seguro de vida, a pessoa que desenvolve a doença e os seus dependentes podem ter ao menos a tranquilidade de uma renda que ajude a manter o padrão de vida e arcar com os custos do tratamento.

Cobertura de gastos com fatalidades

Se o titular da apólice vier a falecer, a família precisa arcar com uma grande quantidade de gastos funerários.

Estas despesas incluem o tratamento do corpo, o aluguel de um local para o velório e a cremação ou espaço no cemitério.

Para agravar, esses gastos surgem no período em que a família está de luto e tem maior dificuldade em tomar decisões e planejar as cerimônias.

Por outro lado, se o falecido tiver um seguro de vida, o benefício ajuda os familiares a pagar estas despesas e ter uma preocupação a menos em um momento de fragilidade emocional.

Planejamento sucessório para empresas

Não é novidade que muitas empresas são negócios familiares, independente do tamanho e lucro anual.

Nos casos de grandes companhias, é frequente que o conselho executivo seja composto por diversos membros da família, geralmente incluindo o fundador e seus herdeiros.

Para melhorar a administração dos recursos da empresa, os executivos costumam formar uma holding que assume o controle do negócio e facilita a gestão do patrimônio.

Um seguro de vida temporário pode evitar muitas preocupações para o proprietário da empresa e seus sucessores neste processo.

Se o titular da apólice falecer durante a etapa de registro e constituição da holding, seus sucessores podem receber os benefícios sem necessidade de inventário e manter a contabilidade da empresa em ordem sem entraves legais sobre o patrimônio.

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Quanto custa um seguro de vida?

Quanto custa um seguro de vida, ilustração

O valor de um seguro de vida varia bastante de acordo com o prazo, número de beneficiados e situações previstas pela cobertura, por exemplo.

Em muitos casos, é possível contratar um seguro simples por valores baixíssimos a partir de R$ 10 por mês, mas estes não oferecem tantos benefícios ao segurado.

O preço aumenta conforme são incluídas as coberturas de sinistros como doença grave, morte acidental, invalidez e incapacidade temporária.

Outro fator que influencia o preço é o prazo de validade do seguro.

Os seguros de vida temporários tendem a ser mais baratos, exatamente porque a seguradora sabe quando o plano vencerá, ao contrário dos ordinários que duram até a morte do titular.

Os agravantes involuntários da pessoa que contrata o plano também são levados em consideração no valor do seguro.

Por exemplo, os seguros que cobrem morte ou doenças graves aumentam de preço quando o titular tem histórico de enfermidades na família, como câncer ou diabetes.

Pela mesma lógica, seguros para profissões de alta periculosidade — policiais, militares, operários, bombeiros etc. — são mais caros, exatamente porque a chance de uma morte ou incapacidade acidental é maior.

Também existe a variação de valor de acordo com o número de titulares e beneficiários. Assim, um seguro de vida familiar é mais caro que um individual.

Para resumir em termos simples, quanto maior for a gravidade do risco, mais caro será o plano de seguro.

Estes critérios influenciam o valor mínimo do seguro de vida, mas, na maioria dos casos, o contratante pode escolher pagar um valor maior para aumentar a indenização.

Vale ressaltar que o valor do seguro é reajustado anualmente de acordo com a inflação medida pelo IPCA. Isso garante que o benefício não perderá valor quando for resgatado.

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O que é necessário para fazer um seguro de vida?

A rigor, qualquer pessoa pode contratar um seguro de vida, da mesma forma que um seguro para um carro, imóvel ou qualquer outro bem.

Entretanto, existem algumas regras do contrato que devem ser seguidas pelo titular, sob o risco de perder o direito ao benefício.

Para começar, os seguros de vida cobrem somente eventos de morte acidental ou natural. 

Caso o titular se coloque voluntariamente em situações de risco, o seguro pode ser anulado.

Um exemplo são os casos de morte por acidentes de trânsito.

Se for comprovado que o titular estava desrespeitando a lei e dirigindo acima do limite de velocidade, embriagado ou sem licença, a seguradora pode considerar que o falecimento foi provocado pelo próprio segurado.

Além disso, é obrigação do contratante informar todos os fatores de risco involuntários a que está submetido.

Assim, ao contratar o seguro, a pessoa deve listar o histórico de doenças da família e os riscos a que está exposto no trabalho, e também se mora em uma região considerada violenta.

Se o titular possuir seguros de vida adicionais com outras companhias, isso também deve ser atestado no contrato.

Por fim, o segurado deve se comprometer a pagar todas as cobranças periódicas do seguro, e pode perder seus direitos se atrasar recorrentemente os pagamentos.

Como fazer um seguro de vida na Warren?

Como fazer um seguro de vida na Warren, ilustração

Como vimos, existe uma ampla variedade de seguros de vida disponíveis de acordo com prazo, número de titulares, situações previstas e possibilidade de resgate antecipado.

Por isso, a Warren conta com um time de especialistas para te ajudar a escolher o plano de seguro mais adequado para a sua realidade e os benefícios que você deseja.

Para contratar um seguro de vida pela Warren, é muito fácil: basta acessar este link e conversar com um de nossos consultores pelo chat.

Então, não perca tempo! Fale com a gente agora mesmo e escolha o melhor seguro de vida para garantir a sua tranquilidade e a estabilidade financeira da sua família.

Se você se interessa pelo assunto, vale a pena assistir à live que publicamos no nosso canal do Youtube, com todos os detalhes sobre a importância do seguro de vida.