Conhecer as vantagens da previdência privada é uma das primeiras etapas para refletir sobre a decisão de investimento nessa aplicação, que vem crescendo a cada ano entre os investidores brasileiros interessados em garantir uma aposentadoria mais confortável.
A essa altura, você talvez já tenha algum conhecimento a respeito da previdência privada e do seu funcionamento.
Mas você sabe, no detalhe, por que ela pode ser útil no seu portfólio de investimentos?
Neste artigo, vamos descomplicar cada uma das principais vantagens da previdência privada, com argumentos para você analisar com calma.
Ao fim do artigo, confiamos que você estará com uma decisão mais amadurecida — seja para investir ou não nessa aplicação.
Vamos juntos? Boa leitura!
Indice
A previdência privada, também chamada de previdência complementar, é uma modalidade de investimento focada em complementar o valor da aposentadoria pública, pelo INSS.
Mas, pelas suas características, os fundos de previdência também podem ser utilizados para outros objetivos de longo prazo, como acumular patrimônio para a faculdade dos filhos.
Existem duas modalidades de previdência privada: a fechada e a aberta.
Na fechada, uma empresa oferece o benefício aos colaboradores e apenas eles têm acesso aos planos.
No segundo caso, qualquer pessoa pode fazer a contratação, que costuma ser oferecida por bancos e corretoras de investimento, como a Warren.
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Falando em termos simplificados, a previdência privada funciona assim: as instituições oferecem os planos de previdência para os investidores e detalham quanto é necessário aportar todos os meses para chegar a um valor que vai garantir a renda esperada na aposentadoria.
Esse cálculo é feito com base nos interesses, necessidades e no perfil de cada investidor.
Então, se você pretende se aposentar aos 55 anos e quer ter 15 anos de renda garantida de aposentadoria, o cálculo vai ser feito com base na sua idade atual, no montante que você já possui, no valor necessário para obter essa renda mensal e no período informado por você.
Essas simulações também levam em consideração estatísticas do IBGE para calcular a expectativa de vida dos investidores.
Além disso, também é feita uma estimativa das taxas de juros do mercado para as próximas décadas.
Com todas essas informações, chega-se a um valor médio que é recomendável investir todos os meses, além do tempo necessário para que os objetivos do investidor sejam alcançados.
Diante dos resultados, pode ser que você tenha de fazer alguns ajustes para atingir seus objetivos com a previdência privada.
Esses ajustes podem incluir atitudes como diminuir ou aumentar o tempo de contribuição, o valor desejado ou até mesmo os aportes.
Basicamente, então, a previdência privada funciona da seguinte forma:
Vale destacar, também, que no período de recebimento da aposentadoria, ao final do processo, você pode optar por sacar o valor total ou escolher receber uma renda, seja por um determinado período de tempo ou de forma vitalícia.
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Agora que explicamos, de forma breve, como funciona a previdência privada, vamos detalhar as vantagens dessa aplicação. Confira!
A primeira vantagem da previdência privada está relacionada ao Imposto de Renda.
Se você optar pela previdência no plano Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), é possível descontar até 12% da renda bruta que é tributável na hora de fazer o seu Imposto de Renda.
Na prática, é como se você tivesse gasto esse dinheiro, e não investido. É uma dedução do seu patrimônio tributável.
Para que esse benefício seja concedido, é necessário fazer a declaração de IR no modelo completo, além de contribuir para o INSS.
Se você envia a declaração no modelo simplificado ou tem a previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), não conseguirá o abatimento do imposto, já que, nesse modelo, o imposto incide somente sobre o rendimento.
Já temos portabilidade de planos de telefonia celular e até mesmo de contas bancárias.
Mas você sabia que também pode fazer a portabilidade da sua previdência privada de uma instituição para a outra sem ter que pagar nada por isso?
No mundo dos investimentos, quando você deseja migrar seus aportes e mudar de instituição, precisa liquidar os investimentos – e pagar impostos.
No caso da previdência privada, isso muda. Você consegue transferir o montante entre fundos sem que seja necessário resgatar o valor e, consequentemente, pagar imposto sobre ele.
Isso significa que não será necessário pagar o imposto de renda e muito menos reiniciar a tabela regressiva no maior percentual do Imposto de Renda.
Essa é uma grande vantagem da previdência privada, porque o investidor não fica preso a uma corretora ou fundo de investimento, com total liberdade para migrar seu patrimônio.
Tanto o VGBL quanto o PGBL não sofrem incidência do famoso come-cotas.
Trata-se de uma cobrança de imposto de renda feita de forma semestral (em maio e novembro) e que incide sobre os ganhos de fundos de investimentos.
Na previdência privada, isso não ocorre.
A cobrança do imposto só ocorre no momento do resgate, seja sobre o valor total, como no plano PGBL, ou sobre os rendimentos, como no plano VGBL.
A previdência privada é indicada apenas para objetivos de longo prazo.
Se você tem objetivos longos, com o horizonte de vinte ou trinta anos, por exemplo, vale a pena pensar na tabela regressiva, que diminui a alíquota de imposto à medida que o tempo passa.
Quanto maior for o seu horizonte, menor será o percentual de abatimento na hora do resgate, até o mínimo de 10%, que é a menor alíquota entre os investimentos que não são isentos do IR, como CDBs e fundos de renda fixa.
Caso você escolha o regime progressivo de tributação, lembre-se que o raciocínio aplicado é o mesmo dos salários de quem tem o imposto retido na fonte: a alíquota pode ir até 27,5% dependendo do valor que você receberá mensalmente no momento do resgate.
Nesse caso, o abatimento cresce proporcionalmente, partindo da isenção até os 27,5%, dependendo do valor.
O foco no longo prazo é uma vantagem da previdência privada porque estimula o investidor a pensar e investir para o longo prazo, reduzindo seus incentivos a liquidar os investimentos.
Não são raros os exemplos, no mundo dos investimentos, de quem não teve sucesso por falta de paciência.
A previdência privada praticamente “obriga” o investidor a ser paciente, o que pode ser considerado uma vantagem — para quem tem o perfil adequado a esse risco, é claro.
Para quem tem dificuldade de se planejar para economizar dinheiro todos os meses, principalmente quando falamos de longo prazo, o estímulo a poupar e investir é uma das grandes vantagens da previdência privada.
A maioria das instituições oferece a possibilidade de colocar o valor dos aportes em débito automático.
Isso significa que você precisa se organizar para ter o valor disponível na sua conta todos os meses, no dia do aporte.
Dessa forma, dificilmente você utilizará o dinheiro para compras por impulso, por exemplo.
O risco de não cumprir com o seu planejamento acaba diminuindo drasticamente com essa “poupança forçada”.
Outro ponto importante, quando falamos das vantagens da previdência privada, é a sucessão patrimonial.
A previdência privada permite que os herdeiros acessem o capital investido sem a necessidade de inventário, o que reduz os custos e facilita os processos nesse momento.
Caso você não chegue a desfrutar do benefício de ter uma renda complementar no futuro, seus herdeiros poderão contar com o valor aportado sem enfrentar burocracia.
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Diante de tudo isso, será que vale mesmo a pena fazer uma previdência privada?
A resposta é a mesma para tudo que envolve decisão de investimentos: depende.
A escolha deve ser feita com base nos seus objetivos, sua tolerância ao risco, seu orçamento mensal, sua estrutura familiar e até mesmo as suas expectativas para o futuro.
De forma objetiva, porém, a previdência privada deve ser encarada como uma renda complementar para o seu futuro.
Você investe hoje e colhe quando não tiver mais condições — ou interesse — em trabalhar.
Se você acredita, por exemplo, que sua renda no futuro será mais baixa que o seu salário atual, talvez seja a hora de avaliar a contratação de um plano de previdência.
A boa notícia é que você pode iniciar aplicando valores pequenos, proporcionais ao seu salário atual, e aumentar as contribuições à medida que sua renda crescer.
Fato é que os investidores que planejam a própria vida financeira e olham para o futuro não costumam abrir mão da previdência, já que ela garante todas essas vantagens que listamos aqui.
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Agora, se você quiser entender ainda mais sobre previdência privada, vale a pena conferir a live que publicamos recentemente no Youtube da Warren:
Agora, você tem mais argumentos para tomar suas decisões de olho no futuro, concorda?
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