No mercado financeiro, benchmark é um indicador usado para medir o desempenho de uma aplicação. A palavra vem do inglês e significa “marca de referência”.
Muito utilizado por bancos e fundos de investimentos, um benchmark é um índice que serve para comparar dois ativos.
Como veremos mais adiante, cada tipo de investimento deve ter um benchmark adequado, de acordo não só com o nível de risco que ele oferece, mas também com o mercado a que a aplicação é direcionada e o perfil de risco do investidor, por exemplo.
Em outras palavras, não se pode comparar a performance de uma ação com a de um imóvel, e por isso é preciso definir diferentes benchmarks para cada aplicação.
Indice
Em termos gerais, um benchmark serve para que um investidor possa comparar diferentes aplicações e avaliar a performance de seus investimentos.
Esse seria, digamos, o objetivo maior de um benchmark. No entanto, existem outras pequenas funções que contribuem para que esse objetivo seja atingido.
Por exemplo: o benchmark pode ajudar o gestor de investimentos a definir o destino do capital dos cotistas do fundo pelo qual ele é responsável, tendo instruções claras sobre quais mercados e tipos de ativos investir.
Assim, ele serve também para que os clientes saibam no que vão investir.
O benchmark também é muito útil para identificar os riscos de um investimento, além de ser uma ferramenta com a qual o investidor pode comparar e avaliar não só o desempenho atual de uma aplicação, mas também o seu histórico.
Para entender o funcionamento de um benchmark, vamos pensar em uma situação hipotética.
Digamos que um determinado investimento trouxe retornos de 20% ao ano. Como o investidor pode avaliar se esse lucro é bom ou ruim? Observando somente o resultado de 20% é difícil saber se de fato sua aplicação é um bom negócio.
Para chegar a uma conclusão, é preciso avaliar o tipo de investimento, os riscos dessa operação, e a rentabilidade de outras aplicações parecidas.
E é aqui que o benchmark tem um papel fundamental: ele será um índice de referência para comparar o retorno dessa aplicação com um determinado indicador.
Lembrando que o benchmark deve ser adequado a cada tipo de investimento.
Se estivermos falando de um investimento de renda fixa, por exemplo, não há motivos para compará-lo com um benchmark do universo de renda variável, uma vez que esses mercados apresentam diferentes níveis de risco e rentabilidade.
No mercado financeiro brasileiro, os benchmarks mais utilizados são:
Benchmarks são muito úteis para lidar com a complexidade de medir o retorno de um investimento, mas nem todos eles são igualmente eficientes.
Para categorizar as propriedades que tornam um benchmark eficaz, o CFA Institute, entidade americana que busca qualificar profissionais do mercado de investimentos, publicou uma série de critérios.
Assim, para desempenhar sua função com eficiência, um benchmark deve, entre outras coisas:
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