Renascença DTVM, empresa adquirida pela Warren, é novamente Dealer do Tesouro Nacional  

O Tesouro Nacional acaba de anunciar que a Renascença DTVM, empresa adquirida pela Warren em 2022, é uma das três corretoras dealers no período de fevereiro a agosto de 2023.

Ser uma corretora Dealer do Tesouro Nacional significa que a empresa é autorizada a oferecer aos investidores institucionais (Bancos, Assets, Fundos de Pensão e outros) o acesso aos leilões dos produtos do Tesouro, além do benefício da 2ª volta — que pode dar acesso a um lote extra de determinado produto leiloado.

A escolha funciona assim: a cada seis meses, o Tesouro elege uma nova corretora para se juntar às duas que permaneceram do semestre anterior. Concomitantemente, um banco é convidado a se juntar aos oito que permanecem, formando no fim um grupo de 12 Dealers.

O convite tem como critérios o valor mínimo de patrimônio líquido e volume das negociações feitas nos seis meses anteriores.

“O benefício deste selo se dá tanto para o investidor, que terá acesso a todos os títulos do Tesouro Nacional via Renascença, e também para a corretora, que por consequência aumenta o fluxo de operações”, declara Luis Pauli, chefe da Mesa de Operações Institucionais da Warren.

Ele acrescenta que “enquanto Dealer, temos obrigações na elaboração de relatórios, estudos, eventos e outros informativos importantes para o mercado institucional”, explica o executivo.

Além de ser a corretora com mais participações no sistema de Dealerança do Tesouro Nacional, a Renascença DTVM, há 15 anos, é também Dealer do Banco Central para distribuição de Títulos de Renda Fixa.

Aquisição da Renascença pela Warren

Após alguns meses de tratativas, a Warren recebeu em setembro de 2022 confirmação do Banco Central para aquisição da Renascença DTVM — hoje Warren Renascença.

Há mais de 40 anos no mercado, a Renascença DTVM é a principal corretora institucional de títulos públicos do Brasil e uma das mais tradicionais do mercado.

É a corretora com maior participação no sistema de distribuição do Banco Central e do Tesouro Nacional, com destaque na atuação das operações de compra e venda de Títulos Públicos Federais.

Além disso, é certificada pelo Selo Único do Programa de Qualificação Operacional (PQO), novo selo concedido pela B3, comprovando sua excelência na execução dos processos e rotinas operacionais.

Com a aquisição, a Warren ampliou a oferta de produtos e serviços para investidores institucionais, promovendo um maior cross selling entre as suas mesas de operações — como serviços de administração fiduciária, de câmbio, de seguridade, além de atendimento de outras mesas de operações.

LEIA MAIS | Ex-Secretário da Fazenda de São Paulo, Felipe Salto agora é Economista-chefe especialista em Política Fiscal da Warren Renascença 

Mais sobre o mercado institucional

O investidor institucional é uma entidade ou empresa que administra o capital de terceiros. Esses terceiros podem ser pessoas físicas ou jurídicas. 

Existem diversos tipos de investidor institucional. Alguns deles são: bancos; corretoras; Family offices; fundos de pensão; seguradoras; sociedades gestoras de fundos de investimento.

Em geral, o investidor institucional trabalha com uma finalidade específica, como a compra de participações em empresas ou o investimento em grandes projetos de infraestrutura.

Para saber mais sobre o segmento, confira este conteúdo.


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