Quando alguém decide explorar o mundo dos investimentos, um dos primeiros termos com que se depara é carteira de investimentos.
A carteira de investimentos nada mais é do que o conjunto de ativos financeiros em que determinado investidor aplicou.
Em vez de deixar tudo em um único lugar, a pessoa distribui o dinheiro em mais de um tipo de investimento, seguindo o princípio da diversificação.
Como você verá ao longo deste artigo, existem várias maneiras de montar uma carteira de investimentos, de acordo com o perfil de risco, objetivos pessoais e oportunidades de mercado.
Alguém que é mais conservador pode aplicar todo o dinheiro em títulos de renda fixa, por exemplo, enquanto um investidor mais arrojado pode ter uma carteira de investimentos composta exclusivamente por ações.
Neste artigo, você vai entender como montar a carteira de investimentos ideal para você de forma simples e descomplicada.
Siga em frente e boa leitura!
Indice
Carteira de investimentos é o conjunto de ativos financeiros em posse de determinada pessoa, que investiu com o objetivo de fazer seu dinheiro render. Não importa qual o valor: se você divide suas economias em mais de um ativo, possui uma carteira de investimentos.
Normalmente, a composição da carteira tem relação com a estratégia do investidor — que pode obedecer aos mais variados fatores.
Se você tem a intenção de comprar uma casa na praia daqui a dez anos, por exemplo, a estratégia — e, consequentemente, a alocação do dinheiro — será diferente da adota por um investidor que está economizando para fazer uma grande viagem daqui a dois anos.
Logo, a composição da carteira é uma questão bastante relativa, subjetiva e pessoal — isto é, não existe uma “carteira de investimentos ideal”, que faça sentido para todas as pessoas.
Além de fazer o dinheiro render para alcançar os objetivos pessoais, o principal objetivo de uma carteira de investimentos é a proteção: com a diversificação dos ativos (você vai saber mais sobre isso adiante), corre-se menos riscos.
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Carteira recomendada é uma carteira de investimentos hipotética, composta por sugestões de profissionais da área.
As carteiras recomendadas são feitas por corretoras, consultorias financeiras e analistas independentes, que estudam o mercado e sugerem ativos financeiros que acreditam ter o melhor potencial de performance naquele momento.
Além da lista de ativos, a carteira recomendada costuma trazer um relatório, em que os analistas responsáveis justificam as indicações.
Veja bem: estamos falando de informação.
O uso que o investidor fará disso vai depender dele. Ele pode resolver seguir todas as dicas e replicar a carteira recomendada integralmente ou investir nos ativos que achou mais interessante entre todas as sugestões.
Vale observar que uma carteira recomendada costuma levar em conta previsões, fatores factuais e o contexto do mercado, da economia e da política.
Ou seja, uma carteira que é recomendada hoje pode ser desaconselhada em outro momento e contexto.
Aqui na Warren, trabalhamos com a Carteira Warren Picks 10+, que tem como objetivo capturar as melhores oportunidades entre as ações listadas na Bolsa de Valores brasileira.
Atualizada e divulgada a cada mês, ela é composta por 10 ações, com peso de 10% cada.
Veja, por exemplo, a composição para este mês de setembro:
A estratégia da carteira é baseada em um estudo fundamentalista e técnico.
Abaixo, você confere uma estatística das ações que fazem parte da carteira atualmente:
O índice de referência desta carteira recomenda é o Ibovespa.
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A carteira administrada ocorre quando uma empresa administra a carteira de investimentos de um cliente, ficando responsável pela aplicação do dinheiro nos diferentes ativos disponíveis no mercado, obedecendo a uma estratégia predefinida, de acordo com os objetivos do investidor.
É verdade que cabe somente ao cliente definir seus objetivos pessoais e decidir o que fará com o dinheiro que está rendendo, mas isso é diferente de saber quais são os melhores ativos para alcançar esses objetivos, principalmente em um mercado financeiro ainda pouco transparente, no qual bancos e corretoras que não estão alinhados ao cliente lucram em cima de suas sugestões.
A não ser que esse investidor tenha estudado bastante as opções de investimentos e esteja atualizado sobre o mercado (o que demanda muito tempo), um profissional especializado, com conhecimento e experiência na gestão de carteiras de investimento terá maior capacidade de escolher os ativos ideais para aquele contexto.
Claro que tudo deve partir das necessidades de liquidez, prazo de resgate e tolerância ao risco do cliente, entre outros fatores.
A “estratégia predefinida” que mencionamos acima, portanto, precisa do aval do investidor.
A partir daí, o cliente delega o poder de decisão sobre a escolha dos ativos aos profissionais da corretora responsável pela carteira administrada.
Embora você possa conversar com seus assessores e revisar a estratégia periodicamente, a ideia é que o investidor deixe seu dinheiro rendendo sem precisar se envolver tanto, com a garantia de que a alocação é adequada ao seu perfil e os produtos estão alinhados aos seus interesses.
Você já viu que o simples fato de ter o dinheiro distribuído em mais de um ativo já caracteriza uma carteira de investimentos, certo? Mas isso precisa ser feito com critério.
Se você almeja uma carteira segura e alinhada com seu perfil e objetivos, precisa seguir alguns preceitos para conseguir ter um portfólio de ativos condizente com o que deseja.
A seguir, abordaremos os principais fatores a se considerar ao montar uma carteira de investimentos.
Basicamente, podemos classificar os ativos financeiros em dois grandes grupos: os de renda fixa e os de renda variável.
O risco é o principal fator que diferencia esses dois tipos de investimentos.
Os ativos de renda fixa são aqueles que geram uma rentabilidade a uma taxa fixa, que pode ser prefixada (o investidor sabe exatamente a taxa no momento do investimento) ou pós-fixada (a taxa acompanha algum indicador do mercado).
Já os ativos de renda variável oscilam de acordo com a movimentação do mercado.
O exemplo mais conhecido de renda variável são as ações, cujo preço sobe quando mais pessoas buscam comprá-las e desce quando a tendência é de venda.
O que ocorre é que, ao comprar ações ou outro ativo de renda variável, não podemos ter certeza de que, no futuro, o preço irá subir.
Dito isso, o perfil de risco é simplesmente a tolerância que um investidor tem à incerteza em relação à rentabilidade de seu dinheiro.
Em geral, o mercado financeiro trabalha com três grandes divisões no perfil de risco. Ele pode ser:
O primeiro passo para montar uma carteira de investimentos, portanto, é saber em qual grupo você se encaixa.
Em tempo: o perfil não é imutável. É comum que uma pessoa comece a investir de modo conservador e, conforme vai conhecendo melhor o mercado de investimentos, se torne mais agressiva com o passar do tempo.
Também faz sentido que um investidor de perfil agressivo tenha aplicações conservadoras, quando falamos de investimentos de curto prazo, por exemplo, em que ele precisa de alta liquidez.
Por isso, faz todo sentido o investimento por objetivos, em que você monta uma carteira para cada objetivo — mas vamos tratar mais desse assunto a seguir.
Vale observar, ainda, que, dentro de cada um dos dois grupos (renda fixa e variável), há investimentos com níveis de risco diferentes.
Ou seja, o risco é um fator que estará sempre permeando as escolhas do investidor.
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Quantas vezes você já ouviu que “não deve colocar todos os ovos na mesma cesta” como uma metáfora para a diversificação na carteira de investimentos?
A frase é um clichê? É um clichê.
Está errada? Não está.
A lógica por trás da diversificação é que o risco se dilui. Por exemplo, imagine um cenário em que o dólar está em queda, as bolsas dos Estados Unidos estáveis e as ações de empresas brasileiras em alta.
Um investidor que tem todo o seu dinheiro aplicado em empresas americanas só vai perder.
Já se a carteira de investimentos tiver também ações brasileiras, a sua valorização vai compensar a perda nos ativos estrangeiros.
Neste mesmo cenário, quem não diversificou, mas apostou apenas nas empresas brasileiras, ganharia mais dinheiro, certo?
Sim, mas estaria mais exposto a um risco maior no cenário contrário, de dólar em alta e bolsa brasileira em queda.
Também é possível diversificar entre diferentes ativos de renda fixa e variável e, voltando ao caso do mercado de ações, é recomendável investir em várias empresas, de diferentes tamanhos e segmentos de mercado.
Se você investe em ações de apenas três companhias, por exemplo, terá um forte impacto na rentabilidade total da carteira se apenas uma delas entrar em crise.
E se a carteira for composta apenas por ações de empresas que atuam no ramo da mineração, uma baixa nesse setor específico prejudicaria todo o seu investimento.
Cenário bem diferente de uma carteira com diversas empresas descorrelacionadas, de segmentos e tamanhos diferentes.
Resumindo: quanto mais diversificada for a carteira, menos suscetível sua rentabilidade estará a eventos externos imprevisíveis.
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Um objetivo é um plano. Imagine uma pessoa que quer comprar uma moto que custa R$ 20 mil daqui a dois anos, já tem R$ 5 mil e consegue economizar R$ 500 por mês.
Esse é um objetivo bem claro, pois responde às seguintes perguntas:
Os ativos ideais para compor a sua carteira de investimentos dependem, em grande medida, das respostas às questões acima.
No exemplo da moto, mesmo um investidor agressivo deveria aplicar a maior parte do dinheiro em renda fixa, já que ele deseja realizar seu objetivo em um prazo curto.
Explicamos melhor neste artigo, mas o conceito é que investir em renda variável compensa mais no longo prazo (mais de três anos entre o investimento inicial e o resgate).
Em uma janela de tempo menor, o risco de perder dinheiro é maior. Por outro lado, no longo prazo, o mercado de renda variável tem uma boa rentabilidade média.
Outro fator que precisa estar claro antes que sejam escolhidos os ativos da carteira de investimentos é a necessidade de liquidez.
A liquidez é o nome dado à velocidade e facilidade com que você pode resgatar seu dinheiro e encerrar a aplicação.
Alguns ativos não são facilmente resgatados, porque contam com um longo período de carência. Outros são, mas pode haver prejuízo ou rentabilidade menor ao investidor.
Quer um exemplo prático de quando uma alta liquidez é necessária?
O dinheiro da reserva de emergência precisa ter alta liquidez, já que você nunca sabe quando será necessário resgatar o valor, e não pode correr riscos de ficar com o dinheiro preso em momento de necessidade.
Para conseguir criar uma carteira de investimentos diversificada e completa, você precisa ter acesso a um bom número de ativos financeiros.
Isso é possível com a intermediação de um banco — não recomendamos — ou corretora. O que acontece é que há corretoras e corretoras.
A maior corretora do país, por exemplo, opera no modelo commission-based, que apresenta um flagrante conflito de interesses.
É assim: o valor da comissão paga a quem sugere o ativo é embutido no produto.
Dessa forma, intermediários saem ganhando, tanto faz se o cliente tem uma boa performance ou não.
E o pior: em um processo pouco transparente. Você não fica sabendo.
A solução que sugerimos é manter sua carteira de investimentos em uma plataforma que trabalha no modelo fee-based, sem taxa de rebate, cobrando uma taxa fixa pela gestão do patrimônio.
Dessa forma, a corretora não é remunerada pelos produtos que você investe e não tem incentivos para oferecer um produto com comissão maior do que outro.
A única fonte de remuneração da corretora vem dos seus investimentos, de forma transparente e alinhada aos seus interesses.
Essa é a maneira mais transparente de investir e, se você conhece a Warren, sabe que trabalhamos neste modelo desde o primeiro dia.
Foi justamente para criar uma alternativa ao modelo conflitado que nosso CEO, Tito Gusmão, virou as costas para a maior corretora do país e se tornou um dos fundadores da Warren.
Quer entender melhor como funciona o modelo Warren? Veja mais: Quanto custa investir na Warren
Nunca as pessoas tiveram tanto acesso a tanto conteúdo sobre os meandros do mercado financeiro.
Ficou muito mais fácil investir e se informar sobre indicadores macroeconômicos, fundamentos das empresas listadas na bolsa e por aí vai.
Isso é ótimo, mas pode criar a falsa ilusão de que qualquer um pode se tornar um especialista em investimentos depois de ler um par de ebooks e assistir alguns vídeos no Youtube.
Claro que você pode se dedicar e chegar em um nível de conhecimento e confiança que lhe permita criar uma carteira de investimentos diversificada, equilibrada e rentável por conta própria.
Mas isso demanda tempo — para estudar e se manter sempre atualizado sobre as notícias do mercado.
Se você não dispõe desse tempo — ou simplesmente não tem interesse em se aprofundar tanto no assunto —, o melhor caminho é delegar a gestão dos investimentos a profissionais especializados, por meio de uma carteira administrada.
A seguir, resumimos os principais argumentos favoráveis a essa opção.
Como ressaltamos antes, na carteira administrada a alocação dos recursos entre as diversas opções de ativos fica a cargo de um gestor profissional, mas ele tomará todas as decisões baseado fundamentalmente no perfil e objetivos do cliente.
Se você é um investidor conservador, portanto, não há motivo para preocupação: a carteira administrada será composta majoritariamente por ativos de baixo risco, adequados ao seu perfil.
Quem resolve gerir sua carteira de investimentos por conta própria precisa dedicar-se a ela.
Além de estudar e acompanhar as notícias do mercado financeiro, alocar o dinheiro em diferentes ativos e controlar os percentuais e rentabilidade consolidada dá um certo trabalho e demanda uma boa organização.
Assim, um dos principais benefícios da carteira administrada é que ela torna todo esse processo bem mais prático: depois que você escolhe a plataforma de investimentos e alinha os objetivos e perfil de risco, não precisa ficar acompanhando o tempo todo.
A gestão de uma carteira administrada não é feita por amadores, e sim por profissionais.
São gestores de investimentos (asset managers) que têm todo o conhecimento e experiência necessários para distribuir os ativos de acordo com as metas e perfil de cada cliente.
Quando a corretora não opera sob um flagrante conflito de interesses, conforme explicamos anteriormente, você tem a garantia de que esses gestores trabalham com o único propósito de fazer a sua carteira render o máximo possível, respeitando suas necessidades de liquidez e tolerância ao risco.
Afinal, essa é a melhor maneira de construir uma boa reputação no mercado e conseguir novos clientes (além de fidelizar os atuais).
Por fim, uma carteira administrada mantém o balanceamento de ativos sem que o cliente precise se preocupar.
Isto é: sempre que o investidor faz um novo aporte, ela atualiza a distribuição dos recursos para que os percentuais de cada tipo de ativo sejam mantidos.
Se a sua carteira administrada destina 20% do dinheiro à renda variável, por exemplo, pode acontecer de elas se valorizarem acima da rentabilidade dos demais ativos da carteira.
O rebalanceamento ocorre quando você faz um novo aporte, ajustando o portfólio para que seja mantida a estratégia inicial.
A Warren é uma corretora e gestora de recursos que disponibiliza aos clientes uma plataforma digital de investimentos que dá acesso aos mais diversos tipos de ativos de forma simples e intuitiva.
Como explicamos, trabalhamos desde o primeiro dia no modelo fee-based, sem conflito de interesses e com total transparência. Por isso, a Warren é a plataforma perfeita para você montar a sua carteira de investimentos.
Veja como:
O primeiro passo é abrir sua conta na Warren.
Para fazer o seu cadastro e começar a investir em minutos, você vai conversar com a nossa plataforma para descobrirmos qual o seu perfil de investidor (chamamos esse processo de suitability).
Depois de responder às perguntas e criar uma senha de acesso, você poderá ver o resultado do teste e conferir a descrição de seu perfil de investidor.
Como esse perfil pode mudar, você pode refazer o suitability outras vezes na mesma plataforma.
Criada a sua conta, você pode acessar a aba Carteiras, no site ou no aplicativo, e criar as suas. Isso mesmo, no plural.
Um dos diferenciais da Warren é que ela permite a criação de várias carteiras de investimento: você pode criar uma para cada objetivo.
Você pode ter, por exemplo, uma carteira para reserva de emergência, com alta liquidez; outra para a aposentadoria, em que você vai aplicar um pouco a cada mês até parar de trabalhar; e uma terceira para aquela sonhada viagem internacional.
Como são três objetivos diferentes, cada uma das carteiras terá sua própria estratégia de investimento e será composta por ativos que estejam de acordo com ela.
Ao criar um objetivo financeiro na Warren, você pode optar entre dois tipos de carteira, que explicamos melhor a seguir.
A carteira administrada conta com a gestão ativa da Warren Asset, a gestora de recursos da Warren.
Para criar uma carteira administrada, basta acessar a aba Carteiras em nossa plataforma, depois clicar em “Criar nova carteira” e então em “Receber sugestão”.
Você irá responder a um passo a passo que nos ajuda a entender melhor o perfil de risco e o prazo que você pretende usufruir dos rendimentos daquele objetivo.
Nessa modalidade, o usuário conta com a experiência da Warren Asset para aproveitar as oportunidades do mercado e garantir uma performance ainda melhor nos seus investimentos.
Se você já tem mais conhecimento e segurança para escolher os ativos por conta própria, a plataforma permite compor uma carteira personalizada, escolhendo a dedo os fundos e títulos que serão incluídos nela.
Na aba Carteiras, basta clicar em “Criar nova carteira” e depois em “Criar por conta própria“.
Para conferir um passo a passo mais detalhado, acesse o post Investindo com liberdade: saiba como criar uma carteira por conta própria na Warren.
Mesmo que você seja um investidor conservador, com baixa tolerância ao risco, investir em uma carteira de investimentos diversificada é muito melhor do que deixar tudo na poupança.
O mercado financeiro está repleto de opções para todos os perfis, e é possível ter uma boa rentabilidade com risco baixo.
Se você é mais arrojado, vale a mesma coisa: há inúmeras opções de ativos de renda variável para diluir o risco e melhorar a performance da sua carteira.
Quer descomplicar o assunto e investir sem preocupações?
Escolha a opção de criar uma carteira administrada pela Warren e veja seu dinheiro render sem quebrar a cabeça.
Na Warren, nós sugerimos as melhores carteiras diversificadas entre renda fixa e renda variável, de acordo com o seu perfil de investidor e os seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Abra sua conta agora mesmo e comece a investir em minutos.