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Como um assessor de investimentos ganha dinheiro?

Publicado por
Redação Warren

Um assessor de investimentos deve possuir as qualificações e conhecimentos necessários para dar o suporte técnico às decisões relacionadas ao dinheiro e à saúde financeira dos seus clientes.

Esse profissional atua para que os investidores alcancem as metas traçadas. 

Para isso, busca planejar a melhor estratégia, levando em consideração critérios como: perfil de risco do investidor, objetivos para o dinheiro investido; valores iniciais disponíveis; possíveis aportes, tempo de investimento e outros.

Contar com o suporte de um assessor de investimentos qualificado pode significar a diferença entre realizar seus objetivos ou simplesmente se frustrar com os investimentos, desperdiçando tempo e dinheiro. 

Assim como qualquer outro profissional, um assessor de investimentos também presta serviços e recebe uma remuneração para isso.

Mas quais as formas de remuneração de um assessor de investimentos, como ele ganha dinheiro?

Essas e outras perguntas são bastante comuns quando pensamos neste profissional.

Como ninguém deseja perder dinheiro, torna-se fundamental conhecer detalhes sobre o assessor de investimentos. Assim você poderá fazer escolhas melhores.

Para facilitar a leitura, separamos os conteúdos nos seguintes tópicos: 

  • Quem pode contar com esse profissional?
  • Responsabilidades do assessor de investimento
  • Quais são os ganhos desse profissional?
  • Diferença entre comissão e remuneração fixa
  • Como escolher um assessor de investimento?

Quem pode contar com esse profissional?

Independentemente do modelo de trabalho adotado, o assessor de investimentos pode ser comparado a um capitão de um navio, porque busca antecipar os movimentos com o auxílio de informações técnicas apropriadas. 

Dessa forma, consegue escapar ou sofrer o mínimo possível com as tormentas. Além, é claro, de aproveitar os “bons ventos” no mercado financeiro para obter lucros significativos para os clientes. 

Seguindo essa analogia, é possível imaginar que o bom assessor financeiro promove pelo caminho as correções do rumo necessárias de forma “cirúrgica”, evitando falhas. 

Esse trabalho é realizado tanto para os investidores individuais quanto para as pessoas jurídicas (empresas)

A diferença fica mesmo em torno dos objetivos de cada um, culminando no traçado da melhor estratégia, seja para quem investe pelo CPF ou pelo CNPJ.  

Responsabilidades do assessor de investimento

Até agora, já falamos quem é o assessor de investimentos, como ele atua e quem conta com os serviços prestados. Mas quais são suas responsabilidades?

Em linhas gerais, esse profissional tem como responsabilidade primordial agir de acordo com os interesses dos clientes, atuando conforme as regras do jogo

Isso significa seguir as leis, sem buscar “atalhos ilegais e antiéticos” que possam comprometer os investimentos dos clientes. 

Outro ponto importante é a necessidade de apresentar orientações profissionais de forma imparcial, sempre buscando contribuir para que o investidor consiga ter as informações certas para tomar as decisões. 

Também estão entre as responsabilidades do assessor de investimento: 

Realizar o diagnóstico financeiro do cliente

É preciso entender a estrutura familiar, tamanho do patrimônio — incluindo imóveis — se há financiamentos sendo quitados ou outras dívidas, gastos mensais e tudo o que tange a realidade financeira do assessorado. 

Além disso, é importante entender onde o cliente quer chegar com seus investimentos, quais são seus objetivos com o dinheiro: ter uma aposentadoria tranquila? Pagar a educação dos filhos? Comprar uma casa?

O cliente pode ter um ou mais objetivos, de curto a longo prazo.

Avaliar e respeitar o perfil investidor do cliente

São diversos os tipos de investimentos disponíveis no mercado, por isso, antes de pensar na recomendação, é necessário entender o que faz sentido para o cliente, de acordo com o seu perfil investidor, ou seja, sua tolerância ao risco.

O cliente pode ter perfil conservador, moderado ou agressivo. E isso deve nortear a escolha dos investimentos.

Desenvolver estratégias de investimento

Com base nas informações do perfil e objetivos do cliente, o assessor de investimentos cria uma estratégia que atenda às metas financeiras do assessorado.

Isso envolve a seleção de ativos adequados, diversificação de portfólio, alocação de recursos e gestão de riscos.

Recomendar os investimentos apropriados

O assessor de investimentos é o profissional que orienta sobre os caminhos mais adequados para cada situação.

Para apresentar as opções, leva em consideração fatores como horizonte de investimento, apetite ao risco, necessidades de fluxo de caixa e, também, preferências pessoais. 

Fazer um acompanhamento contínuo

Um assessor responsável monitora regularmente os investimentos dos clientes. Com isso, consegue indicar os ajustes conforme o cenário vai se desenvolvendo, sempre de forma dinâmica, imparcial e técnica. 

Promover a educação financeira

Além de fornecer conselhos de investimento, um assessor de investimentos também contribui com a educação financeira dos clientes. 

Nesse trabalho, apresenta conceitos financeiros, explica sobre o mercado financeiro, produtos e planejamento de forma geral. 

LEIA MAIS | Quais elementos compõem um planejamento financeiro e por que não avaliá-los isoladamente 

Quais são os ganhos desse profissional?

Após essa jornada para traçar o perfil do assessor financeiro, apresentando o campo de atuação e as responsabilidades, chegou a hora de responder à seguinte pergunta: quais são os ganhos de um assessor de investimentos? 

Atuando como assessor de investimentos, um profissional pode ganhar dinheiro de duas maneiras. 

Alguns costumam cobrar uma taxa fixa, ou seja, uma porcentagem pré-definida sobre o valor total dos ativos sob sua gestão. 

Essa taxa é cobrada regularmente. Além disso, o valor não é único no mercado. Portanto, pode variar de acordo com a quantia investida e de corretora para corretora — caso seu assessor seja vinculado a uma.. 

Outra forma de remuneração é o comissionamento, lucrando ao executar determinadas transações em nome de um cliente. 

Assim, o profissional pode receber uma comissão sobre a venda dos produtos de investimento, que varia de produto para produto. 

Vale destacar uma outra situação. 

Além de ajudar os clientes a investir, um assessor pode oferecer serviços abrangentes de consultoria. 

Nessa linha, contribui com planejamento financeiro, aconselhamento sobre tributação, seguros e outras questões relacionadas ao patrimônio. 

Nesses casos, o profissional pode cobrar uma taxa horária ou uma quantia fixa pelo trabalho realizado. 

LEIA MAIS | “O modelo de comissão coloca muita gente em enrascada” 

Diferença entre remuneração fixa e comissão 

Ao abordarmos a remuneração de um assessor financeiro, torna-se necessário detalhar as diferenças entre comissão e remuneração fixa. 

No modelo por comissão (commission based), o assessor de investimentos recebe uma quantia com base nas transações que realiza em nome dos clientes (por exemplo: quando compra ou vende ações, fundos mútuos, títulos ou outros produtos financeiros), além de receber comissão pela venda dos produtos que estão no portfólio do cliente. 

Desta forma, o assessor tem a possibilidade de lucrar mais promovendo o “giro” constante (troca de produtos) na carteira de clientes. 

Nesse caso, os rendimentos do profissional estão atrelados ao volume de transações realizadas ou caso o cliente opte por investir em produtos que pagam comissões mais robustas

Em situações assim, porém, pode haver conflito de interesses

Ele se manifesta quando o assessor de investimentos indica transações frequentes apenas para gerar mais comissão, sem levar em consideração os reais interesses do investidor. 

Já no modelo por remuneração fixa (fee-based) — modelo adotado pela Warren e assessores parceiros que operam no mesmo formato de remuneração fixa — o profissional recebe uma taxa única, previamente definida de acordo com os serviços prestados ou tamanho do patrimônio sob gestão

Essa taxa pode ser cobrada mensalmente, trimestralmente ou anualmente. 

Além disso, existe a possibilidade de variar com base no nível de serviço prestado ou nos ativos totais do cliente. 

Neste acordo, o assessor recebe uma remuneração previsível e estável, independentemente das flutuações do mercado ou das decisões de investimento dos clientes. 

Esse modelo costuma eliminar ou reduzir possíveis conflitos de interesses, já que o assessor não tem incentivo direto para realizar transações desnecessárias ou recomendar produtos com comissões mais altas

Mas nem tudo são flores. Uma insatisfação existente nesse modelo é a possibilidade de o cliente questionar com uma frequência elevada os valores cobrados, especialmente se não houver uma interação plausível entre o assessor e o assessorado. 

LEIA MAIS: Transparência nos investimentos: em vídeo, fundadores da Warren reforçam posicionamento contra o conflito de interesses 

Como escolher um assessor de investimento?

Ao aprender as vantagens e desvantagens entre comissão e remuneração fixa, surge a dúvida: como escolher o melhor assessor de investimento? 

Vale lembrar que existem bons e maus profissionais em qualquer área, independentemente da forma de remuneração adotada pela prestação do serviço.

Nesse contexto, podemos afirmar que a resposta não é tão simples. Afinal, diversos critérios precisam ser levados em consideração. Entre eles, claro, o modelo de remuneração adotado.

Em determinadas situações, é possível um assessor de investimentos girar com maior frequência a carteira, obtendo os resultados desejados no tempo estabelecido e com os riscos aceitáveis. E isso recebendo por comissão. 

Em outras ocasiões, vale mais optar pelo assessor de investimentos que recebe remuneração fixa. 

Como já diz o ditado: “o combinado não sai caro”. Portanto, a quantia paga precisa estar de acordo com as pretensões do investidor, levando em consideração ainda o custo-benefício.

Em ambos os casos, é preciso se certificar que o profissional escolhido utilizará princípios éticos e as práticas do mercado em busca dos melhores resultados para o cliente, sem outros interesses em jogo.

Na escolha do assessor de investimentos, vale também levar em consideração a experiência do profissional desejado

Claro que resultados obtidos no passado não são promessa de retornos futuros. De qualquer forma, promover uma análise minuciosa do histórico ajuda na escolha. 

Durante a análise do perfil do profissional, vale ainda buscar por recomendações de amigos e de outros investidores. 

Afinal, eles conseguirão apresentar com maior exatidão os pontos positivos e negativos do assessor de investimentos analisado.

LEIA MAIS | A importância de contar com um planejador financeiro para o sucesso dos seus objetivos 

Conclusão

Saber como um assessor de investimento ganha dinheiro ajuda a fazer a melhor escolha.

Entretanto, esse não é o único critério. Portanto, o investidor deve considerar alguns outros fatores para alinhar os objetivos traçados com o perfil do profissional desejado.

O importante é conseguir encontrar os melhores caminhos, com uma proposta otimizada para as fases da vida e as diferentes metas estabelecidas, sempre de forma transparente e simplificada.

Para você, vale lembrar que a Warren possui uma carteira ideal com a recomendação dos melhores produtos para cada objetivo. A solução consegue otimizar de forma estratégica os recursos a cada novo aporte. Além, claro, dos produtos personalizados apresentados para cada investidor.

Dessa forma, fica fácil investir logo após criar uma conta na Warren. Afinal, desde o início, um especialista consegue orientar de forma simples e didática, a cada passo.

Para saber como isso funciona na prática, cadastre-se que entraremos com contato com você. 

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