Dia da mentira: 6 mentiras comuns que o mercado financeiro conta — e talvez você já tenha caído

Publicado por
Redação Warren

“Olha lá um navio… passou e você não viu. Primeiro de abril!”.

Essa e muitas outras pegadinhas são bastante comuns no Dia da Mentira. 

Mentiras nesse nível não fazem mal a ninguém e ainda geram boas risadas. 

Mas queremos aproveitar a data para falar sobre outras mentiras — essas bastante perigosas. 

São mentiras difundidas com frequência no mercado financeiro. E o pior? Durante o ano todo.  

Talvez você conheça algumas e pode até ter se deparado com outras ao longo da sua trajetória como investidor.

De qualquer forma, é importante ficar de olho para não ser enganado. Acompanhe!

1. Investir é difícil

CDB, CDI, LCA, LCI, Selic, COE, TR, IPCA e IGPM. Precisamos concordar: a sopa de letrinhas assusta.

É por isso que investir pode parecer difícil em um primeiro momento, quando você está dando seus primeiros passos no mercado financeiro.

Só que, aqui, existe uma máxima que você precisa levar em consideração: há muitas empresas interessadas em criar dificuldades para vender “facilidades”.

A verdade é que investir podia ser complexo quando o acesso aos investimentos não era facilitado pela tecnologia.

Atualmente, investir o seu patrimônio pode ser uma tarefa leve e descomplicada, que vai exigir poucos minutos a cada mês.

Isso porque você pode contar com a Warren, uma plataforma de investimentos completa e muito fácil de utilizar.

Além de utilizarmos a tecnologia para entregar na sua mão a melhor experiência, inovamos na forma como você investe.

Aqui você investe em carteiras levando em conta os seus objetivos — da viagem de férias à abertura do próprio negócio ou à aposentadoria.

Nossa equipe de especialistas, junto à tecnologia, fazem tudo por você desde o primeiro aporte.

Olha só: assim que você abre a sua conta e cria o seu objetivo (você pode ter quantos quiser), a Warren sugere o melhor portfólio para ele.

É claro, você tem a opção de escolher os produtos por conta própria se desejar, mas, se não, pode deixar com a gente.

Então pode esquecer aquela história de que para investir é preciso ser expert no assunto.

Tudo que você precisa é conhecer a sua tolerância ao risco, criar os objetivos e investir. O resto, a gente faz por você — com a garantia de que os nossos interesses estão alinhados, como veremos à frente.

LEIA MAIS | Carteira de investimentos: o que é, como funciona e como montar a ideal para você 

2. Precisa ser rico para investir

Se você já ouviu essa mentira — ou usa como argumento para adiar o início da sua jornada investidora — esse tópico é para você.

Aqui na Warren, você precisa de R$ 30 para começar a investir nos seus objetivos. É isso mesmo. 

A abertura de conta é totalmente gratuita, e quando você cria o seu objetivo o aporte mínimo inicial equivale a um mês de assinatura do plano básico da Netflix.

E você não precisa investir todo mês. 

É claro que, quanto mais aportes você fizer, mais o seu dinheiro rende, graças à mágica dos juros compostos

Assim você atinge mais rápido seus objetivos, mas a frequência, de fato, é você quem escolhe.

Por falar nisso, um recado importante: 

Se você ainda não começou a investir, é recomendado que o seu primeiro objetivo seja uma reserva de emergência, com valor igual ou superior a seis meses do seu seu salário ou do seu custo de vida mensal.

Uma reserva adequada ao seu estilo de vida impede que você comprometa o seu orçamento em casos imprevistos — como consertar o carro ou ter uma despesa de saúde, por exemplo.

Só depois que ela estiver completa é que você deve pensar em objetivos de longo prazo — como a sua aposentadoria. Combinado?

LEIA MAIS | Melhor plataforma de streaming: compare e escolha a ideal para você 

3. Os bancos são totalmente confiáveis

Antes de avançarmos nesse ponto, queremos deixar claro que o problema não é o gerente da conta, mas sim o modelo de remuneração adotado pelos bancos (e pela maior parte das corretoras também).

É o seguinte: o gerente pode, sim, ser uma boa pessoa e querer oferecer aos seus clientes os melhores produtos. 

Ocorre que em um modelo de remuneração comissionado há produtos que oferecem mais ou menos comissões. 

Aí, na hora de oferecer um investimento ao cliente, qual você acha que vai ser a prioridade do gerente? 

Será que ele vai oferecer um produto que pode ser bom para o cliente, mas paga uma comissão menor, ou um produto ruim e de alta comissão?

Note que o problema está no modelo conflitado ao qual o gerente está submetido. Por mais que ele deseje fazer diferente, há metas a cumprir, concorda?

É por isso que a Warren adota um modelo de remuneração sem comissão, o que elimina o conflito de interesses — comum no modelo comissionado.

Assim, os seus interesses estão completamente alinhados com os nossos: nós somos remunerados por uma taxa fixa do seu patrimônio, seja qual for o produto indicado.

Essa é a maneira que os super ricos investem e também o modelo que vem se popularizando nas economias mais avançadas do mundo, como os Estados Unidos e a Inglaterra.

Isso é colocar o cliente em primeiro lugar, concorda?

LEIA MAIS | Como a Warren aplica o conceito customer centric em seu atendimento 

4. O mais importante é a rentabilidade

É claro que quem investe busca retorno sobre o dinheiro.

Mas, se você priorizar o rendimento antes de conhecer o seu perfil de investidor e a sua tolerância ao risco, poderá se frustrar.

Explicando: quanto maior o risco de um investimento, maior é a chance de retorno no longo prazo. Só que o voo com destino ao rendimento é turbulento, com subidas e descidas às vezes bastante bruscas.

Se isso acontecer com o seu dinheiro, como você reage? 

Refletir sobre isso e ter clareza sobre o seu perfil é essencial para você investir bem e com tranquilidade. 

Aqui na Warren, suas carteiras de investimentos sempre estarão alinhadas ao seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado. 

Descobrimos o seu perfil e a sua tolerância ao risco com algumas perguntas, assim que você abre a sua conta.

É a partir disso que, ao criar suas carteiras, você receberá as melhores sugestões de produtos.

5. Existe investimento sem risco

Você, provavelmente, já se deparou com um anúncio no Youtube sugerindo um investimento imperdível, pois ele “tem retorno garantido e risco zero”.

Abra o olho, porque essa mentira vem pegando muita gente desprevenida!

Já falamos um pouco disso no tópico anterior, mas vamos detalhar melhor. 

Todo e qualquer investimento oferece algum nível de risco. 

Entre renda fixa e renda variável, a primeira oferece um nível de risco muito menor. Mas, mesmo assim, dentro dela há opções de mais ou menos risco.

Um exemplo sobre dois produtos de renda fixa: investir em títulos públicos (do governo) oferece ao investidor menos risco do que investir em Debêntures (títulos de empresas).

Por quê?

Porque em um cenário extremo, a última instituição a falir é o Estado. As empresas se desmantelariam primeiro.

O que significa que investir em títulos do governo pode ser menos rentável, porque você corre menos risco. E o risco está atrelado ao rendimento, lembra? 

Agora, um exemplo sobre renda variável.

Investir em ações de uma empresa consolidada, com muito dinheiro em caixa, que possui diversos produtos que são insubstituíveis para os seus clientes e que tem uma marca idolatrada é muito mais seguro do que investir em uma empresa que está começando agora, faz parte de um mercado pequeno, tem uma marca desconhecida e está endividada. 

Não quer dizer que a segunda opção é ruim. Ao contrário, pode ser um excelente negócio. O ponto é que você precisa ter consciência de que estará correndo mais risco.

Quando alguém fala que um investimento é livre de risco, há uma enorme chance de que ele esteja mal intencionado e deseje aproveitar a ganância e a ignorância de outras pessoas para lucrar.

Ou seja: a chance de ser um golpe ou uma fraude é gigante. Melhor manter distância.

LEIA MAIS | Qual a diferença entre renda fixa e renda variável? Entenda

6. Investir na bolsa dá retorno fácil no curto prazo

Quando o assunto é bolsa de valores, a primeira coisa que você precisa ter clareza é que investir nela por conta própria (e não através de fundos de ações) exige conhecimento. 

Mesmo os investidores mais experientes e os profissionais nunca param de estudar.

A renda variável é volátil: indicadores, indexadores, notícias, estatísticas, cotações, legislações e estratégias mudam em questão de minutos e impactam o mercado acionário.

Por isso, se você planeja investir na bolsa, faça cursos e leia sobre o assunto. 

Temos um passo a passo para investir no mercado de ações que vai ajudar você nesse processo. 

Um erro muito comum de quem está começando é acreditar no discurso de que é possível enriquecer de forma fácil e rápida, simplesmente lendo os gráficos.

Em geral, quem defende essa ideia também está interessado em lucrar com a ignorância alheia — no mesmo exemplo que demos acima.

Fato é que investir em ações no curto prazo é extremamente arriscado, exige muito conhecimento e experiência.

De acordo com estudos organizados pela CVM, apenas a minoria dos investidores que fazem day trade realmente ganham dinheiro de forma consistente.

É por isso que a melhor estratégia para investir na bolsa é o longo prazo, pois o fator tempo dilui riscos e perdas.

Além disso, o preço das ações tende a acompanhar os lucros das empresas no longo prazo. Há muito menos ruídos quando você analisa longos horizontes de tempo.

Investidores de renome e influência mundial, como Warren Buffett, George Soros e Luiz Barsi, são grandes defensores do longo prazo.

Também é no longo prazo que as empresas crescem e os juros compostos fazem toda a diferença. 


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