O mercado de investimentos do Brasil precisa evoluir, e para isso acontecer, é preciso mais transparência entre o cliente e quem o atende.
No último mês de fevereiro, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deu mais um importante passo para essa evolução com um novo marco regulatório.
Dentre as mudanças, a nova resolução estipula que as corretoras divulguem a sua estrutura de remuneração e exige também que as instituições financeiras intermediárias (no caso, os assessores de investimentos parceiros) enviem aos clientes um extrato trimestral com a remuneração auferida por elas com o serviço no período.
Por fim, estipula a inexistência do contrato de exclusividade entre assessores de investimentos autônomos e corretoras, permitindo aos profissionais oferecerem aos seus clientes opções de investimentos de diversas instituições.
Essas resoluções visam mais transparência, minimizando o conflito de interesses, intrínseco ao modelo de remuneração por comissão — ainda adotado pela maior parte das corretoras e assessores de investimentos.
A Warren adota o modelo de remuneração fixa desde que foi fundada, em 2017, e por isso é precursora dessa mudança.
Neste texto, você vai conhecer a história de Fernando Munhoz, fundador da MHZ Capital, primeira assessoria de investimentos a adotar exclusivamente o modelo de taxa fixa e que, hoje, está integrada à Warren Pro.
No mercado financeiro desde 2014, Fernando acompanhou de perto as mudanças dos últimos quase 10 anos.
“Quando eu entrei, era mercado de ‘produteria’, um ‘shopping center financeiro’. O assessor tinha uma lista de produtos para oferecer e uma relação de contatos que a gente conseguia de diversas formas. Fazia mais de 100 ligações ‘frias’ por dia”, lembra.
A remuneração dos assessores, você pode imaginar, era exclusivamente a partir da comissão sobre a venda dos produtos.
“Não existia a ideia de entender se o produto x ou y era o melhor para cada cliente, se estava de acordo com os objetivos dele. A gente precisava vender”.
Fernando atuou no modelo de remuneração comissionada por 9 anos, sendo que uma de suas experiências foi como fundador de um dos maiores escritórios de investimentos de São Paulo, onde consolidou, junto ao time, uma carteira de 3 bilhões em menos de dois anos.
“Mas não era a forma como eu queria trabalhar, o modelo de remuneração e a falta de profissionalização do serviço me incomodavam”, afirma.
Na busca por transformar o mercado, tornando-o melhor para os clientes e também para os assessores, fundou, em 2023, a MHZ Capital, também em São Paulo.
Foi em outubro de 2022, ainda quando o mercado começava a especular sobre as mudanças regulatórias concretizadas em março, que Fernando procurou a Warren.
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“Cheguei com a bandeira do modelo de remuneração por taxa fixa, algo que eu e a Warren temos em comum, e disse ‘eu quero ser agente autônomo de vocês’”.
O contrato de parceria entre a Warren Pro (nossa frente B2B) e a MHZ foi fechado em março de 2023.
Desde então, os assessores estão utilizando a tecnologia white label da Warren e já possuem relação estreita com os times das mesas operacionais e de serviços, como Family Office, investimentos internacionais, seguros, previdência e outros.
“O time da Warren Pro é bem aberto e tem dado todo o suporte nesta migração. Estamos juntos no dia a dia, estruturando nossa operação para crescermos ainda mais.
Para Fernando, a relação entre a Warren e a MHZ Capital é sustentada por dois pilares.
Um deles é a democratização do wealth planning (planejamento patrimonial), “mostrando ao cliente que o dinheiro é o meio, não o fim. Ele serve para comprar a casa, atingir a liberdade financeira, ou outros objetivos. E é nisso que assessores de investimentos e corretoras precisam focar”.
O segundo pilar é a transparência. “Hoje se você oferecer um produto ruim o cliente sabe. No modelo de remuneração fixa, com a ausência das comissões, não há motivos para oferecer um produto que não faça sentido para o cliente. Eliminamos o conflito de interesses”, explica.
É para onde o mercado brasileiro mira, espelhado em países desenvolvidos como Estados Unidos e Inglaterra.
“As novas regulamentações e também os consumidores estão exigindo mais transparência. Então quanto antes o assessor adotar esse modelo, melhor”, observa.
Outra vantagem de aderir ao modelo, para Fernando, é que ele promove o crescimento exponencial do negócio para o assessor.
“Quando você deixa de fazer assessoria pela venda do produto, você tem mais tempo para o cliente, para fazer uma alocação de qualidade, cuidar bem do dinheiro. O cliente vê o valor de pagar uma taxa fixa e isso favorece uma relação de longo prazo”, pontua.
Se você é assessor de investimentos e quer saber mais sobre a Warren Pro, acesse nossa página e agende uma conversa.
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