Juros nada mais são do que o preço pago por um empréstimo.
Quando tomamos uma determinada quantia de dinheiro emprestada, precisamos pagar ao credor, ou seja, a quem emprestou o dinheiro, uma outra quantia, que é chamada de juros.
Assim, além de devolver o valor que nos foi emprestado, devemos pagar um valor a mais, como se estivéssemos pagando por um serviço.
O mesmo acontece com investimentos. Quando aplicamos em um produto de renda fixa, por exemplo, estamos emprestando dinheiro para o governo ou para uma empresa, que, em troca, nos remuneram com juros.
Em geral, os juros são expressos na forma de uma taxa mensal ou anual. Eles são calculados sobre uma porcentagem da quantia principal, mas também podem ter em um valor fixo.
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Se uma pessoa precisa de dinheiro para expandir um negócio ou comprar um imóvel, por exemplo, é muito comum que ela recorra a uma instituição financeira para pedir um empréstimo ou fazer um financiamento.
Nesse contexto, digamos que ela realize um empréstimo de R$10.000 a uma taxa de juros de 1% ao mês. Isso significa que ela terá de pagar R$100 por cada mês em que utilizar os R$10.000 emprestados.
As formas de pagamento podem variar, e existem diversas modalidades de juros, mas de maneira resumida, é assim que eles funcionam.
Quando falamos em juros de investimentos, nos referimos à rentabilidade dos produtos. Ou seja, se aplicarmos R$10.000 em um produto que rende 5% ao ano, em um ano, teremos R$10.500.
O fator que mais influencia as taxas de juros é a taxa Selic. Ela é a taxa básica de juros e faz parte da estratégia de política monetária do Brasil, sendo uma das principais ferramentas utilizadas para o controle da inflação.
A Selic serve como parâmetro para todas as outras taxas aplicadas no país, como as de cartões de crédito, cheque-especial, empréstimos, financiamentos e também as taxas pagas por produtos de investimento.
A cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão pertencente ao Banco Central, se reúne para definir qual será a taxa Selic para os próximos 45 dias.
Os juros fazem parte da economia brasileira. Abaixo, listamos os mais comuns:
É importante destacar que os juros do cartão de crédito são altíssimos, especialmente no Brasil, onde chegam a mais de 300% ao ano. Por isso, é importante se organizar para não atrasar a fatura e acabar desembolsando muito mais do que o orçamento permite.
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