O mercado de investimentos evolui ano após ano e o brasileiro ganha cada vez mais opções para investir seu dinheiro.
Entre as alternativas, está a dolarização do patrimônio e os investimentos internacionais.
Fundos de investimentos internacionais, ETFs, BDRs, carteiras administradas internacionais ou o investimento direto no país desejado são algumas das opções de diversificação internacional exploradas atualmente.
Com um número cada vez maior de oportunidades, o cuidado de como pagar menos impostos nos investimentos no exterior é essencial.
Este artigo é para você que busca realizar um planejamento fiscal para investimentos no exterior.
Confira os tópicos abordados:
Indice
Para investidores internacionais, uma estratégia fiscal envolve uma série de mecanismos e manobras legais adotadas com o objetivo de minimizar o pagamento de impostos sobre investimentos no exterior.
Entre as opções, alguns investidores optam por investir em ativos sob jurisdição de países que possuem acordo para evitar a dupla tributação — quando o investidor é tributado no país em que reside e no país de origem dos ativos.
Se você busca alternativas para investir lá fora pagando menos, abaixo listamos alguns pontos que você precisa se atentar neste momento.
Este tópico não é o primeiro por acaso.
É essencial que você estude e se atualize das regras fiscais do Brasil e busque entender como os investimentos são tributados no país estrangeiro onde você pretende investir.
Taxas sobre dividendos e demais isenções fiscais dependem da legislação de cada país, podendo mudar de acordo com a jurisdição dos seus ativos.
No Brasil, existem duas principais cobranças sobre investimentos internacionais:
Atualmente, essas cobranças passaram por algumas mudanças na lei, sendo a mais recente delas definindo a alíquota de 15% para todos os ganhos fora do país.
Na mais recente mudança, uma alíquota de 15% foi fixada para dividendos do exterior. No entanto, dependendo do país de jurisdição dos seus ativos, essa cobrança pode acabar sendo isenta no Brasil (acompanhe o próximo tópico).
Uma forma encontrada por muitos países para estimular investimentos internacionais são os acordos ou tratamento de reciprocidade para que seja evitada a dupla tributação.
O objetivo é justamente impedir que o investidor internacional seja tributado duas vezes, tanto no país de residência como no país onde os investimentos estão custodiados.
Principal destino para o patrimônio de muitos investidores, os Estados Unidos possuem acordos desse tipo com diversos países, entre eles o Brasil.
Nos casos de ganho de capital, ou seja, o lucro obtido pelo investidor na venda de ações, ETFs e demais investimentos nos EUA, o recolhimento do Imposto de Renda é feito pelo Brasil.
Em relação aos dividendos, o imposto fica retido na fonte pelos Estados Unidos. A alíquota aplicada é de 30% sobre os dividendos recebidos.
Vale destacar que o valor cobrado pelos EUA pode diminuir devido a acordos que os norte-americanos possuem com outros países.
Um dos acordos mais populares é o com a Irlanda, que diminui a alíquota de 30% para 15% sobre os dividendos.
E é por isso que é essencial que você saiba o que são, como funcionam e quais as vantagens de investir em ETFs irlandeses, uma das formas de investir internacionalmente na Warren.
Se você busca formas de investir no exterior pagando menos imposto, deve também considerar os custos operacionais envolvidos no processo de remessa.
Taxas podem ser cobradas quando você investe seu patrimônio direto no exterior.
Confira algumas:
Além de conhecer as regras tributárias de cada país, estar por dentro dos acordos para evitar a dupla tributação e analisar os custos operacionais, o investidor internacional deve também se atentar por onde investir seu patrimônio.
Em determinadas jurisdições, alguns tipos de investimento podem ser mais eficientes em termos de impostos. Um exemplo, são os Exchange-Traded Funds (ETFs), em português, fundos negociados em bolsas de valores.
Além disso, dependendo do tamanho do seu patrimônio e planejamento financeiro, você pode optar pela utilização de estruturas jurídicas visando uma maior eficiência tributária.
Entre as opções estão os trusts, geralmente utilizados como parte do planejamento sucessório do investidor.
Lidar com legislações tributárias, taxas e acordos entre países exige muita atenção.
Um acompanhamento contínuo permite que os investidores se adaptem rapidamente a novas regulamentações, mudanças de política fiscal ou condições de mercado.
Você conheceu alguns pontos essenciais para o sucesso da sua estratégia.
Mas para garantir maior eficiência, o planejamento fiscal para investidores internacionais deve também contar com a ajuda de um especialista fiscal, como um consultor tributário.
Esses profissionais podem fornecer orientação sempre que houver complexidade ou incertezas em relação às implicações fiscais de investimentos no exterior.
Esse tipo de serviço pode ser útil para você que busca:
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