Descobrir quais são os investimentos mais seguros não é uma tarefa simples.
Com a profusão de produtos financeiros à disposição dos investidores, escolher apenas um pode se tornar um grande desafio.
Mesmo dentro da renda fixa, há centenas de opções para você investir. Nesse contexto, como optar pela aplicação que faz mais sentido para o seu perfil de investidor e os seus objetivos?
Neste artigo, você vai entender quais características são necessárias para um investimento ser considerado seguro.
Além disso, vai conhecer cinco opções para você analisar, se estiver buscando por uma aplicação conservadora.
Vamos juntos? Boa leitura!
Indice
O que é um investimento seguro?
O investimento mais seguro é aquele que traz o mínimo de risco possível. Falar em baixo risco, nos investimentos, significa dizer que a instituição pagadora é confiável, como o próprio governo, no caso dos títulos públicos.
Quanto mais confiável for essa instituição, maior é a tendência de que ela honre com seus compromissos frente aos investidores. Assim, os investimentos se tornam mais seguros.
Outra característica que pode ser relacionada a um investimento seguro é a transparência: você sabe onde o dinheiro está e aos cuidados de quem. Você também sabe quais são as taxas, como resgatar e em quanto tempo o dinheiro entrará na sua conta.
Todas essas especificações permitem que o seu grau de segurança com o investimento aumente.
Por fim, uma característica que torna um investimento seguro são as garantias.
No mercado financeiro brasileiro, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) desempenha essa função, porque evita prejuízos dos investidores quando algum emissor não consegue cumprir suas obrigações.
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Qual o tipo de investimento mais seguro?
A renda fixa é o tipo de investimento mais seguro que você vai encontrar no mercado financeiro. Isso porque, nessa modalidade, você já conhece a taxa de rentabilidade no momento do investimento.
Mesmo que essa taxa seja pós-fixada, com um valor associado a um índice de referência, como o CDI, você já sabe como o rendimento da sua aplicação será calculado no momento do pagamento.
É isso que traz segurança e confiabilidade a esse investimento.
Na renda variável, por outro lado, você nunca sabe qual será o rendimento futuro. Por isso, a renda variável é muito mais arriscada que a renda fixa.
Vamos entender melhor?
Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?
Como o nome já diz, na renda variável, as aplicações possuem uma rentabilidade que muda frequentemente, seguindo a lei da oferta e da demanda.
As ações, por exemplo, são os ativos mais populares da renda variável.
O preço de uma ação leva em conta muitos fatores. O processo de análise de uma empresa é extremamente complexo, envolve milhares de variáveis e pode ser feito de forma diferente por cada investidor.
No fim do dia, porém, é o interesse desses investidores por comprar ou vender a ação da empresa a um determinado preço que define a movimentação do papel.
É por isso que ninguém consegue prever, de forma garantida, se o preço de uma ação vai subir ou cair no futuro.
Não por acaso, incerteza, instabilidade e volatilidade são características intrínsecas à renda variável.
Colocando em detalhes, essas são as diferenças da renda variável para a renda fixa:
- Não possibilita prever o retorno
- Há mais riscos, pela lei da oferta e demanda, o comportamento econômico, os conflitos geopolíticos, etc.
- Pode ser mais complexa, com mais variáveis a serem observadas
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Quais são os investimentos mais seguros?
Agora você sabe em que grupo as aplicações financeiras de baixo risco se encaixam. Mas qual o investimento mais seguro?
Apresentamos algumas das opções mais interessantes. Confira!
Títulos públicos
Os títulos públicos representam as dívidas do governo. Ao investir neles, você está emprestando dinheiro para o governo financiar projetos, como obras de saúde, educação, infraestrutura, entre outros.
Como é extremamente improvável que a maior instituição do país deixe de pagar suas obrigações, esses ativos são considerados os mais seguros do mercado financeiro.
Se, por acaso, o Governo falisse, certamente bancos e outras empresas já teriam falidos antes, concorda?
Veja, agora, os três tipos de títulos públicos que estão à disposição dos investidores:
Tesouro Selic
Também conhecido como LFT (Letra Financeira do Tesouro), o Tesouro Selic é um investimento que rende diariamente e segue o comportamento da taxa Selic.
Por esse motivo, ele é ideal para objetivos de curto prazo.
E como funciona esse rendimento atrelado à Selic? É simples: se a taxa aumentar, os rendimentos também aumentam. Mas, se ela diminuir, os lucros com o investimento também diminuem. Essas mudanças ocorrem a cada 45 dias, em cada reunião do Copom.
O Tesouro Selic é um dos mais seguros porque mesmo quando ocorre uma redução do seu indexador, o retorno do ativo é sempre positivo — a não ser que a taxa fique negativa, o que nunca aconteceu.
Além disso, por ter liquidez diária, ele é muito procurado pelos investidores que estão montando sua reserva de emergência.
Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado é um título que segue uma taxa fixa de juros, apresentada durante a compra do ativo.
Além de um título seguro, é extremamente previsível, já que seu rendimento é conhecido no momento da aplicação.
Mas, em vez de receber o dinheiro a qualquer momento, podendo resgatá-lo, aqui você só recebe ao fim do vencimento.
Na verdade, até é possível fazer o resgate antes, mas com risco de perder dinheiro — a depender da marcação a mercado.
Então, lembre-se que esse título não é indicado para objetivos de curto prazo, e sim de médio prazo.
Isso porque, se você precisar resgatá-lo, não só deixa de receber os juros acordados do investimento, como pode ter prejuízo.
Vale lembrar, porém, que o prejuízo não é uma regra quando falamos em marcação a mercado. Em alguns casos, a marcação a mercado também pode significar lucro em relação ao valor pago inicialmente, desde que as condições estejam favoráveis ao seu investimento.
Tesouro IPCA
O Tesouro IPCA segue a taxa IPCA, principal índice de inflação brasileiro.
Também conhecido como Notas do Tesouro Nacional da série B (NTN-B), na prática, ele mantém ou eleva o seu poder de compra.
Além de ser associado ao governo, essa é a razão principal pela qual ele é considerado seguro, já que suaviza os riscos do seu dinheiro perder valor com o passar dos anos.
Isso também faz essa opção ser mais compatível com objetivos de longo prazo, além do fato de que o saque só é recomendado no momento do vencimento.
Vale pontuar que, além do NTN-B, existe um tipo de Tesouro IPCA que paga juros semestrais.
Ou seja, mesmo sem fazer o saque, você pode receber os juros do investimento a cada seis meses.
É ideal para quem já se aposentou, por exemplo, e procura renda passiva.
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Fundos de renda fixa conservadores
Um fundo de renda fixa é um investimento coletivo, no qual os recursos dos investidores são aplicados, em conjunto, nos ativos de renda fixa.
Como todo fundo de investimento, um gestor profissional fica responsável pela gestão do capital.
A principal diferença, na comparação com os títulos públicos, está no universo de investimentos: fundos podem investir em títulos públicos e privados, o que permite ampliar o leque de investimentos.
Isso é interessante principalmente para quem busca aliar segurança com rentabilidade, já que, no crédito privado, em geral é possível encontrar oportunidades com remuneração superior a dos títulos públicos.
Isso é esperado, afinal, o risco também é relativamente maior. Mas, embora seja um risco superior ao dos títulos públicos, esse risco ainda é muito inferior à renda variável.
Portanto, podemos dizer que o crédito privado — e os fundos associados a ele — podem entregar mais rentabilidade do que os títulos públicos, com menos risco em relação à renda variável.
Quer conhecer os fundos disponíveis na Warren? Confira a seleção dos fundos da Warren na nossa página dedicada aos fundos.
LCI e LCA conservadores
As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, LCIs e LCAs, são aplicações disponíveis em grandes e pequenos bancos, para que você empreste dinheiro para financiar atividades do ramo imobiliário ou do agronegócio.
Para escolher de forma segura, tente seguir essas recomendações:
- Defina seus objetivos: saiba o que você pretende realizar, com esse investimento. Assim, fica mais fácil decidir se o papel deve ser de curto ou médio prazo
- Verifique a solidez do emissor: descubra o tamanho da dívida da instituição, seu histórico, nível de risco e os problemas que ela tenha enfrentado nos últimos anos. Em geral, se você busca por segurança em primeiro lugar, os maiores bancos tendem a ser mais confiáveis
- Consulte os prazos e a rentabilidade: papéis com maiores remunerações tendem a ter maiores riscos. Estude e veja os papéis mais compatíveis com o seu perfil
CDBs conservadores
Investir em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) significa emprestar dinheiro para os bancos realizarem suas atividades e receber, em troca, o valor emprestado com juros.
Depois das contas remuneradas, são as opções mais cômodas para os investidores, pois a maioria dos bancos oferece a aplicação.
Assim como os títulos públicos, as taxas de juros dos CDBs podem ser prefixadas ou pós-fixadas.
São três os principais pontos para se atentar ao escolher um CDB conservador:
- Tipo de rendimento: a maioria dos CDBs são pós-fixados, ou seja, você só vai conhecer o rendimento real depois do vencimento. Mas também há opções com a remuneração prevista, assim como ocorre no Tesouro Prefixado
- Rentabilidade: remunerações maiores, naturalmente, exigem prazos maiores e também envolvem riscos maiores. Se você procura por CDBs seguros, talvez seja necessário abrir mão daqueles que oferecem a maior rentabilidade
- Prazo: os CDBs mais recomendados têm normalmente o prazo de um ano. Vencimentos inferiores podem receber alíquotas maiores do Imposto de Renda — fora o incômodo de reinvestir a cada três ou quatro meses
Qual o melhor investimento seguro para você?
Aqui, não há uma resposta única, porque isso vai depender do seu perfil de investidor e dos seus objetivos.
É impossível afirmar um investimento seguro que seja o mais adequado, sem conhecer os seus objetivos e o seu perfil de risco.
De qualquer forma, é importante lembrar que a diversificação também precisa ser levada em consideração no momento de escolher investimentos seguros.
Quanto mais diversificado você estiver, mais diluído será o seu risco.
Na prática, é possível dizer que a diversificação é uma das grandes aliadas de quem procura um investimento seguro para o seu patrimônio.
Neste artigo, você conheceu algumas das opções mais seguras para investir no Brasil. Mas o que fazer agora?
A Warren surgiu justamente para entregar esta resposta. Aqui, você não precisa ser um especialista em CDBs, Selic e CDI para investir de forma segura e transparente.
Ao abrir sua conta, você responde perguntas que nos permitem identificar o seu perfil de investidor.
Depois, você mostra quais são os seus objetivos de vida, como criar uma reserva de emergência, poupar para a aposentadoria, acumular recursos para o seu filho ou para viajar, e a plataforma entrega uma carteira de investimentos recomendada para esses objetivos.
Ou seja: a ideia é partir do seu perfil de investidor e dos seus objetivos para, assim, definir qual ou quais investimentos fazem mais sentido para o momento atual da sua vida.
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