Qual é o melhor investimento de renda fixa? Descubra agora

Publicado por
Redação Warren

Normalmente, quem procura o melhor investimento de renda fixa quer o melhor de dois mundos: a segurança de saber qual será a taxa de juros e uma boa rentabilidade.

Mas existem diversas nuances entre as várias opções de investimentos de renda fixa disponíveis no mercado.

Para encontrar a melhor aplicação de renda fixa para o seu caso, você precisa considerar todas essas nuances, além das particularidades de seus objetivos financeiros.

Não ficou claro? É impossível negar que o tema é um pouquinho complexo, mesmo.

Mas é justamente para descomplicar esse tema que criamos esse artigo. 

Ao longo do texto, vamos explicar melhor a miríade de caminhos que um investidor pode seguir na busca pela aplicação de renda fixa ideal.

Separe um café, acomode-se e boa leitura!

Qual o melhor investimento de renda fixa?

A resposta direta e sincera é que o melhor investimento de renda fixa não existe. Pelo menos não existe um que seja o melhor para todos. O que existe é o melhor investimento de renda fixa para cada caso.

Os principais fatores de cada caso que impactam na decisão de investimento são:

  • Perfil de investidor: o investidor tem um estilo conservador, moderado ou arrojado?
  • Objetivo: qual é a finalidade do investimento?

A ideia é analisar as opções de renda fixa de acordo com as respostas às perguntas acima, investigando as seguintes características dos investimentos.

Risco

A renda fixa é associada a investimentos seguros, em oposição ao mercado de ações, mais imprevisível e arriscado no curto prazo.

Mas a verdade é que há diferentes graus de risco dentro do universo da renda fixa.

Para começar, nem todos os investimentos de renda fixa são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante devolução de até R$ 250 mil em caso de quebra da instituição emissora do título.

Além disso, a previsibilidade é relativamente limitada quando falamos de ativos cuja rentabilidade está associada a uma taxa, como o IPCA e a taxa Selic, porque essas taxas oscilam ao longo do tempo.

Por fim, pode acontecer de você precisar resgatar os valores antes do vencimento do título, em um momento que ele se encontra desvalorizado — como veremos em um tópico a seguir.

Em resumo: mesmo dentro da renda fixa, os investidores podem escolher entre correr mais ou menos riscos, e isso vai depender do perfil do investidor e dos objetivos que ele tem para esse dinheiro.

Por que estamos falando tanto de objetivos? Porque o prazo e a liquidez do investimento estão relacionados a eles.

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Prazo e liquidez

Liquidez é o nome dado à velocidade e à facilidade de transformar um ativo em dinheiro de fato.

Um imóvel, por exemplo, é um ativo de baixa liquidez, porque, se você precisar convertê-lo em saldo na sua conta, pode demorar bastante até encontrar um comprador e efetivamente receber o dinheiro.

No caso dos investimentos de renda fixa, eles têm data de vencimento, que é um prazo de resgate que o investidor precisa esperar para sacar seu dinheiro com a rentabilidade prevista.

títulos de renda fixa, por exemplo, que entregam determinada rentabilidade desde que os valores só sejam resgatados daqui a dois anos.

Nesse meio tempo, caso o investidor precise sacar os valores, será pago o valor de mercado do título naquele momento, que pode estar acima ou abaixo da referência inicial — um risco, portanto.

Mas esse é apenas um exemplo em que a regra da marcação a mercado se aplica e pode acabar prejudicando o investidor, caso ele não aceite levar o título até o prazo de validade.

Quando tratamos de liquidez, há um padrão que aparece com frequência: geralmente, quanto menor a liquidez, maior a rentabilidade

E faz todo sentido. Afinal, se você está “abrindo mão” do dinheiro por um tempo maior, está correndo mais riscos e merece ser recompensado por isso.

O que ocorre é que, dependendo do seu objetivo, o primeiro atributo (liquidez) pode ser o mais importante.

Se você quer formar uma reserva de emergência, por exemplo, precisa de liquidez acima de tudo — afinal, o dinheiro vai servir para situações que são urgentes e imprevisíveis.

Já um objetivo planejado e não essencial — realizar a viagem dos sonhos daqui a dois anos, por exemplo — não demanda disponibilidade imediata, o que permite uma liquidez menor.

Resumindo: o melhor investimento de renda fixa é aquele cujas características casam perfeitamente com seu perfil de risco e necessidade de liquidez.

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Melhores investimento de renda fixa: principais opções

A seguir, vamos apresentar as principais opções de investimentos de renda fixa para ajudar você a encontrar aquele que melhor se encaixa com o que está procurando.

Vale mencionar que não é preciso ficar restrito a apenas um deles: o ideal é montar um portfólio diversificado, que leve em conta todos os seus diferentes objetivos e necessidades.

Fundo de renda fixa

Fundo de renda fixa é um fundo de investimento composto por vários títulos, como se fosse uma carteira de investimentos focada em ativos de renda fixa.

A gestão desse fundo (seleção dos ativos que vão compor essa carteira) é terceirizada, ou seja, será responsabilidade dos especialistas da instituição gestora do fundo.

Assim, uma das vantagens é que o investidor tem acesso a um portfólio diversificado sem precisar de muito conhecimento ou experiência no mercado financeiro.

Mais do que isso: você acessa as mentes mais brilhantes do mercado financeiro, que estão por trás da gestão desses recursos nas maiores assets do Brasil.

Outro benefício do fundo de renda fixa é que há muitas opções com aporte mínimo baixo, isto é: mesmo com pouco dinheiro guardado você já pode começar a investir.

A liquidez é outra vantagem, pois boa parte dos fundos desse tipo oferecem liquidez diária.

Além disso, o Imposto de Renda (IR) incide de forma automática sobre os rendimentos obtidos pelo investidor, o que simplifica o processo.

Entre as desvantagens estão o fato de que os fundos não são protegidos pelo FGC e, em alguns casos, cobram taxas de administração altas.

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Títulos públicos

Entre os investimentos mais seguros do mercado financeiro, os títulos públicos são aplicações de renda fixa nas quais você financia a dívida pública.

Na prática, quem compra um título público, que é emitido pelo Tesouro Nacional, empresta dinheiro para o governo federal, para que ele possa pagar suas dívidas e financiar projetos de interesse nacional.

Os títulos públicos costumam ser usados em estratégias de diversificação do patrimônio, e sua maior vantagem é a segurança — são tão seguros quanto a caderneta de poupança, mas rendem mais.

Há opções com diferentes prazos de resgate, cuja remuneração pode ser prefixada (a taxa de juros é fixa, conhecida no momento da aplicação) ou pós-fixada (a taxa é atrelada à Selic ou IPCA, indicadores que oscilam).

Você tem três principais opções para comprar títulos públicos: diretamente no site do Tesouro Direto, em uma corretora de valores ou por meio de fundos de investimento.

A grande desvantagem dos títulos públicos é o risco de venda no mercado (caso o investidor não segure o título até o seu vencimento) por um valor mais baixo.

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LCI e LCA

LCI, ou Letra de Crédito Imobiliário, é um título de renda fixa utilizado para financiar exclusivamente o mercado de imóveis. Esse ativo é usado por instituições financeiras como instrumento de captação de recursos.

Já o LCA, ou Letra de Crédito do Agronegócio, segue a mesma lógica, mas tem seu foco em investimentos no agronegócio. Isso quer dizer que os valores emprestados a estas instituições deverão ser destinados a operações no setor agrícola.

Pelo investimento, as instituições emissoras remuneram o investidor com uma taxa prefixada, pós-fixada ou híbrida (uma parcela da rentabilidade é fixa e a outra atrelada a um indicador).

Uma das características mais importantes desses investimentos de renda fixa é a isenção do imposto de renda, uma estratégia do governo para estimular investidores a aplicarem seu capital nesses títulos.

Outra vantagem das LCI e LCA é a segurança, pois os títulos têm a proteção do FGC.

As desvantagens dessa opção são as restrições na liquidez, tornando-o um investimento mais recomendado para o longo prazo.

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CDB

CDB quer dizer Certificado de Depósito Bancário. São títulos emitidos por bancos e utilizados por eles na captação de recursos para operações de crédito em geral.

Quando o prazo de vencimento do CDB é cumprido, o investidor recebe de volta o dinheiro que depositou, mais a rentabilidade dos juros estabelecidos.

Há CDBs com liquidez diária, para conseguir retirar o dinheiro quando quiser, ou até com anos de carência, para aquele investidor que busca expandir o patrimônio.

Caso o investidor precise acessar os fundos antes do prazo de vencimento do CDB, estará sujeito a uma multa pela retirada antecipada. Isso pode reduzir significativamente a rentabilidade dos juros acumulados no CDB.

Quanto à rentabilidade, assim como nas LCI e LCA, há opções de títulos com taxas de juros prefixadas, pós-fixadas e híbridas.

Como há uma grande oferta de CDBs no mercado, há opções com boa rentabilidade.

O ponto de atenção é quanto aos CDBs de bancos pequenos, que possuem carteiras de crédito arriscadas e oferecem remunerações muito acima dos demais. Existe sempre o risco da instituição ter dificuldades para honrar seus compromissos.

Os títulos são protegidos pelo FGC, mas ter acesso ao dinheiro da garantia pode acabar demorando um pouco, o que aumenta o custo de oportunidade do investimento.

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Debêntures

As debêntures são títulos de crédito privado emitidos por empresas. É como se a companhia pegasse dinheiro emprestado do investidor e prometesse pagar a dívida no futuro, acrescida de juros.

Esses recursos podem servir para custear sua operação, expandir ou até mesmo pagar dívidas com terceiros.

O que importa é que a rentabilidade costuma ser maior que a de outros títulos de renda fixa, pois essa é a arma que a empresa tem para atrair investidores interessados.

Ainda assim, é um método de financiamento vantajoso para a empresa, pois os juros pagos aos investidores continuam menores do que os pagos aos bancos.

Do lado das desvantagens estão a baixa liquidez, o maior risco (não há proteção do FGC) e a incidência de imposto de renda. 

É importante levar em conta, porém, que essas características podem variar.

Entre as emissoras de debêntures, há organizações mais sólidas, com menos risco de quebra e calote (e que oferecem, consequentemente, menor rentabilidade).

E o investidor tem a opção de comprar debêntures incentivadas, que são isentas de IR, uma medida do governo para estimular os investimentos em setores estratégicos.

Melhor corretora para investimento de renda fixa

Como você pôde perceber, há muitas opções para você encontrar o melhor investimento de renda fixa. E em cada uma dessas opções há subcategorias com diferentes condições de rentabilidade, liquidez e risco.

Sendo assim, é natural que um dos critérios a serem levados em consideração na hora de escolher a corretora é a sua oferta de produtos.

Quanto mais opções ela tiver em seu portfólio, mais fácil será encontrar o melhor investimento de renda fixa para o seu caso.

Além disso, o ideal é que a corretora cobre um preço condizente com o que entrega, permitindo que seus investimentos prosperem.

A maioria das corretoras trabalha com o modelo commission based, em que recebem comissões pelo trabalho de intermediar a venda dos ativos — e essa comissão é incluída na taxa de administração, paga pelo investidor.

Fuja desse padrão e opte por corretoras que trabalham com o modelo fee based, cobrando uma taxa única e transparente pela gestão do patrimônio do cliente.

É assim que atua a Warren, que tem um portfólio de mais de 400 produtos e não possui conflito de interesse — afinal, toda a comissão recebida pela instituição retorna 100% para o cliente.

Para entender melhor do que estamos falando, leia o artigo Como os conflitos de interesse atrapalham seus investimentos.

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Quanto rende a renda fixa?

Como há uma grande variedade de investimentos de renda fixa, há também múltiplas possibilidades de rentabilidade.

Mas há dois indicadores que, quando sobem, levam a rentabilidade média da renda fixa para cima, e vice-versa. Esses indicadores são a taxa Selic e o CDI.

A taxa Selic é a taxa básica de juros do Brasil, que norteia as operações da economia brasileira que envolvem juros, como empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos.

Quem define a Selic é o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que usa a taxa como medida para controlar a inflação ou estimular a atividade econômica, entre outras funções.

Na última reunião do comitê, ocorrida no dia 27 de outubro, a taxa foi elevada para 7,75%.

O impacto mais direto dessa elevação está na rentabilidade de opções como o Tesouro Selic, título da dívida pública cuja rentabilidade é atrelada à taxa.

Já o CDI quer dizer Certificados de Depósitos Interbancários. São títulos emitidos por bancos com o objetivo de transferir recursos de uma instituição para outra, por um período curto de tempo.

No mercado financeiro, o CDI é um indexador que serve como referência para investimentos em renda fixa e acompanha a Selic. Hoje, o CDI está em 7,65%.

Portanto, se você estiver avaliando outras opções de renda fixa, com maior risco e menor liquidez, essa aposta só compensa se a rentabilidade for maior do que isso.

Conclusão

A renda fixa é constantemente associada ao perfil de investidor mais conservador, avesso aos riscos da renda variável.

A verdade é que mesmo investidores agressivos devem ter ativos de renda fixa, seja para diversificar seu portfólio, seja para objetivos de curto prazo.

Sem contar que existem diversos tipos de ativos nessa categoria, alguns com alta rentabilidade e nível de risco que combinam mais com investidores agressivos.

Pesquisando bem, você certamente vai encontrar o melhor investimento de renda fixa para o seu caso.

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