Confira a performance dos fundos da Warren Asset em agosto
Antes de falarmos sobre a performance dos fundos, vamos recapitular os acontecimentos mais importantes do mercado.
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No cenário internacional, a nova rodada de recuo das projeções de crescimento foi resultado, em grande parte, da fraqueza verificada no segundo trimestre. O PIB americano recuou, enquanto o chinês teve queda superior à esperada num período marcado por medidas de lockdown adotadas como resposta ao aumento de casos de Covid-19.
Ou seja, dados efetivamente fracos se juntam ao ajuste altista nas taxas de juros em diversos países, ao efeito contracionista dos preços de energia mais elevados e às incertezas geopolíticas, resultando numa trajetória de deterioração na expectativa de crescimento global.
Esse risco de recessão nos EUA, que poderia levar a uma mudança na atuação do FED para uma linha menos restritiva, serviu como gatilho para uma expressiva alta dos principais índices de renda variável globais.
Outro alerta de risco global é a questão geopolítica da guerra Rússia x Ucrânia que está gerando aflição diante do crescente problema de abastecimento de gás natural na Europa, que pode levar a uma nova rodada de elevação de preços, trazendo a possibilidade de dificuldades de suprimento de energia para a atividade produtiva na região.
Com isso, aumentou a chance de a Zona do Euro entrar em recessão nos próximos trimestres.
A bolsa brasileira tem se destacado como um investimento interessante para investidor estrangeiro que vem procurando retornos mais atrativos, dado que um dos indicadores usados pelo mercado para avaliar o preço das ações, como o P/L, vem sugerindo que os papéis estão baratos em relação a média histórica e diante da perspectiva de queda da taxa de juros.
A relação do preço versus o lucro das empresas na Bolsa (P/L) está em nove vezes, abaixo da média histórica do indicador de 11 vezes.
Para você entender: o índice preço/lucro (P/L) é um indicador financeiro formado pela relação entre o preço atual de uma ação dividida pelo lucro por ação desse ativo. Para calcular, divide-se o preço de uma ação pelo lucro pago por cada ação (dividindo o lucro total pelo número de ações da empresa).
Fonte B3. O gráfico Considera entrada de recursos para oferta de ações (IPO e follow-on) até 30/08/2022.
As maiores beneficiadas com o cenário macro foram as varejistas, sendo os destaques Positivo (POSI3), com mais de 73,18%, Magazine Luiza (MGLU3), com mais de 65,50% e Via Varejo (VIIA3), com mais de 34,17%.
Outro destaque foi as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4), que subiram respectivamente 21,34% e 19,25%, dado pelo pagamento de dividendos, folga nos preços dos combustíveis e melhora no cenário para a empresa.
Em agosto, tivemos um mês com menos volatilidade. Mas com a aproximação das eleições é esperado um aumento de volatilidade no cenário. Principalmente por ser uma eleição polarizada, os dois oponentes populares nas suas respectivas pontas e com alta rejeição na ponta oposta, fazendo com que o espaço para uma terceira via seja reduzido.
Os eleitores ainda sem candidato são, conforme exposto por especialistas, pragmáticos e não se sensibilizam com pautas comportamentais ou de valores, como boa parte das pontas. Para eles, apenas uma coisa importa: a economia. Qual candidato vai colocar mais dinheiro no seu bolso.
Neste cenário, o momento é favorável para o candidato Bolsonaro, com a inflação em queda (duas leituras seguidas de deflação), gasolina já abaixo de cinco reais, desemprego nas mínimas desde 2016 e um PIB entregando um crescimento em 2022 que poucos esperavam. Isso explica a recuperação recente de Bolsonaro nas pesquisas e é provável que esse movimento continue até o primeiro turno.
Outro ponto que se deve ficar em alerta é que no Brasil as eleições não costumam ser tranquilas, com alguns acontecimentos inesperados — como a queda do avião do presidenciável Eduardo Campos, em 2014, e a facada que atingiu, em 2018, o também candidato à presidência Jair Bolsonaro — favorecendo reviravoltas.
Soma-se o fato de as eleições serem polarizadas e haver paixões à flor da pele, o que pode trazer muita volatilidade aos ativos de risco. Ao que as pesquisas vêm indicando até o momento, será uma eleição apertada, com pouca diferença entre Lula e Bolsonaro.
No mês de agosto, o mercado de criptomoedas voltou a cair depois de julho ter tido a melhor performance de valorização do ano. O Bitcoin sofreu uma desvalorização de 12,49% nos últimos 30 dias, indo de US$ 23.013 no dia 1º de agosto para US$ 20.010 no dia 31.
O Ethereum, segundo ativo mais valioso do setor cripto, caiu 4,28% nesse mesmo período. O valor da criptomoeda foi de US$ 1.628 para US$ 1.552 no intervalo de um mês.
A menor queda em relação ao Bitcoin se dá pelas expectativas positivas a respeito da sua nova atualização, “Merge”, prevista para acontecer agora em setembro. A atualização vai concluir a transição da rede da segunda maior criptomoeda do mercado de um mecanismo de consenso baseado em Prova de Trabalho (PoW) para um algoritmo de Prova de Participação (PoS), e tem despertado grandes expectativas entre as entidades do mercado.
Para você saber: Prova-de-trabalho e prova-de-participação são dois dos dois principais algoritmos utilizados por sistemas distribuídos e permitem que as redes utilizadas por criptomoedas funcionem e permaneçam seguras. Você confere mais sobre neste artigo do nosso gestor, Eduardo Grübler.
Agora, vamos à rentabilidade dos fundos.
O fundo Warren Previdência Gestão Ativa (38.729.027/0001-92) permite o acesso a um portfólio completo e diversificado por meio de apenas um investimento.
A alocação reúne diversas estratégias da casa e de terceiros, adotando uma abordagem multifatorial, com exposição a ativos de renda fixa pós-fixados, indexados à inflação, crédito privado, ações brasileiras, ações internacionais, bem como, fatores alternativos, como estratégias macro e quantitativa.
O fundo Warren Previdência Gestão Ativa entregou +2,18% de rentabilidade no mês de agosto, o que representa 185,8% do CDI. As principais contribuições na performance do fundo foram as posições em derivativos e fundos de estratégia de fatores. O fundo segue se destacando entre os seus pares.
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Este é o fundo mais conservador da casa e segue superando o seu benchmark. Atrelado a indicadores como Selic e CDI, possui baixo risco e liquidez diária. O investimento neste fundo é sugerido para investidores mais conservadores ou para objetivos de curtíssimo prazo, como reserva de emergência.
O Warren Tesouro Selic teve o resultado de 100,6% do CDI, com o principal destaque de rentabilidade vindo da alocação em LFTs curtas no início do mês e pela escolha de vértices longos durante o mês. Nos últimos 12 meses, o fundo entrega a performance de 101,4% do CDI.
O fundo Warren FIC FIM CP (30.271.177/0001.93) é a opção de renda fixa com risco moderado e de alta liquidez, com o tempo de resgate de apenas dois dias úteis.
Contamos com uma carteira diversificada e composta preponderantemente pelas estratégias de renda fixa e crédito privado da Warren Asset. Por essa razão, é um produto prático e completo para o investimento em crédito privado.
O Warren FIC teve um resultado de +1,34% (114,6% do CDI) em agosto. A contribuição para o resultado acima do CDI decorreu, majoritariamente, da posição em fundos com exposição à crédito privado bancário, decorrentes da alocação nos fundos Warren Vênus e Warren Cash Clash.
O fundo Warren Cash Clash (42.550.188/0001-91) tem uma estratégia que busca retorno preponderantemente através de exposição tática no mercado de LFT’s e demais ativos de alta liquidez com risco soberano, com pequena parcela de exposição à crédito bancário com excelente nível de risco.
O fundo busca entregar liquidez, segurança e rentabilidade ao investidor através de uma exposição com baixo ou nenhum risco de mercado.
O fundo Warren Cash Clash entregou a performance de 106,8% do CDI no mês de agosto. O destaque de rentabilidade foram as LFTs longas que fecharam no final do mês, junto com a alocação de letras financeiras de bancos high grade na parte de crédito. No acumulado anual, a rentabilidade do fundo é de 106,6% do CDI.
O Warren Ísis FIC FIM CP (37.282.459/0001-35) é o fundo de crédito estruturado da Warren Asset. A estratégia tem como foco obter exposição a fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs e FIC FIDCs). Também investe em fundos abertos que aplicam em crédito estruturado.
O fundo Warren Ísis teve uma performance de +1,19% em agosto. O resultado aquém vem especificamente de crédito consignado, que não teve uma performance boa neste mês.
A despeito disso, o fundo conseguiu entregar um retorno adicional frente ao CDI, mostrando a solidez da performance de longo prazo.
O Warren Artemis (41.858.415/0001-88) é o nosso fundo de previdência em renda fixa. O fundo se expõe preponderantemente a crédito bancário, tendo também posição em debêntures, cotas sênior de FIDCs e títulos públicos. O fundo busca superar o CDI no médio/longo prazo, sem deixar de perseguir retorno real acima da inflação.
O fundo Warren Artemis teve um retorno positivo de 132,1% do CDI, o equivalente à CDI +4,17% a.a. para os seus cotistas, o qual veio do crédito bancário, LFTs longas e crédito estruturado.
No comparativo, o fundo acumula 125,6% do CDI nos últimos 12 meses e segue sendo destaque entre seus pares.
Este foi o fundo da Warren que mais se destacou em agosto.
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O Warren Vênus (36.854.581/0001.76) é o fundo de crédito privado da Warren Asset com foco em crédito bancário.
A estratégia tem foco em crédito bancário, sendo direcionada para investidores que possam abrir mão de liquidez em troca de um retorno maior no médio prazo.
Ao investir no Vênus, o cotista está exposto aos mais variados instrumentos de crédito bancário disponíveis na indústria, bem como, em crédito estruturado para uma menor parcela da carteira.
O fundo Warren Vênus teve rentabilidade de 134,1% do CDI em agosto, equivalente à CDI +4,43% a.a. O fechamento do spread de crédito, especialmente nas letras financeiras, foi o destaque positivo para a rentabilidade do mês. Adicionalmente, a posição em prefixado trouxe retorno positivo.
O Warren IPCA Curto (37.557.820/0001-99) é um fundo de renda fixa simples que investe no mínimo 95% de seu patrimônio em títulos do governo federal indexados à inflação (Tesouro IPCA).
Alocar uma parcela da carteira atrelada a ativos inflacionários pode garantir ao investidor uma rentabilidade real sobre o investimento realizado, o que permite que receba efetivamente mais quando leva em consideração o aumento dos preços.
O fundo Warren IPCA teve um resultado de -0,01% em agosto, em linha com o seu benchmark (IMA-B 5) que ficou no zero a zero. Tivemos um mês de IPCA negativo e também de uma expectativa de inflação negativa e isso fez com que o resultado fosse próximo de zero. Além disso, tivemos a abertura da parte curta da curva de NTN-Bs.
O Warren Omaha (32.704.998/0001-00) foi construído para possibilitar um alto grau de diversificação ao investidor. O fundo mira reduzir o risco específico de cada mercado por meio de sua diversificação de estratégias, permitindo que o investidor sobreviva nos mais variados cenários.
O fundo Warren Omaha teve retorno de 0,31% em Agosto. A alocação em fundo quantitativos gerou um resultado positivo. Entretanto, o retorno do fundo foi impactado pela performance negativa da pequena exposição a criptoativos.
O Warren Brasil FIA (29.577.652/0001-75) possui como estratégia capturar o prêmio de risco de ações, seguindo o principal índice do país, o Ibovespa.
O fundo adota uma estratégia indexada na bolsa brasileira, com um pequeno adicional sistemático, que busca suavizar movimentos de mercado.
O fundo Warren BR ganhou 6,77% em agosto, 0,61% acima do seu benchmark, o Ibovespa.
O índice brasileiro teve forte resultado puxado pelas ações de commodities e tecnologia, em um ambiente onde as principais empresas do país seguem com descontos em relação aos seus múltiplos históricos.
O Warren USA (29.577.706/0001-00) é o nosso fundo de ações que leva o investidor para o mercado americano, no índice S&P 500, referente às 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
O Warren USA teve o resultado de -3,46% no mês de agosto, enquanto seu benchmark, o S&P 500, caiu -4,2% no período. A queda decorreu das preocupações com forças inflacionárias na economia americana, com dados de emprego fortes e índice da atividade econômica negativo.
O fundo Warren Green (35.030.809/0001-40) investe em ativos alinhados a boas práticas sociais, ambientais e de governança, sem deixar de lado a rentabilidade.
Com estratégia de fatores, o Green utiliza os fatores Valor e Momentum nos mercados brasileiro, americano e europeu.
No mês de agosto, o Warren Green ganhou 3,79%, 8,12% acima do seu benchmark, o MSCI World. Os destaques positivos foram Minerva Foods (BEEF3), Banco do Brasil (BBAS3) e Cemig (CMIG4).
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O Warren Equals (36.401.557/0001-81) é o nosso fundo que investe em empresas com políticas de equidade de gênero, baseado na vasta literatura sobre os aspectos ESG, que demonstra como estas decisões afetam positivamente as empresas.
O fundo utiliza o fator Qualidade em sua estratégia, assim selecionando ativos com excelentes indicadores financeiros, como margem de lucro e baixa alavancagem financeira.
O Warren Equals caiu 3,15% em agosto. Enquanto nossas posições em Braskem (BRKM5) e no setor de telecomunicações (VIVT3 e TIMS3) foram detratoras de resultado, a EDP Brasil (ENBR3) foi destaque positivo, que viu o apetite por seus papéis aumentar após embolsar R$ 1,2 bilhão com venda de uma usina hidrelétrica.
O fundo ganhou 29,75% desde seu início, 10,98% acima de seu índice de referência, o Ibovespa.
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O Warren Dólar (42.149.158/0001-78) é um fundo cambial que investe 100% de seu patrimônio em contratos futuros de dólar. O objetivo do fundo é entregar a variação do dólar em relação ao real, acrescido da remuneração dos títulos públicos alocados como margem de garantia.
O Warren Dólar teve a performance de 0,77% no mês, 0,61% acima de seu benchmark. Enquanto a divisa americana segue se fortalecendo contra as principais moedas internacionais, devido aos fluxos em busca de maior segurança e taxas nominais positivas, nosso Real teve um mês ainda mais forte, em linha com resultados fiscais melhores do que esperado e expectativa de entrada de capital estrangeiro após outubro.
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O objetivo do fundo Warren Cripto (43.945.482/0001-65) é buscar retornos superiores ao Bitcoin, com menor volatilidade, por meio de uma gestão ativa de criptoativos com controle de risco.
A alocação será em estratégias de arbitragem estatística utilizando combinações de ativos negociados no mercado de bolsa e futuros.
No mês de agosto o fundo Warren Cripto caiu 5,04%, enquanto o Bitcoin perdeu mais de 15%.
A correção da principal criptomoeda se deu por uma monetização dos fortes ganhos de julho, aliada à redução do apetite por risco no mercado internacional.
Seguimos com Ethereum como nossa maior posição, em expectativa ao “The Merge”, atualização que atualiza a atual Prova-de-Trabalho para Prova-de-Participação, visando maior velocidade e escalabilidade.
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Este post possui natureza informativa, não devendo ser entendido como recomendação de qualquer investimento ou sugestão de alocação por parte dos destinatários. Os ativos financeiros e/ou as carteiras de investimentos discutidas neste material podem não ser adequadas para todos os investidores, tendo em vista que os objetivos de investimento, situação financeira e necessidades de cada investidor podem variar. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Leia o prospecto, o formulário de informações complementares, a lâmina de informações essenciais e o regulamento antes de investir.
